Sempre achei meio piegas e até forçado filmes e depoimentos de pessoas, até de pessoas públicas e de destaque sobre o seu amor ao seu animal de estimação. Pois é, o peixe morre pela boca, pois nunca achei que pudesse ter este tipo de sentimento por um deles. Um deles não, pelo meu, pelo Kaiser.
É, eu tenho um cachorro, eu tenho um amigo, ou um tipo de filho, sei lá, não quero classificá-lo em nenhuma categoria, ele não precisa disto, não liga pra isto, ele é o que é, não o que poderia ser, não sei o que ele gostaria de ser, talvez só isto, ou tudo isto.
É eu tenho um cachorro, ou ele me tem? Ele é chato, grande, bravo com os outros e teima em deitar em cima dos meus sapatos quando eu os tiro, baba minha mão e me suja a roupa quando chego em casa, exige carinho e atenção, suas demonstrações de afeto são grandes como ele, são puras como ele, são sinceras e incondicionais como o que nos une, nada é tão verdadeiro como aquela explosão de quase 50 kg de pelos , efusão e amor, correndo pela entrada da casa a se atirando, como se fosse um poodle, em cima da gente.
Eu e meu cachorro ou seria ele e eu?
É, eu tenho um amigo, que por acaso é um cachorro.
Um comentário:
"É"...eu sei. Vida longa ao Kaiser.
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