quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O eterno mistério do mesmo

Continua o ciclo, tudo igual e diferente, o paradoxo da lua cheia, ciclo eterno de ontem e amanhã, comum e rara, como costumam ser as coisas que nos surpreendem. Comum na ocorrência, rara na forma, pois sempre é única, mesmo sendo igual.

Luas cheias são como amores, podem até ser previsíveis, mas são incontroláveis, fáceis de explicar e difíceis de entender, só são e sem razão, pois suas razões e essência não precisam de explicações, só existem.

Tudo o que é realmente importante cabe num pensamento rápido, num olhar, num momento, o restante é lembrança repetida, na espera do próximo momento, na próxima lua cheia, no próximo olhar.




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