Manhã corrida, de pernas longas e passadas rápidas. Semana única, fechamento das coligações na proporcional, “pernas” sendo montadas, alegações de desigualdade, enfim, nada de novo no front. Logo se reduzirá em muito o espaço da noticia política isenta, espremida entre as notas plantadas e direcionadas e os limites da Lei Eleitoral.
É a hora em que a razão se joga da janela e deixa a sala livre para a orgia paga das emoções políticas pré-fabricadas. O superlativo passa a superar o banal, e o adjetivo substituiu o substantivo, para o prejuízo da informação isenta, pura e simples.
Por isso tenho insistido muito na análise a avaliação das propostas dos candidatos, análise feita com visão crítica e até desconfiada, afinal a cautela neste caso é imperiosa. Busco me situar em um meio termo, se é que isto é possível nesta época e neste tema, entre aqueles que desencantados reclamam das opções e os que as discutem com fervor.
Não concordo com a tese do voto em branco ou nulo. Talvez até possa ser uma referência nostálgica e ultrapassada, mas houve uma época em que voto era anátema neste país, portanto, a meu juízo, negá-lo é negar minha própria afirmação de cidadania.
Só insisto e vou continuar a fazê-lo, até as raias da chateação dos amigos, se já não está acontecendo isto, na tese do voto consciente. É a grande saída para um bom voto? Não, sempre é possível enganar-se e frustra-se, mas é uma forma de valorizá-lo e tentar reduzir a inevitável margem de erro.
Vote sempre e vote consciente!
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