Passado um dia da tragédia que chocou Foz do Iguaçu, com o brutal assassinato do empresário Inaudi Savaris, volta a ser tema das conversas cotidianas, a violência urbana. Bem, volta não, afinal o medo e a insegurança, são terríveis e persistentes companheiros de nossos dias.
No entanto, valendo-me de uma analogia cruel, a sensação que tenho é que seguimos tomando aspirinas e chás caseiros para fazer frente ao câncer que corrói a nossa sociedade. É mais uma cerca elétrica, mais uma câmera, um cuidado maior com as portas, por algum tempo, mais atenção ao andar pelas ruas, e só. Afinal o que podemos fazer além disto? Somos condenados a continuar com os chás caseiros, pela absoluta falta de tratamento eficaz para este mal.
Já se falou em combater as causas, concordo, administrar e minimizar consequências, concordo, policiamento ostensivo, concordo, tolerância zero, concordo, e por aí vai, as medidas, os "concordos", mas nada dá resultado algum! Nada funciona, nada resolve, nada acaba com esta praga! O que fazer, mudar de país, se armar também? Ou seria virar um marginal também e sair assaltando e matando por aí?
O que querem que façamos os responsáveis pela segurança pública? Nos digam! Eu, ao menos, prometo obedecer de olhos fechados e sem questionar, desde que este estado de coisas tenha um fim, ou alguma redução.
Ah, é não é fome não, como ouvi. Ninguém assalta joalheira armado e mata por fome. E tem mais, não adianta mais jogar a conta desta fatura macabra nas costas dos governos militares que não amparam a infância no passado, pois este marginal tem 18 anos, portanto nascido em 1.994, assim com os de 16 e até 14 anos. O país já vivia sob o império da democracia.
É preciso parar de varrer para baixo do tapete dos discursos indignados este problema, e começar a ter vergonha na cara e enfrentá-lo, antes que todos sejamos, se já não o somos de uma certa forma, vitimas desta ruína social.
Chega de demagogia barata!
4 comentários:
Mas imagina esse crápula nas mãos do militares, não teria afago não! Falei sobre isso hoje também, é só discurso sem ação, nada mais!
Todos os dias tem tragedia em foz
e todos os dias tem promessas tbm
nada é feito da correria na hora mas depois infeliz mente as leis são furadas
Brasil: país do "tudo pode". Enquanto não existir "autoeducação"(e isso vai demorar alguns milênios),o combate a impunidade tem de ser severíssimo."Bicho"precisa de freio.
Panorama geral: "FOZ É CURVA DE RIO". Logo, não tem efetivo policial que de conta de tantos crimes, sem que haja uma ação conjunta. Criticam governos como o do Prefeito Dobrandino. Mas no tempo dele havia uma triagem na rodoviária; a PF fazia nas estradas; a PM nas vias públicas urbana. No entanto, hoje não fazem ações conjuntas nesse sentido. Existem caminhos a percorrer para que uma segurança municipal seja eficaz e eficiênte. Hoje um programa de computador e o próprio computador, tem um custo quase zero com relação ao benefício, se os locais de hospedagens fizessem registros on-line e esse registro detectasse criminosos por estar ligado a um cadastro de criminosos. Não posso dizer onde. Mas esse cadastro existe em Foz, usado por uma instituição federal. Inclusive, já ajudou a Polícia Civil. O Trade do Turismo de Foz tem força pra isso. É só querer. Essa é apenas uma medida, dentre muitas outras já existentes a serviços de municípios. Tem também, um programa de computador, que é ligado a camêras de rua, que detecta se o carro está usando placa falsa ou não e ainda da sinal sonoro, se tal veículo passar por certo lugar sob vigilância de camêra, mais de duas vezes durante 30 minutos que se passaram. Ou seja. Jeito para melhorar a segurança tem. Mas, a burocracia emperra a máquina. E para finalizar, repito aqui a máxima: Policia prende pra quê, se logo o marginal estará solto?
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