segunda-feira, 16 de julho de 2012

Continente Obscuro

Minha querida amiga Vania Maria Cassini, criou um grupo no facebook, chamado Continente Obscuro, que seria a definição de Freud para as mulheres. Pois bem, mais uma vez o sábio vienense, de origem tcheca, estava certo. Não fosse ele tido como o pai da psicanálise,  seria com certeza o pai da arqueologia da alma.

Afinal o que são mulheres senão vastos continentes de nuances e tons? Quantos cantos e recantos obscuros se escondem na alma de uma mulher? As milhares de terminações emocionais, o profundo mistério, para nós homens, da maternidade. E se não bastasse a graça oblíqua das contradições, some-se a firme convicção de seu espaço, tecido as escondidas por um bom tempo, que hoje se revela na definitva e positiva partcipação na sociedade moderna que delas não pode e não prescinde.

Sim, mulheres são imensos continentes, últimas fronteiras ainda não descobertas, que ainda guardam em sua obscuridade metafórica a revelação de certezas antigas, gestadas na observação paciente dos desatinos dos homens. Sem dúvida, continentes obscuros que atraem para suas profundezas os homens ávidos de suas riquezas, que atraídos pela feminilidade irresitível de suas promessas, lá se perdem e se enredam num gostoso esquecimento.




2 comentários:

Anônimo disse...

A gripe te fez romântico?

Leony disse...

"Somos uma só identidade em múltiplas formas de conhecer o vasto mundo e os seus milagres."..." O mistério da mulher está em cada afirmação ou substância na malícia das plausíveis relações, no suborno das silenciosas palavras." (Henriqueta Lisboa)...