Continua aquela bobagem do “prometo trabalhar por Foz”, “eu sou honesto”, "meu objetivo é a comunidade”, e outras frases feitas de teor mais primário ainda, coisas como “vou lutar por isto ou aquilo”. Todos vazios, vagos, se não conhecesse alguns deles, seria tentado a afirmar que a falta de enunciados claros era proposital, para esquivar-se de cumprir promessas caso eleito, mas não, é discurso vazio mesmo, é desconhecimento de quem se candidata e de quem vota sobre as reais funções de um vereador e de seus limites de atuação.
Além dos slogans vazios, dos jingles irritantes, apostam nas fotografias retocadas com sorrisos cheios de dentes, como forma de sensibilizar o eleitor. E deve funcionar, afinal exemplos não faltam de quem chegou lá, em algum tempo, e valendo-se destes mesmos recursos. Nesta verdadeira quermesse que se torna o período eleitoral, fica difícil ser notado àquele que tem propostas reais, pensadas e factíveis. Gritar o fácil, o óbvio parece ser mais usual. Ora, se esta fórmula ainda é usada e muito usada, estamos diante de uma tentativa de hipnose coletiva ou é isto que sensibiliza o eleitor?
Fica a pergunta triste e amarga, será que aquele que tem trabalho realizado, que tem propostas factíveis e razoáveis, que sabe o que pode ou não ser feito, tem que mudar de estratégia e passar a berrar obviedades vazias para ganhar votos?
Um comentário:
Olha, se boa proposta ajudasse a ganhar eleição, vou pensar seriamente para o próximo pleito. Não consigo vender tantas asneiras como estão vendendo e muita gente acreditando!
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