Disse Cervantes: “Contra o calar não há castigo nem resposta.”
Curioso, verdadeiro, mas triste. Triste porque evidencia a omissão. Sem perguntas, sem questionamentos, sem castigos, não existem respostas, não existem mudanças, não existe risco e nem recompensa.
A vida e suas coisas, como se diz, não é justa e nem se pretende ser, e tampouco alguém assim prometeu, alguém que pudesse sustentar com propriedade esta afirmação, ou garanti-la.
Ontem postei uma frase sobre um “Mundo Perfeito”. Pois bem, acredito que no avanço ou recuo de nossas fronteiras reside o delicado e precário equilíbrio entre sanidade e insanidade, pois não são atitudes conscientes, nem fruto de percepção própria, são reflexos de comportamento, são circunstancias de espelho côncavo.
Na opção entre o risco do castigo e a falta de resposta, aceito o castigo.

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