Me diga lá, quem vem de longe, em quantas chuvas não me molhei, em quantos sóis não me aqueci, em quantas noites não dormi.
Me diga lá viajante, que estradas percorreu até aqui, de quanto pó respirou, de quantos horizontes se aproximou, de que distancia estava daqui.
Me diga lá meu outro eu, de que avesso é o seu anverso, e em que verso sem rima eu me perdi.
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