Álvaro Dias reuniu-se, primeiramente, com o Ministro de Relaciones Exteriores, Jose Felix Fernández Estigarribia, e ouviu a disposição do novo governo em manter relações de boa convivência com o Brasil. Em seguida, acompanhado pelo ministro, os políticos brasileiros foram recebidos pelo presidente paraguaio, Federico Franco, no Palácio do Governo.
Antes de participar de encontro com o presidente do Congresso Nacional paraguaio, Jorge Oviedo Matto, o senador e o vereador reuniram-se com o presidente da Corte Suprema de Justiça, Victor Nuñes. “No encontro com o Presidente da Suprema Corte de Justiça do Paraguai, ouvi as razões jurídicas que motivaram aquela corte validar o impeachment de Lugo”, ressaltou o senador brasileiro do PSDB que recentemente decidiu, por unanimidade, dar apoio ao novo governo do Paraguai, e repudiar as iniciativas de alguns países como Venezuela, Argentina e o próprio Brasil de não reconhecer a decisão tomada pelo parlamento paraguaio, assim como querer aprovar sanções que consideramos uma afronta à soberania daquele país.
Ontem, o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza rejeitou a proposta de suspensão do Paraguai da organização continental porque isso causaria "divisões e sofrimento desnecessário" ao povo desse país. Uma menção direta às implicações econômicas que refletiriam em todo o país.
Budel afirmou que após o encontro, o senador decidiu propor ao PSDB que entre na Justiça brasileira com uma ação contra a decisão do MERCOSUL de suspender o Paraguai do grupo dos países do mercado comum. “Foram encontros esclarecedores e decisivos para um posicionamento contra ações que impeçam os paraguaios de exercerem sua cidadania”, finalizou Budel.
(com assessoria)
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