terça-feira, 31 de julho de 2012

O Dia Mundial do Orgasmo!!!!!!

Meus amigos, não sei se rio ou choro, pois acabo de saber que hoje é o Dia Mundial do Orgasmo, “evento” criado na Inglaterra, terra onde segundo pesquisas o orgasmo feminino é tão raro quanto um dia de sol. Uma rede de sex shops teria tido a "brilhante” ideia...

Fico pensando como deveria cumprimentar as amigas neste dia, quem sabe alguma coisa como; Um feliz orgasmo pra você! Sei não, posso ser e seria mal interpretado. É inacreditável a criatividade do ser humano para a asneira e o inútil. O que mais inventar para vender? O Dia do Corrupto, oferecendo cuecas com estampas de dólar? Ou quem sabe o Dia do Mané, com a nossa foto ao lado de uma urna, quem sabe? Poderíamos mandar uns para outros, via net, nossas fotos antes e depois das eleições...

Mas voltando ao orgasmo, ops, ao Dia do Orgasmo. O mais fascinante é que virou matéria nos programas vespertinos de TV, e com certeza com as inevitáveis entrevistas com especialistas ensinando como atingir o orgasmo inesquecível e outras preciosidades do gênero.

Ainda bem que não inventaram o Dia da Prisão de Ventre, ou será que já? Bom, nem quero imaginar o que poderíamos desejar a alguém mais formal neste dia...

Como escreveu o grande L.F. Veríssimo; “prá asneira e conseguir financiamento no Banco do Brasil, sempre se dá um jeito”!

Onde está cordinha seu motorista, socorro, quero descer!!!!



Debate político?

Nesta bela e abençoada Terra de Santa Cruz, o debate político mais importante tem sido este...




A quem interessa esta confusão?

O mundo do facebook, assim como na vida real, ou será que não há diferença? Bom, talvez haja alguma, o face é mais colorido, vamos dizer assim. Mas não é este ponto em que queria chegar, minha intenção é ressaltar a pertinência de um post que vem ganhando compartilhamentos a cada dia, sobre o papel do vereador.

Muitos dos candidatos que reclamam da confusão gerada na cabeça do eleitor sobre a real função de um vereador, são os que mais contribuem para esta confusão, ao fazerem promessas pertinentes ao executivo, como se candidatos a prefeito fossem. Parece que na falta de argumentos mais sólidos que os qualifiquem como bons candidatos a vereador invadem a seara alheia e contribuem para a desconfiança já bem acentuada do eleitor. 

Veja abaixo um exemplo do post a que me refiro:



 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

20.000 !!!

 Nada mais posso dizer que senão MUITO OBRIGADO MESMO!

Graças a vocês, em dois meses e meio, chegamos aos 20.000 acessos!



Onde dói mais?

Nestes períodos eleitorais me vem sempre à cabeça uma pergunta, o que dói mais, a dor física, o desconforto, ou a paulada na expectativa, na esperança? 

Explico, ou tento ao menos. Quando chove muito, e falo de qualquer lugar, não só de Foz, sempre aparecem as inevitáveis matérias na televisão sobre os prejuízos das chuvas. E sempre também, com pessoas de renda mais baixa, menos favorecidas, mas carentes e mais punidas sempre, pois coincidentemente, na maioria das vezes, residem em locais sujeitos a alagamentos...

Então fica a pergunta, o que é pior, a água suja e o esgoto transbordando, quando tem esgoto, ou a morte da expectativa gerada pelas obras apresentadas pelos gestores sorridentes tempos atrás?

O que é pior, a água invadindo as casas, estragando eletrodomésticos comprados à prestação e com muitas parcelas a pagar, os gêneros alimentícios boiando na água suja, ou o fim da esperança alimentada e celebrada quando o sonho da casa própria se tornou realidade?  

Qual é a medida da dor, onde dói mais e por mais tempo, no corpo ou na alma?



Formigas de laboratório

Penso não me incluir entre aqueles que enxergam conspirações por todo o lado, daqueles que procuram conspiradores embaixo da cama, se bem que de vez em quando escuto uns barulhos estranhos..., brincadeiras a parte, às vezes tenho a impressão de que participamos de um jogo de cartas marcadas, com vencedores e vencidos já determinados e observados pelo olhar divertido e meio sarcástico do dono da banca.

Explico, ou complico mais, sei lá, mas penso em uma coisa como uma cultura de formigas em laboratório, onde somos postos para cumprir tarefas rotineiras e termos nossa atividade monitorada e relatada em formulários de acompanhamento para fins de pesquisas.

Uma espécie de universo dentro de um universo, o que explicaria a previsibilidade de algumas atitudes nossas, a similaridade de causas e consequências, e os lampejos de “já vi este filme”, também conhecido pelos mais elitizados como o famoso “dejá vu”, que seriam breves espiadas no roteiro. 

Bom, se isto é verdade ou não, não sei, mas daria tudo para ter uns dois minutos com o autor deste roteiro danado. Ah, melhor eu parar, tem alguma coisa estranha e verde embaixo da minha cadeira, deve ter fugido do outro laboratório...


 

Olimpíadas 2012 - Esporte?

É impressionante a força da Globo. Você sabia que as Olimpíadas 2012 já começaram? Pois é, já, no entanto, parece mais as Olimpíadas de Inverno, aquelas com esportes na neve e lugares distantes, até exóticos para a maioria de nós. 

A transmissão é exclusividade de outra emissora, a Record, logo a cobertura da poderosa é episódica, quase que só quando o Brasil ganha alguma medalha, fato que convenhamos não é nada comum, em que pese os esforços de nossos bravos e desassistidos atletas. Fora o futebol é claro, ou melhor, o Neymar.  

Mas não posso criticar a Globo por não mostrar mais, ela não pode e muito menos a Record, que afinal comprou os direitos de transmissão. O que me espanta, e vejo que é encarado com naturalidade, logo o estranho sou eu, é que organizações como Comitê Olímpico ou FIFA, negociem e estabeleçam regras em eventos públicos, ou seja, produzam e vendam noticia.

Alguns vão falar e falam, em espetáculo, logo a venda de um espetáculo é razoável e justa, mas e o esporte onde fica? Como exigir verbas do governo para alimentar um espetáculo particular? O que tem ainda do espirito esportivo nestes jogos? O nome, o marketing em torno do nome? Como confiar na lisura dos resultados se são todos atores? Afinal, o argumento é este, o de um espetáculo, não é? 

Aiás, o que impediria aqueles que organizam um espetáculo, vendem ingressos, pagam atores, negociam direitos e etc., de também assinarem o roteiro, com seu inicio, meio e fim...?

Esporte?




Humm, este logo não parece meio obsceno..? rsrsrsrs

domingo, 29 de julho de 2012

Programas de governo...

No meu parco e confuso entender, programas de governo são meras abstrações hoje em dia, os redatores e responsáveis os elaboram com os olhos em num horizonte imediato, até as urnas. Podem falar o que quiserem, mas as medidas de impacto são as privilegiadas e não as de médio e longo alcance. Estas podem até constar dos programas e constam, mas mais pode dever de oficio do que por convicção programática.

Salvo uma ou outra ação mais impactante elas nem diferem muito entre um candidato e outro, e nem poderiam, pois as aspirações são mais que notórias, já que na sua maioria são eternas e nunca satisfeitas. O Rei está nu e não é de hoje, e todos sabem, todos veem e não se importam mais, o preço da indiferença é este que temos pagado ano após ano, eleição após eleição, vendo o mesmo filme ruim e cochilando entre uma parte e outra, mas nunca trocando de canal, com medo, e justificado até, que a programação do outro canal seja até pior.

O resto, na maioria das vezes, os debates acalorados, a militância exacerbada só escondem o interesse pessoal de muitos e uma pausa no tédio existencial para outros, nada além disto, nada melhor e nem pior que isto, só isto, o pior é a consequência cuja expectativa é sempre varrida para baixo do tapete da nossa indiferença suicida.




É este mesmo?

Este é o seu programa de governo????



Tá difícil...

Tá duro de aguentar mesmo...



sábado, 28 de julho de 2012

Eu tenho um cachorro...

Eu tenho um cachorro. Aliás, começa por aí, tenho um cachorro? Como afirmar esta posse? Então tá, vamos começar de novo, eu tenho um amigo que por acaso é um cachorro.  

Sempre achei meio piegas e até forçado filmes e depoimentos de pessoas, até de pessoas públicas e de destaque sobre o seu amor ao seu animal de estimação. Pois é, o peixe morre pela boca, pois nunca achei que pudesse ter este tipo de sentimento por um deles. Um deles não, pelo meu, pelo Kaiser.

É, eu tenho um cachorro, eu tenho um amigo, ou um tipo de filho, sei lá, não quero classificá-lo em nenhuma categoria, ele não precisa disto, não liga pra isto, ele é o que é, não o que poderia ser, não sei o que ele gostaria de ser, talvez só isto, ou tudo isto.

É eu tenho um cachorro, ou ele me tem? Ele é chato, grande, bravo com os outros e teima em deitar em cima dos meus sapatos quando eu os tiro, baba minha mão e me suja a roupa quando chego em casa, exige carinho e atenção, suas demonstrações de afeto são grandes como ele, são puras como ele, são sinceras e incondicionais como o que nos une, nada é tão verdadeiro como aquela explosão de quase 50 kg de pelos , efusão e amor, correndo pela entrada da casa a se atirando, como se fosse um poodle, em cima da gente. 

Eu e meu cachorro ou seria ele e eu?

É, eu tenho um amigo, que por acaso é um cachorro.




Gritaria, narcicismo e voto...

Todo o político é um narcisista, tem que ser um, você nem tem como se candidatar sem ter esta característica. Você, assim como eu, humilde e indefeso eleitor, já se imaginou olhando no fundo dos olhos de alguém que você nunca viu na vida e sem ficar vermelho e sem baixar o olhar, dizer: - Cara! Eu sou o melhor, vote em mim para ser você, você até pode procurar, mas ninguém será melhor que eu!

Já imaginou? Pois é, e depois ter que tirar todas as fotos possíveis e imaginarias, com todo mundo, em todas as poses e em todo lugar e a qualquer pretexto, ainda olhar-se no espelho e repetir sem parar e com convicção: Eu vou ganhar, eu vou ganhar!

E mais tarde na TV, listar uma dúzia, quando dá tempo, de áreas em que você é a solução para todos os problemas, e que a vida depois de você será outra e que tudo vai mudar porque você é o cara!

Amigos é preciso de uma dose cavalar de autoestima, de desinibição e de cara-de-pau, sim, porque politico que não exibir estas “virtudes” está fadado a desaparecer na vala comum que sepulta centenas de sonhadores a cada 4 anos. 

Eu tenho amigos, e amigos queridos que são políticos e que não são caras-de-pau e que até precisam ensaiar e engolir em seco antes deste tipo de abordagem, mas o fazem e tem que fazer, porque obras, realizações, trabalho, só parecem valer se você grita que fez e repete exaustivamente o que fez e vai fazer. 

O que vale é a repetição e a gritaria, como se a população fosse tomada de uma espécie de surdez coletiva nas épocas eleitorais...


 

Seios fartos e generosos...


Para animar o sábado, ou desanimar, você escolhe, mais uma da interminável série: “Mudar tudo, para que nada mude” e “Nada se cria, tudo se copia”, tem mais esta do inefável, irreprimível e sarcástico jornalista e empresário Assis Chateaubriand, extraída do magnífico livro de Fernando Morais, “Chatô – O Rei do Brasil.

Estava Chateaubriand na Europa pós Primeira Guerra Mundial, no inicio da década de 1920, a serviço do jornal Correio da Manhã, fazendo entrevistas com personalidades da Alemanha, quando ao entrevistar o teórico marxista Karl Kautsky, controverso herdeiro de Friedrich Engels, quando este ao indagar ao brasileiro sobre o perfil ideológico do Parlamento brasileiro, recebeu deste a seguinte, desconcertante e verdadeira observação e resposta:

“– Dr. Kautsky, o Poder legislativo no meu país é quase sempre um seio de Abrahão, largo, generoso, onde todos os deputados só aspiram a um objetivo: a bem-querença do Poder Executivo.”

Pois é, quase cem anos depois, e nada mudou, alguns slogans aqui e ali, uma ou outra rês desgarrada, teimando em ir contra o rebanho, mas no geral, só mudaram as siglas, a localização e a decoração dos gabinetes, no resto continua tudo igual como antes no quartel de Abrantes...




 Eita...

Perfeito o comercial da TIM


Assistindo o comercial institucional da TIM, onde ela apresenta o seu presidente do Conselho de Administração, fiquei aparvalhado com a péssima edição, o dito cidadão fala entrecortado, num desempenho digno de candidato novo em programa eleitoral na TV. Aliás, fala, fala e não diz nada, também como um candidato. 

Mas depois, me senti injusto, terrivelmente injusto e preconceituoso, quase me chicoteei de remorso, pois na verdade, nada havia de errado com o executivo e nem com a agência que criou o institucional, é que era da TIM, então, para ter credibilidade precisava evocar alguma lembrança subliminar...

Então, fez-se a luz! O que seria melhor para lembrar-se da TIM do que fala entrecortada, queda de sinal e sensação que editaram a facão a fala e seu interlocutor? Sabe aquelas conversas que podem gerar tragédias pela falta de uma palavra, e pela inexistência da entonação sutil, substituída pelo grito angustiado para se ouvir? Pois é, você quer algo mais TIM que isto? 

É, perfeito o comercial, é a cara da TIM...


 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Coloristas carregando nas cores...

Relendo Chatô – O Rei do Brasil, de Fernando Morais, pela enésima vez, achei, ou melhor, redescobri este trecho do livro, onde o jornalista e megaempresário de comunicação, Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, ao recusar uma indicação para a Academia Brasileira de Letras, diz o seguinte:

“Nós jornalistas, não passamos de índoles descritivas. Somos no máximo coloristas dos fatos, se quiserem, mas nunca, jamais, criaturas de imagens e de ideias.”

Então, de Chateaubriand para cá, o que mudou? A intensidade das cores usadas pelos coloristas? Imagens foram incorporadas por força dos engajamentos políticos e ideias compradas nos fartos balcões de liquidação ideológica e comercial.

Não pretendo, não posso e nem quero emitir juízo de valor sobre a atuação de profissionais da área jornalística que se valem do informar para tentar convencer, cada um com sua consciência e com seu cada qual, o leitor que julgue e separe, se puder e se assim quiser, o que é noticia, reporte dos fatos e o que é opinião isenta ou não.

No mais, segue o barco das ilusões singrando por áreas sempre piscosas...


 

Oba!! Pauta, Pauta, Pauta...


Vejam só amigos como são as coisas nesta época largada ao acaso. Seria cômico se não fosse trágico. Assistindo a um desses telejornais da manhã, destes que começam bem cedo só pra dar tempo de estragar o dia da gente, me deparo com uma noticia sobre um incêndio em lugar qualquer com prejuízos e etc., o que se espera de algo assim.

Pois bem, a nota da noticia foi a forma como foi dada. A mocinha, bem arrumadinha e com ar de quem vai a uma festa, como parece ser o padrão delas, deu a noticia com os olhos brilhando, quase faiscando, a boca levemente contraída num ricto de prazer cúpido. Seu cerebrozinho parecia gritar insano; Oba!!! Pauta, Pauta, Pauta! 

A notícia hoje, e principalmente este tipo de notícia, é uma mercadoria que tem sempre demanda. Imagino as pessoas em casa, entre um gole de café e uma mordida no pão, sofregamente sorvendo a desgraça alheia, com o interesse típico do destinado ao descartável, àquilo que deve ser consumido rapidamente e depois regurgitado nas conversas da roda de cafezinho no trabalho ou o quebra-gelo de conversa em fila.

Nada contra e nem nada a favor, muito pelo contrário e vice-versa, só uma observação meio amarga numa manhã de sexta-feira, inicio de um final de semana que pretendo que seja bem doce...


 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Cúmplice

De só se faz cúmplice, de um se faz dois, de nada se faz tudo, de nuvem se faz chuva, de sonho se faz real. 

Às coisas se dá nomes, ao sentir se dá tradução, ao pensar se dá corpo, aos corpos se fazem juntos, de juntos se faz o prazer, do prazer se faz o hábito, do hábito o vício, do vício a entrega, da entrega o amor.

De uma ausência de ninguém, o desejo que arde, a presença que absorve, do verso o anverso que pede, que se de à sede o que saciar, de um só, um cúmplice nesta trama antiga como o mundo, que fez o mundo e que se torna o mundo.






É agora, no sábado!!

Olá amigos, é depois de amanhã, no sábado, lá no Iguassu Boulevard!

Sessões ás 20:00 e 21:30 horas, todos lá, vamos rir que faz bem pra alma!

Espero vocês lá, um abração!

Não renuncie ao seu!

Existem pessoas, profissionais, que no exercício de sua atividade, se tornam maiores que a própria e fazem com que esta cresça. Não os considero especiais e nem excepcionais por serem assim, apenas os saúdo. Saúdo porque desta forma é que as coisas evoluem, que as funções são redefinidas, os avanços acontecem.

A recíproca é tristemente verdadeira, alguns, com atuação equivocada, ou por falta de preparo, ou até mal-intencionados, diminuem o que fazem e arrastam muita gente nesta percepção. 

Na política isto é comum. Os dois exemplos, tanto o positivo quanto o negativo se podem observar com clareza. Infelizmente, mais do segundo caso. Mas aqueles que engrandecem o cargo para o qual foram eleitos, que transcendem seus limites esperados, são os que dão a nova dimensão de nossas expectativas.

Deputados que com leis, fiscalização e pronunciamentos fazem com que o Parlamento não sofra tanto em sua imagem, denegrida por aqueles que fraudam o seu voto, com os estelionatários deste voto. Vereadores que atuam além dos limites comezinhos das mazelas de uma comunidade e vão mais além, e levam com eles a sua cidade e trazem com isto ganhos de imagem para ela.

Por isso, não querer falar ou discutir politica é fechar os olhos para seus direitos, e abdicar de sua vontade, é renunciar à sua cidadania. É achar ser possível viver como um eremita dentro de grupo, é um paradoxo social, é a receita ideal para fazer germinar e florescer o desmando e arbítrio e desistir de seu papel na sociedade. 

Brigue se for preciso, reclame, esbraveje, se frustre, se engane, se incomode, mas não desista, vote e vote consciente, e se errar, e acontece muitas vezes, ao menos não será por omissão, a mais cômoda, preguiçosa e nefasta forma de conivência com a corrupção.



Você tem orgulho de seu voto?

Pois é caros amigos, orgulhar-se, envaidecer-se, são sentimentos de fácil definição e muito subjetivos às vezes. Então você tem orgulho de seu voto, orgulho de ser um eleitor? Difícil de responder, assim, de forma isolada, mas se a formulação mudar para algo como; você tem orgulho de seu voto em fulano ou beltrano? É, já muda e muito a questão. Está relacionado a erros e acertos, a expectativas, a sentimento de utilidade.

Pois o voto consciente é isto, é aquele voto do reconhecimento entusiasmado ou não, não quero entrar no mérito emocional, ou se o candidato é gente boa, se te tratou bem ou mal, se foi simpático, etc., falo do resultado de seu voto. 

Era o que você esperava? Foi útil o voto, correspondeu à sua expectativa, honrou a sua escolha? Você se sentiu representado, no caso de candidatos a reeleição, não digo se tudo o que você queria para a cidade foi feito, mas sim, se foi feito o melhor possível, e você mesmo reconhece que era o que você faria? 

Foi assim? Que bom! Penso que é assim que deve ser, o orgulho de ter voto e orgulho em quem votou e o orgulho de dizer em quem vai votar. Creio que na essência é mais do que bons resultados obtidos, é o sentimento e a esperança consciente de acerto e de bom uso de sua procuração.



Você tem orgulho de sua cidade?

Não é incomum a gente usar a palavra orgulho como símbolo de satisfação ou regozijo por alguma coisa ou alguém. Não falo “orgulho”, um dos pecados capitais, a soberba e etc. falo de orgulho como um reconhecimento de que algo nos faz melhores, nos faz sentir melhores, que nos envaidece.

Pois bem, você tem orgulho de sua cidade? Ela te envaidece, em que medida? Veja bem, não falo em gostar, não falo em carinho ou identificação com seu chão, falo em orgulho mesmo, aqueles de encher o peito e dizer forte que é daqui, de sempre dar jeito de encaixar em alguma conversa quando em viagem, que é de Foz?

Cidades também tem seu DNA, também tem suas características, pertençam elas ao imaginário, sejam concretas ou não, mas elas identificam uma cidade, mesmo em um exame rápido e superficial. Estas peculiaridades são maiores que os motivos que as geraram, elas partiram de pequenos particulares e evoluíram para um geral coletivo, onde a origem destes mitos nem pode mais ser identificada corretamente. 

Assim como, “aqui em Foz é assim”, ou “nós gostamos disto ou daquilo”, ou seja, este coletivo, este plural maior que a definição do singular que o gerou, numa espécie de sinergia cultural.

Então, você tem orgulho de sua cidade? Você tem orgulho de Foz do Iguaçu?



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um brasileiro

"A Democracia não é coisa feita.
Ela é sempre uma coisa que se está fazendo.
Daí porque ela é um processo em ascensão.
É a experiência de cada dia que dita o melhor caminho para ela ir atendendo às necessidades coletivas.
O que há de belo nela é isto.
É que ela tem condições de crescer, segundo a boa prática que fizermos dela."


Teotônio Vilela



Verde?

Já de algum tempo é moda falar de meio-ambiente, verde, etc.. Ótimo, afinal somos parte deste meio ambiente, não é uma definição divisível entre natureza e homem. Mas, e esta é uma leitura muito particular minha, ainda acho que estamos engatinhando.

Não falo dos discursos, dos propósitos politicamente corretos, nada disto, isto até já cansou. Desde a militância xiita até o proselitismo político-partidário, tudo já foi dito, gritado e vociferado, mas pouco de resultado se viu até agora.

Indo na contramão de muitos, não vejo esta questão como politica, no sentido partidário, vejo de uma forma mais ampla, nada contra os partidos que tem o tema como bandeira, mas esperava que fosse uma bandeira de todos.

Ingênuo, sim, hoje sim, desde a época em que vi o Rio Guaíba, hoje Lago, onde às margens me criei, ser destruído pela ganância de algumas empresas e pelo descaso criminoso e cúmplice dos responsáveis pela sua integridade, que penso neste tema. Naquela época falar de ecologia era coisa de excêntricos ou hippies, etc., não era visto como assunto sério, e hoje, sérias são as consequências deste pensamento equivocado.

Mas não aprendemos quase nada, os avanços foram determinados por leis e punições, não por conscientização, creio que continuamos da idade da pedra nesta área, e a perspectiva é de que esta afirmação faça um triste sentido logo, pois desta maneira só teremos pedra mesmo no futuro.



 

Dia do Escritor

Pois é amigos, hoje é o dia do Escritor, você sabia disto? É, nem eu, aliás, nem dou muita importância a estas datas, mas como estava sem assunto e li em algum lugar isto, resolvi gastar o meu e o seu tempo falando um pouco sobre esta profissão maravilhosa.

Bom, em primeiro lugar, nem tenho a veleidade de mesmo remotamente me considerar um escritor, sou um só "conversador amador” que abusa das letras para falar do que lhe vem à cabeça.

Mas admiro o oficio, admiro que tem a capacidade de contar uma história capaz de emocionar, de causar medo, de atiçar a curiosidade, de ensinar, de emocionar, de fazer chorar, de divertir, de fazer viajar nela, de levar um leitor para o seu mundo, o mundo que criou e onde faz as funções de guia nesta viagem que só um livro é capaz de proporcionar.

Sou sim e com orgulho, um leitor. Leio o que cai a mão, de bom e ruim já li de tudo um pouco, creio dever à leitura tudo do que sei e aprendi e se não foi muito, a culpa é minha, pois tudo estava e está lá, nos livros.

Portanto, feliz Dia do Escritor, este guia de viagens incríveis da alma e da mente.


 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Simples e complicado assim!

Caros amigos tenho sido irritantemente chato, e sei disto, em falar na importância do voto consciente. Peço a compreensão de vocês, de sua paciência que sei ser grande, pois vou continuar falando nisto.

Vejam vocês, tenho acompanhado alguns jingles de campanha de candidatos a vereador. Na maioria dos que escutei, sempre tem o inevitável; “vou trabalhar por Foz”, ora, é claro, fora isto só me vem à mente duas outras hipóteses, ou vai trabalhar por Santa Terezinha ou não vai trabalhar, se eleito for vai passar o mandato dormindo, deve ser isto.

Como votar consciente em que só diz isto, e não falo de um só, falo de um lugar comum, infelizmente repetido a cada eleição. Nada contra quem o usa, penso que até devam ser ótimos candidatos, mas então, por que não dizer em que vai trabalhar por Foz? Nos ajudem caros candidatos, digam a que vieram.

Já chega a majoritária, que até agora é só na base da turma do “quero mudanças já” versus a do “deixa como está que tá ótimo”, o resto é computador do Sindilojas, contas reprovadas, impugnações e etc. E a cidade? E as propostas? Devem ser maravilhosas e devem estar escondidas a sete chaves, pois não ouvi nada ainda.

É, votar consciente é votar em uma proposta e avaliar se quem está propondo tem condições de cumprir e credibilidade de que vá cumprir, simples e complicado assim.



O que é ser forte?

O que é ser forte?
Não ter medo, ou ter muito e mesmo assim ter que enfrentar? 

O que é ser forte?
Não desanimar nunca ou desanimar até o ponto do desespero, respirar fundo e seguir em frente pois esta é a alternativa que se apresenta? 

O que é ser forte? 
Acreditar sempre na vitória ou saber que a vida é feita mais de derrotas do que vitórias, e ainda assim continuar perseguindo teimosamente as vitórias? 

O que é ser forte?
Ter um objetivo claro e buscá-lo com coragem e determinação ou não ter, mas saber que às vezes navegar é preciso e viver não é preciso?  

Pois é, tem tantas receitas de como ser forte, tanta gente parece saber o que é preciso para ser forte, que às vezes me acho muito fraco, fraco de verdade, ou melhor, tão fraco que me sinto só humano.



segunda-feira, 23 de julho de 2012

No país dos "Victors"

O meu jovem e talentoso amigo, além de colega blogueiro, cabeça pensante, Victor Biasone Fernandez, é um legitimo representante de uma geração que pensa, que questiona, que não aceita o lugar comum, que não engole o slogan enlatado.

Passada a ressaca democrática da minha geração e da que se seguiu, veio uma geração onde o completo descompromisso, para não dizer até ojeriza às coisas da política foi a tônica geral.

Mas tem esta outra, que não viveu os anos de chumbo e nem os desatinos da orgia democrática que se seguiu á ditadura, com todos os seus excessos e bobagens, algumas até constitucionais. 

Mas esta geração já nasceu sob o signo da liberdade e só isto não é suficiente para eles e estão certos. Querem mais, querem participar do processo, não querem ser expectadores privilegiados, querem ser protagonistas de sua história, e estão certos, absolutamente certos.

E vou além, se esta é uma amostra do futuro deste país, fico mais otimista, mais esperançoso.


 

Eleições estranhas...

Eleições estranhas estas. Já passei por muitas, mas como esta, neste marasmo preocupante, é a primeira vez. Parece que todos, como naquela música do Chico Buarque estão “andando de lado e olhando pro chão”, rsrsrs

Muitos alegam que estão todos esperando o inicio da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Ok, pode ser, mas em períodos anteriores, já tínhamos muita movimentação bem antes da propaganda gratuita.

No caso das proporcionais (vereadores), a calmaria está maior ainda, e com agravante, o rádio e TV não fazem a mesma diferença que fazem na majoritária, portanto estão esperando o que? Será que este estado de coisas tem muito a ver com os grupos formados para estas eleições?

Pode ser, foi um dos arranjos mais estranhos que já vi, o que leva a uma certa dificuldade por parte do eleitor em associar corretamente o candidato da majoritária ao da proporcional, e isto quando esta confusão não é proposital, afinal não são poucos os candidatos desconfortáveis com os acordos das majoritárias.

Ah, e some-se a este quadro a falta de dinheiro geral e de disposição de quem o tem, em gastar nestas eleições. O desencanto do empresariado parece um fenômeno meio geral. Não sei, vamos aguardar e ver se estas impressões se confirmam.



Vamos encarar?

Como é? Vamos encarar mais esta semana?



 
Acho que coragem é algo que é preciso ter, mesmo quando parecer estúpido e desnecessário ter!
 
Boa semana!

domingo, 22 de julho de 2012

O culto à culpa, dor e sofrimento

Vocês já notaram como é insanamente comum o culto à culpa, dor e ao sofrimento? Como se nada fosse legítimo e justo se obtido de outra forma? É, a civilização judaico-cristã se consolidou em cima destes alicerces e através deles obteve o poder temporal que exerceu de forma arbitrária durante séculos.

Até hoje, mesmo nos exemplos menos compromissados, utilizados até em propagandas, ou mesmo no esporte, são celebradas as virtudes do esforço além do limite da dor como sendo a única maneira de gozar-se os benefícios de uma conquista. Em uma indução maniqueísta, só os que sofrem merecem atenção, não que lhes seja dada, na esmagadora maioria das vezes não é, mas é sempre anunciada como propósito justo, correto e inquestionável.

Durante séculos a chamada religião cristã celebrou o sofrimento e a dor física de Cristo, vide as “via crúcis” espalhadas pelas igrejas, que sem surpresa alguma foi originada na negra época das cruzadas, como sendo o ponto alto do cristianismo, em uma leitura cruel e manipuladora, pois, mesmo se lido como se um texto laico fosse, o novo testamento exalta a alegria, o perdão a tolerância e a redenção. Por que então a ode sistemática à dor e ao sofrimento?

Simples, pelo uso eficaz e comprovado na época, como instrumento de manipulação de corpos e mentes, pelo poder temporal dai advindo, pela forma de calar o povo diante dos brutais sofrimentos físicos e das obscenas injustiças sociais, e com isto legitimar e tornar inquestionáveis os pretensos direitos divinos de reis e príncipes, e em consequência, consolidar o papel da igreja oficial como árbitro e grande beneficiário daquele estado de coisas.

Este mercantilismo com a imagem de Cristo evoluiu de uma vida eterna prometida em troca do trabalho escravo e da obediência inquestionável, úteis conquanto os governantes fossem vitalícios, para a recompensa nesta vida terrena mesmo, diante de módicas e nem tão módicas contribuições financeiras, pois as necessidades de quem têm ou almeja o poder e a riqueza, são mais urgentes que o eram na época. 

Tristes tempos estes, onde nada mudou a não ser o “modus operandi” da manipulação ancestral que sempre infelicitou a nossa confusa espécie, se Cristo voltasse a terra hoje em dia, teria uma enorme dificuldade em entender o que chamam de cristianismo.



UNIPA sexta vitória consecutiva!

Pela 20° rodada da série ouro de futsal a Unipa jogou no ginásio Costa Cavalcanti contra o Corbélia e goleou por 6 x 2, chegando a 35 pontos e subindo para o quinto lugar na classificação.

Apesar da goleada o jogo não foi fácil para o time iguaçuense que começou perdendo, Norberto abriu o placar para o time de corbélia que iniciou a partida jogando melhor.

Após o gol a Unipa passou a pressionar e conseguiu o empate com Sidnei Ribeiro. Já no finalzinho da primeira etapa Carlão virou a partida.

Na segunda etapa mais uma vez Carlão ampliou para a Unipa fazendo 3 x 1, mas logo em seguida Norberto marcou o segundo de Corbélia encostando mais uma vez no placar.

O quarto gol do time da fronteira saiu com Negão que de fora da área bateu um canhonaço no canto superior direito do goleiro Rogério.

Pereira, artilheiro da Unipa com 10 gols, marcou o quinto, e no último segundo do jogo Henrique deu um chutão marcando o sexto gol fechando a goleada em 6 x 2.

Essa é a 10° vitória da Unipa na competição e a sexta consecutiva, o técnico Luciano Santos está invicto em frente à equipe iguaçuense.

Fonte: RADIOCULTURAFOZ.COM.BR, matéria do repórter Josué Calebe




Dom Fernando Alonso

Pois é, GP da Alemanha, Ferrari, e ele, sempre ele, Dom Fernando Alonso, o melhor piloto da atualidade!

Ah, e o Massa? Bem, por mais uma das centenas de motivos constantes de seu manual rico em justificativas, manual que herdou do Rubinho, chegou em 12º, quer dizer acho que foi, tanto faz, aliás ele e o Bruno S., sim só "S", me recuso a chamá-lo de Senna, rsrsrs, sempre lá no fim...





sábado, 21 de julho de 2012

Pedro Simon tem razão?

No programa Jogo do Poder, da CNT, o entrevistado foi o grande senador Pedro Simon, e durante a entrevista, ele foi cirúrgico ao tocar num assunto que não agrada muita gente, muitos políticos. Dizia Simon, em dado momento, que antigamente, pessoas de importância nas suas comunidades, por serviços prestados, por trabalhos reconhecidos, fossem eles profissionais liberais de sucesso em sua profissão ou empresários, sentiam-se honrados em participar da politica.

E, na sua maioria, o faziam depois de realizados profissional e financeiramente, portanto seus interesses não estariam, ao menos em tese, voltados para o ganho imediato que a politica poderia propiciar. E que hoje em dia, este mesmo perfil de cidadão, corre assustado e até incomodado à simples menção de participar de um processo eleitoral como candidato.

O que mudou? Bom, nem precisou ir mais além, ficou bem claro o que mudou. Bom, infelizmente esta avaliação do senador Simon, parece ser a de muitos, ou seja, que os bons não querem mais participar, e que salvo honrosas exceções, os que se dispõem a colocar seus nomes a disposição, não seriam as melhores opções.

Não sou tão radical nesta visão, mas reconheço nela muita verdade, os exemplos bem próximos a validam. E mais, com tanto tempo na política, o senador já viu de tudo e deve saber o que está falando. Realmente é muito ruim ouvir isto.


 

Série Pérolas do fake 3: Que cara de pau!

Vejam só meus queridos, não me considero uma pessoa excepcionalmente emotiva, mas lutei bravamente com as lágrimas que incontroláveis teimavam em rolar pelo meu rosto emocionado...

Opa! Comecei bem né? Pois é, a introdução digna de folhetim ilustrado da década de 60, é só para entrar no assunto da Fátima Bernardes.

Então, ao me deparar, ou melhor, tropeçar em uma revista feminina, leio na capa, com a foto da celebridade supracitada, uma pérola de texto. Falava em beleza real e “coragem para começar uma nova história”. Que lindo, que comovente, que lição de vida!

Seis meses de ensaios, oito mil repórteres e assistentes disto ou daquilo, e outras definições "esotéricas" que dão para as profissões hoje em dia, um caminhão cheio de dinheiro como salário e mesmo assim, com todas estas "terríveis dificuldades", ela está sendo brava e corajosa ao arriscar tudo em um novo programa de televisão...

Esta é uma lição para as mulheres, que sem marido e com filhos para sustentar, mesmo que nada tenham feito antes, batalham e vão a luta pra botar comida em casa. Do que vocês estão reclamando? Ingratas que vocês são, vocês tem a enorme oportunidade de serem parecidas com a Fátima Bernardes e se queixam da vida!!

Ora tenham a santa paciência, continuem pegando seus ônibus lotados, paguem suas continhas para não cortarem a luz e a água e se mirem nesta maravilhosa "lição de vida e de superação" que nos dá a brava estrela da poderosa!

Socorro!! Quero me mudar para Ruanda, que deve ser um país mais sério!!!!



Bom sábado amigos e obrigado pelos acessos!

Bela manhã aqui em Foz, fria, céu claro, dia de inverno para se guardar na memória. Julho no final, saldo das festas juninas, julinas e por aí vai. Um bom café com pouco leite, um pãozinho quente, saído do forno, sábado. É, não é preciso muito para sentir-se bem, nem que seja por alguns momentos.

Hoje não vou falar muito de politica, só nesta nota, o dia está bonito demais para isso, só quero registrar e agradecer os acessos à nota “Putz, cansei, enchi o saco...”. Outro recorde neste modesto blog, que já está em 16.000 acessos em dois meses e 10 dias. Credito estes acessos a uma nota em tom de desabafo e com cores politicas, a vocês que também já cansaram de conversa fiada.

Mas é importante lembrar, que meu texto se referia ao cansaço com as mesmas práticas que jamais mudam, não com a democracia e muito menos com o seu instrumento maior, o voto, pois é através dele e só dele, que poderemos mudar alguma coisa. Sem o voto, ou anulando-o, só favoreceremos o atual estado de coisas.

Concordo com vários que me escreveram. Sem dúvida muitos bons nomes não estão concorrendo, que pelas mais diversas razões desistiram, e nós perdemos com isto. Mas, por isso insisto e insistirei sempre no chamado voto consciente, no voto refletido. Existem excelentes opções que estão se candidatando, gente séria e com o firme propósito de fazer alguma coisa pela comunidade onde vivem.

Ao invés de tomar o meu desabafo como desestímulo ao voto, muito pelo contrário, ele deve ser lido, e foi assim que o escrevi, como um firme propósito de valorizar o voto, nossa única defesa contra estes que envergonham a classe politica no Brasil.

Vote consciente, pense, repense, avalie, reavalie, converse com todos, valorize sua única arma contra políticos que fazem da falta de palavra e de comprometimento uma prática corriqueira e tristemente comum. Eu não vou me eximir, e dentro dos limites da lei, estarei atento e escrevendo sempre sobre estes que fazem do desânimo e do desinteresse do eleitor as bases onde edificam seus monumentos ao desrespeito pelo nosso voto.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Putz, cansei, enchi o saco...

Pois é amigos, sabe aqueles dias em que você acorda de manhã cedo, toma contato com o dia que começa e pensa consigo mesmo: Cansei, enchi o saco! Pois é, quando você finalmente se cansa de esperar, se cansa de achar que as coisas vão mudar, se cansa de achar desculpas para as atitudes de outras pessoas de quem você não esperava certa maneira de agir e se comportar.

Então, não é cansaço da vida, nada disto, longe disto, é uma espécie de “fadiga de material”, quando o seu “esperançômetro” parece estar quebrado, porque nada muda por mais que faça para mudar, você se esforça, tenta, batalha, e nada . Você se sente cercado por muros impenetráveis e inalcançáveis, e a única saída que vem a mente é contornar, buscar outro caminho.

É preciso não confundir persistência e força de vontade com estupidez e falta de visão, são parecidos nos sintomas, mas muito diferentes nas consequências e resultados. É aquela coisa meio infantil do “amanhã” sai, “amanhã” eu resolvo, e etc., e este “amanhã”, literalmente é sempre “amanhã” mesmo.

É, o negócio é pensar que “amanhã”, a única novidade será um bolo de laranja que vou tentar fazer de novo e os treinos para o GP da Alemanha, o resto, é só mais um dia como outro qualquer, sem “amanhãs” redentores...  

Perdão meus queridos amigos pelo desabafo, mas você, meu amigo, não se sentiu assim algumas vezes?



Amigos

A todos os meus Amigos, que não são muitos os que posso chamar assim com “A” maiúsculo, mas estes poucos são tudo!

Um abração Amigo!


 

A Pesquisa

Então amigos, o que dizer do grande assunto de ontem na esfera política, o resultado da pesquisa da CBN-Radar? Bem, penso que muito pouco além dos números, afinal pesquisas são pesquisas, como se disse muitas vezes, principalmente quando não se tem muito a falar sobre o assunto, e eu me enquadro na categoria dos que encaram pesquisas, com este tempo de campanha, com certa reserva.

Mas falando sério, não vi nenhuma surpresa, já imaginava alguma coisa assim, afinal Reni Pereira já é candidato definido e declarado há algum tempo, enquanto Chico Brasileiro só foi confirmado há pouco. Já Aiex e Elvis têm a preferência que já era esperada também.

E vejam bem, não estou dizendo com isto que Reni não deva festejar o resultado da pesquisa, creio que sim, e deve, mas com as reservas que o bom senso determina, mesmo nesta época em que bom senso é mercadoria em falta nas prateleiras das declarações públicas. O que vale é o barulho, a gritaria, assim é, e pelo visto, sempre será.

Na minha maneira de ver, e cansei de deixar isto claro aqui neste espaço, o mais relevante é o voto consciente, pensando, refletido, pesado, ou seja, gostaria de ver as respostas a uma segunda pergunta, que se seguiria a de quem é o seu candidato, a de por que você votaria nele?

Ah, antes que me esqueça, para quem gosta de politica e quer saber realmente como estão as coisas na esfera da lei, sugiro uma passadinha pelo site do TSE, lá você pode acompanhar quase tudo sobre impugnações e outras coisas mais, nestes dias ele está mais acessado que o google...




quinta-feira, 19 de julho de 2012

Justiça?

Olhando um pouco de fora, viajando, dando alguns passos para trás e ajustando a perspectiva, fica impossível não observar que nestes períodos eleitorais tem uma palavra que rola fácil na boca dos candidatos: Justiça. Bonita palavra, prenhe de significados. Mas que significados? Penso que qualquer um de nós, ao ser questionado sobre sua definição, tenhamos o ímpeto inicial de dizer que sim, que sabemos o que é.

No entanto, o que exatamente significa justiça? Digo assim, sem complementos outros, tais como justiça divina, dos homens, etc., e sim, o que é justo realmente, justo para todos? Que significado nos abrangeria de forma completa, o que comtemplaria nossas necessidades desta justiça sem adjetivos?

Que o mundo não é justo, todos sabemos, que a vida não é justa, também. Mas justa em que sentido? Justa para nós? E se embutido neste conceito estiver o avanço, e com certeza estará, no que é justo para outrem? Assim como a questão da liberdade, que é muito bonito, edificante, confortante até, mas de difícil entendimento, pois que liberdade tenho, se esta é limitada pela do outro, e de outro e de mais um, num dominó maluco, onde parece que alguém arranjou as peças sem muito critério, ou usando um critério muito particular?

E vejam vocês, estamos falando da justiça neoliberal, ou da socialista, quem sabe da comunista, ou talvez de alguma outra que não enquadre nestas? E se estamos falamos de bom senso, quem estabelece a medida deste “bom”, o senso comum? O que é o “senso comum”, a vontade da maioria? E a minoria, não tem direito e nem faz parte deste senso comum? 

Perguntas sem e ou de poucas respostas, mas que se prestam como uma luva, quando afirmadas e exigidas em slogans gritados e discursos inspirados, enquanto as respostas continuam escondidas e encobertas pela estridência das reinvindicações.




Retificação "Vamos ver o que os russos acharam..."

Bom dia amigos, com relação à minha nota anterior, "Vamos ver o que os russos acharam...", devo fazer uma retificação, graças às informações da amiga e competente Dra. Glaucia Ascoli, veja o texto abaixo de sua lavra:

"O registro de candidatura é um procedimento administrativo. A ação de impugnação ao registro de candidatura é procedimento judicial! Mesmo com o deferimento do registro, a ação prossegue e ela pode ter o registro cassado. Se for depois da eleição - em sendo eleitos - cassa o registro do Reni também. E assume o segundo lugar (se nos primeiros dois anos de mandato)."

Perdão leitores!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Vamos ver o que os "russos" acharam...

Então amigos, de volta ao teclado, e desta vez para saudar a vitória do bom senso. Sem qualquer proselitismo político-partidário, acho melhor que a decisão da juíza tenha sido pela não impugnação da candidata a vice-prefeito na chapa de Reni Pereira, que tenha sido pela manutenção da candidatura.

As urnas é quem devem decidir se ela e Reni são ou não a melhor opção. E este desejo é extensivo ao Chico Brasileiro e ao Elvis Gimenes, pois assim o jogo volta para as propostas, tese em que tenho sido chato e insistente.

Que mostrem ao que vieram, que falem à população, as três candidaturas e mais a do Aiex, e que o povo decida, e não as instâncias do judiciário. É claro, que não posso, não devo e nem quero ignorar a lei, mas se esta for cumprida, se estes trâmites forem cumpridos, que venham os debates e que comece a campanha, pois já tem muito candidato angustiado com a demora.

Como já escrevi anteriormente, vejo estas eleições, como diferentes das anteriores, pela agonia na definição dos candidatos, com exceção de Reni Pereira, e pela confusão, a meu juízo, que foram estas coligações, com adversários históricos aliados e vice-versa. Vamos ver como a população vai julgar estas manobras de bastidores e estes acordos de cúpula partidária, vamos ver se combinaram direitinho com os “russos”...


 

Bom fim de semana...!

Hummm, hoje é quarta-feira, meio-dia, quase quinta, véspera de sexta, alí bem pertinho do sábado, portanto quase fim de semana, logo...


Kkkkkkkkkkkk..., não é?

Eita, que frio!!!

Meus amigos, que frio! Está um frio de rachar por estes tempos, como se o inverno quisesse deixar bem claro aos céticos, de que ele existe sim e pode ser bem severo como um patriarca do antigo testamento. O sol, no máximo ousa uma aparição tímida e respeitosa, cumprindo sua função com relutância e pouco empenho.

Mas o problema destes nossos pobres trópicos, é que não estamos preparados para o frio, e nem poderíamos, pois ele é episódico e fugaz. Vejamos as nossas residências, por exemplo, varandas, janelas amplas, e quando possível até piscinas. Claro que só a minoria, não estamos falando do Caribe das revistas de celebridades, mas nestas poucas você encontra desde tanques que mal merecem este nome, até piscinas dignas de complexas esportivos de Olimpíadas.

Mas, lareiras não, são muito poucas, e na maioria das vezes vistas mais como elementos de decoração do que em sua função precípua, a de aquecer os ambientes. Normal, assim como é normal também, como consequência direta, que o frio nos atinja com o que parece ser uma intensidade maior. Nestas baixas temperaturas, devem ter islandeses na piscina curtindo o que entendem como clima ameno.

Mas vamos levando, afinal mais uns meses e alguns dirão reclamando do calorão típico da cidade, que o inverno foi de alguns dias só e que esta nossa terra é quente demais, que devia ter ar-condicionado nas ruas e outras pérolas do gênero, mas é só esperar, o recado do calor é basicamente este, vocês não perdem por esperar...



terça-feira, 17 de julho de 2012

Corrupção, corruptos e corruptores

O mal maior da corrupção endêmica que nos assola, não é o prejuízo financeiro, ao menos eu penso assim. Este prejuízo pode ser compensável com trabalho, com uma melhor arrecadação, menos seletiva, mais ampla e democrática e, principalmente estancar a sangria. 

O pior é o prejuízo moral, que vai aos poucos minando a indignação e cooptando as novas gerações. Vai incentivando e alimentando a hipocrisia, pois o mesmo que grita contra a corrupção muitas vezes é aquele que tenta subornar um guarda de transito, que recorre a um amigo bem situado no poder público, para obter alguma vantagem num atendimento.

E olha que estou falando de pequenos corruptores, de pequenas ações de pouquíssima ou quase nenhuma consequência, a não ser a de cristalizar para si e para seus, principalmente filhos, a percepção de que sempre é possível dar-se um jeitinho, e que as leis e normas só valem para os outros.

Isto é como um cupim, que pequeno pode fazer ruir, se não for contido, uma estrutura enorme, pode derrubar prédios inteiros e derruba. Vivemos esta epidemia silenciosa e subterrânea, e de vez em quando uma casa cai, aí recrudescem os protestos, os gritos de revolta, as manchetes inspiradas e os ares de suprema reprovação dos pais da pátria.

E daí? O que muda de concreto, de prático, o que muda nos nossos perniciosos usos e costumes? Nada meus amigos, esta é triste verdade, nada muda, começa a novela das nove e acaba a indignação e os “santos propósitos” de dar um basta neste estado de coisas, e o riacho continua correndo, como vem fazendo há anos neste triste vale.



Sábado tem jogo! Unipa Cataratas x Corbelia!

VENHA CONOSCO TORCER PELA SÉTIMA VITÓRIA CONSECUTIVA PELA CHAVE OURO

UNIPA CATARATAS X CORBELIA

PROMOCAO GERAL DE INGRESSO; VALOR ÚNICO DE R$ 5,00


SABÁDO DIA 21/07 ÁS 20:30 HORAS
LOCAL: GINÁSIO COSTA CAVALCANTI


CONTAMOS COM A PRESENCA DE TODOS !!!








E as propostas? E a cidade?

E então meus amigos, pois é, passei um tempinho sem falar de politica para desintoxicar um pouco. Tem um pessoal monotemático, que se não falar de seu assunto preferido o tempo todo, fica calado, a espreita e esperando uma chance de nos chatear novamente.

Ora, se nada ocorreu de novo, toquemos o barco e cuidemos da vida, depois voltamos a analisar e jogar conversa fora, mas sobre fatos e não factoides eleitoreiros. 

O que se apresenta para o momento, como diria o outro, é a expectativa do resultado dos pedidos de impugnação. Todos querendo impugnar todos, e as propostas onde estão, foram impugnadas também? Vão impugnar os eleitores que votarem contra suas candidaturas? Estamos falando de Lei Eleitoral ou de política partidária?

Vamos esperar e ver quem realmente vai concorrer, se bem que não creio em mudança alguma significativa, mas vá lá, literalmente que se dê o tempo da lei e que se comece a falar na cidade, seus problemas, suas soluções, seu futuro, é isto que espero e acho que não estou sozinho nesta expectativa.