Tem coisas, vezes e tempos, em que é preciso fazer alguma coisa. É preciso, é necessário, terá que ser, quando a dúvida ultrapassa o porquê, supera o como, absorve a consequência, calcula o risco e assume o quando.
Somos mutáveis, as convicções não podem ser prisões, são guias, são balizas, estabelecem por aonde ir, mas a altura das raias deve só determinar o caminho dos nossos pés em seus passos cegos, sua altura tem que ser baixa o suficiente para que os olhos percebam as alternativas.
Decisões devem ser conscientes e substantivas, mas temperadas pelo doce, picante ou amargo sabor da emoção, que adjetiva a consciência segura e torna o inconsciente e o emotivo, no inevitável jogar-se no desconhecido.
É, somos mutáveis e imprevisíveis, nosso encanto, nossa sina, nossa condição e nossa pena.
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