No entanto, o que exatamente significa justiça? Digo assim, sem complementos outros, tais como justiça divina, dos homens, etc., e sim, o que é justo realmente, justo para todos? Que significado nos abrangeria de forma completa, o que comtemplaria nossas necessidades desta justiça sem adjetivos?
Que o mundo não é justo, todos sabemos, que a vida não é justa, também. Mas justa em que sentido? Justa para nós? E se embutido neste conceito estiver o avanço, e com certeza estará, no que é justo para outrem? Assim como a questão da liberdade, que é muito bonito, edificante, confortante até, mas de difícil entendimento, pois que liberdade tenho, se esta é limitada pela do outro, e de outro e de mais um, num dominó maluco, onde parece que alguém arranjou as peças sem muito critério, ou usando um critério muito particular?
E vejam vocês, estamos falando da justiça neoliberal, ou da socialista, quem sabe da comunista, ou talvez de alguma outra que não enquadre nestas? E se estamos falamos de bom senso, quem estabelece a medida deste “bom”, o senso comum? O que é o “senso comum”, a vontade da maioria? E a minoria, não tem direito e nem faz parte deste senso comum?
Perguntas sem e ou de poucas respostas, mas que se prestam como uma luva, quando afirmadas e exigidas em slogans gritados e discursos inspirados, enquanto as respostas continuam escondidas e encobertas pela estridência das reinvindicações.
Um comentário:
A justiça é só uma caro Adolpho mas nós mesmo a distorcemos para que ela ajude quem nós queremos ou até a nós mesmos. Não é por ai, assim como disse, Glaucia Ascoli. rsrsrs =)
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