quarta-feira, 11 de julho de 2012

Álvaro Dias no Paraguai

Então amigos, o senador Alvaro Dias esteve no Paraguai conversando com o novo governo. Bom, creio ter sido uma boa providência, afinal, somos vizinhos e ficou no ar um certo potencial de atrito, pela reação do governo brasileiro à deposição de Lugo. Especulando um pouco, até diria que esta visita ajuda a pavimentar uma retomada do diálogo fluido e produtivo que havia até então.




Pois bem, atendendo ao pedido formalizado pelo senador, o vereador Carlos Juliano Budel acompanhou na última sexta-feira (dia 6) a série de encontros mantida pelo paranaense na capital política do país. “O senador constatou o quê os brasileiros que residem no Paraguai asseguraram: o novo governo comprometeu-se a dar segurança aos brasiguaios”, destacou o vereador. Ele buscou conhecer a realidade política e jurídica que embasou a destituição (ou impeachmment) de Fernando Lugo.

Álvaro Dias reuniu-se, primeiramente, com o Ministro de Relaciones Exteriores, Jose Felix Fernández Estigarribia, e ouviu a disposição do novo governo em manter relações de boa convivência com o Brasil. Em seguida, acompanhado pelo ministro, os políticos brasileiros foram recebidos pelo presidente paraguaio, Federico Franco, no Palácio do Governo. 

Antes de participar de encontro com o presidente do Congresso Nacional paraguaio, Jorge Oviedo Matto, o senador e o vereador reuniram-se com o presidente da Corte Suprema de Justiça, Victor Nuñes. “No encontro com o Presidente da Suprema Corte de Justiça do Paraguai, ouvi as razões jurídicas que motivaram aquela corte validar o impeachment de Lugo”, ressaltou o senador brasileiro do PSDB que recentemente decidiu, por unanimidade, dar apoio ao novo governo do Paraguai, e repudiar as iniciativas de alguns países como Venezuela, Argentina e o próprio Brasil de não reconhecer a decisão tomada pelo parlamento paraguaio, assim como querer aprovar sanções que consideramos uma afronta à soberania daquele país.

Ontem, o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza rejeitou a proposta de suspensão do Paraguai da organização continental porque isso causaria "divisões e sofrimento desnecessário" ao povo desse país. Uma menção direta às implicações econômicas que refletiriam em todo o país. 

Budel afirmou que após o encontro, o senador decidiu propor ao PSDB que entre na Justiça brasileira com uma ação contra a decisão do MERCOSUL de suspender o Paraguai do grupo dos países do mercado comum. “Foram encontros esclarecedores e decisivos para um posicionamento contra ações que impeçam os paraguaios de exercerem sua cidadania”, finalizou Budel. 

(com assessoria)

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