O silêncio grita. Tá, eu sei, sei da eloquência de um silêncio, sei que é um lugar comum usar esta expressão, mas de que forma poderia entrar no assunto senão assim, então vamos lá, segue o barco.
Bom amigos, muitas vezes a arte do “não falar”, é uma enorme virtude. Os orientais a cultivam desde milênios, portanto devem ter razões de sobra para tal. Nós ocidentais e mais ainda, latinos, nos sentimos pressionados culturalmente, ou seria atavicamente, a emitir opiniões sobre tudo e todos.
Como se ter uma opinião formada fosse uma espécie de passaporte para o ingresso em um grupo social. Pois é, às vezes o efeito é o inverso, ao invés da aceitação, vem a rejeição, pois nem sempre o que é dito, é o que é pensado, e a precipitação em fazer eco, pode levar ao repúdio dos futuros pares.
Quando se traz esta reflexão para o terreno político-partidário, o desastre pode ser maior e de longa cauterização da ferida aberta. Somos responsáveis pela irresponsabilidade. Alguns minutos de espera e ponderação podem nos poupar de anos de rótulos indesejáveis.
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