sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ah! Naqueles tempos tudo era melhor...

Engraçado. Sempre que recebo um e-mail, ou leio alguma coisa sobre “velhos tempos”, tendo a concordar direto, sem nem refletir. Pois é, eram muito melhores! Eram? Bem, nem tudo. Por exemplo, a TV, de bom, você não tinha o Gugu, a Elaina, e, arghhhh, o Faustão, mas até aí nenhuma novidade, pois não tinha nada mesmo. O gostoso era ver TV, não necessariamente o programa que passava na TV. 

Ah, e o aparelho! Naquela época a conversa que rolava era mais ou menos assim: Puxa, dei sorte, o meu aparelho não deu problema nenhum..., lembra? Você que tem mais de 50 sabe disto, os botões do “horizontal’ ou do “vertical”, sempre davam algum problema, fora o “chuvisco”. Aliás, por falar em chuvisco, só fui descobrir que o seriado “Vigilante Rodoviário” era gravado Brasil depois de adulto, pois sempre achei que era em Londres, afinal sempre parecia estar chovendo... Fora o controle remoto, que era tão remoto quanto o controle do governo nos gastos públicos, só existia na ficção e científica ainda!

E o telefone então, só morar perto de quem tinha um já era uma vantagem competitiva bem razoável nas paqueras de então. Ter um telefone era mais difícil, mais caro e demorava mais do que casar, a única vantagem que é tinha liquidez na hora de se desfazer, inversamente proporcional ao casamento e com igual intensidade...

Hum, que delicia o pão quentinho, o leite em garrafa, a manteiga, tudo entregue na porta da casa! Sei..., mas existia sempre a deliciosa expectativa, que gerava até bolão de apostas na família, sobre o cachorro ter urinado ou comido o pão hoje, ou se algum bebum na madrugada tinha bebido seu leite.

Pois é, nem tudo foi aquela maravilha, mas tem uma enorme exceção, que faz com que aqueles tempos fossem inesquecíveis, nos éramos muito mais moços e as nossas lembranças não estavam no passado, ainda estavam no futuro...

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