Ora, é sabido que existem vários ditados para expressar o direito à opinião, ou só para justificar sua diversidade e caráter contraditório. Mas, opiniões, ao contrário de muitas crenças particulares, nem sempre refletem o que uma pessoa ou grupo pensa e acredita. Na maioria das vezes, e quando se trata de politica, na sua quase totalidade, as opiniões estão inevitavelmente atreladas a interesses pontuais.
Até aqui tudo bem, como diria o suicida caindo, ao passar pelo sexto andar, o problema é quando começa a haver uma tentativa canhestra e messiânica de convencimento, que acaba virando em argumentação irada, quando não ofensiva, se não aceita.
Por mais que exortar estes incendiários ao equilíbrio seja uma tentativa morta no nascimento, nunca é demais, e mesmo que ingênuo pareça, pedir ao menos que não sejam levados a sério, pois só contribuem para tornar mais intragável o que já é amargo. O importante, penso eu, e isto é uma “opinião”, é que a essência, o fulcro não seja perdido.
Estamos falando de politica sim, mas antes de tudo, estamos falando de nosso futuro, de nossa cidade, de nossos interesses. Sejamos egoístas então e nos concentremos nisto, deixando o acessório para alimentar como sendo só papel que é, as fogueiras de vaidades e interesses menores, pois papel queima rápido e se consome rápido também.
Em uma eleição o que vale é uma tal de opinião pública!
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