Não definem, prometem.
São recortes de vontades contra o papel da cor real, são definitivas por serem imprecisas, são preto no branco, o cinza as mata, não se misturam, se impõem, não são nada mais que promessas que nunca serão cumpridas, são só provas e amostras do que poderia ser.
Silhuetas não são vistas em toda a natureza do que as gera, são adivinhadas, imaginadas, sonhadas e finalmente esquecidas quando decifradas na excessiva luz da realidade que lhe rouba o contorno e a razão de ser.

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