sexta-feira, 6 de julho de 2012

Da filosofia para a falácia

"Realmente vale um lembrete à todos nós que temos em nossas mãos a maior arma contra alguns sofistas de plantão nessa eleição. Não nos deixemos influenciar por argumentos capciosos e dissimulados." Quem está disposto a crer numa coisa, deixa-se convencer com os argumentos mais fáceis.(Gregório Marañón). Em "Demagogia: Ninguém merece..."

O ótimo comentário acima, feito pela leitora Leony Prado Inoue, a quem agradeço novamente pela costumeira, sempre inspiradora e brilhante participação com comentários no blog, me levou a pensar um pouco mais.

Imagino a vergonha que sentiria Max Weber, se vivo fosse, ao ver como da filosofia política, passou-se para o sofisma pernicioso e chegou-se até a falácia sem pudor. Nada é tão odioso, tão aviltante e humilhante que a demagogia, pois traz em si o desprezo pelos menos críticos, menos favorecidos, que são por ela iludidos e tornados mero gado a ser tangido para os matadouros dos que usam do poder para beneficio próprio.

É lamentável que se tenha chegado a este ponto. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Que ponto? Pois se tudo tem seu ponto final,por que a filosofia não teria? Parece-me que é o tempo em que o paradoxo 'morrer para evoluir' começa a ser vivenciado com racionalidade. É apenas a vida que segue.E, com otimismo cético,ouso afirmar que este é o melhor momento da humanidade.