O governo federal reajustou o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) das bebidas frias, refrigerantes, cerveja e água, não divulgou ainda o tamanho da paulada, ou seja, o percentual do reajuste. Na mesma canetada, nosso muito querido e amado governo elevou a 35% o mesmo imposto para motos importadas, micro-ondas e ar-condicionado.
O decreto foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU). As alíquotas eram de 15% para motos, 20% para aparelhos de ar condicionado e de 30% micro-ondas. O argumento para botar a mão nosso bolso, foi que a medida visa proteger as indústrias instaladas na Zona Franca de Manaus, dos malvados produtos importados que chegam solertes na calada da madrugada só para nos cobrar menos do que você encontraria na nossa indústria.
Que vilões, que absurdo, além de obrigar o consumidor a gastar menos na compra, eles, na sua torpeza, não hesitam em preocupar os meigos e fofos empresários da Zona Franca!! Onde vamos parar, estou profundamente chocado...
Pois é, e ainda tem mais absurdos. Pode vir um espírito de porco, da oposição é claro, onde estão todos, e perguntar por que ao invés de aumentar o imposto, o governo não investe mais pesado na indústria nacional, e reduz mais as taxas de juro para determinados segmentos e incentiva a produção, gerando mais empregos?
Ahh!!! Heresia, fogueira nele! Mais empregos para que? Não precisa, tem o bolsa-família, ora. E tem mais. Este dinheiro vai para estes programas, viu!
Coitadinhos, só faltava esta, obrigá-los a trabalhar...
PS: Ficou indignado é? Pois é não vai dar para encher a cara de cerveja prá esquecer, aumentou também...
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Quem será o próximo?
Alguns parlamentares ficaram irritados com o senador. Tá bom, esperavam o que? Que ele se acusasse, que produzisse provas contra si? Tenham a santa a paciência!
Mas só por curiosidade; dos que o acusam, como ele, Demóstenes, já o fez, será o próximo da fila...
Vejam um trechinho da matéria na Zero Hora de hoje, 31.05:
Demóstenes fica em silêncio e irrita parlamentares integrantes da comissão
Como antecipado pela defesa, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) se negou a depor na CPI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados. O senador disse estar exercendo seu direito constitucional de permanecer em silêncio.
Ele alegou que já prestou depoimento ao Conselho de Ética na terça-feira, sobre fatos apurados pela comissão parlamentar.
— Anteontem prestei depoimento por mais de cinco horas no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado cuja pertinência temática é a mesma desta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito — justificou o senador.
Mas só por curiosidade; dos que o acusam, como ele, Demóstenes, já o fez, será o próximo da fila...
Vejam um trechinho da matéria na Zero Hora de hoje, 31.05:
Demóstenes fica em silêncio e irrita parlamentares integrantes da comissão
Como antecipado pela defesa, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) se negou a depor na CPI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados. O senador disse estar exercendo seu direito constitucional de permanecer em silêncio.
Ele alegou que já prestou depoimento ao Conselho de Ética na terça-feira, sobre fatos apurados pela comissão parlamentar.
— Anteontem prestei depoimento por mais de cinco horas no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado cuja pertinência temática é a mesma desta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito — justificou o senador.
Sobre certezas, planos e essas coisas...
Nada é tão falso, tão perigoso, tão limitador, tão fluído, tão distante e tão incerto quanto uma Certeza.
Opa, é hoje..., dirão alguns, outros, o que houve com ele, esta hora da manhã? E ainda; acordou de pé esquerdo hoje? Não, meus amigos, nada disto, estou muito bem. Só estava pensando alto aqui. Pensando em como vivemos o tempo todo, ás vezes uma vida, correndo angustiados atrás de certezas, de referências, de “nortes”.
Será que estas certezas existem mesmo? Será que não projetamos nossas dúvidas e angústias em algo, de modo a aliviar a ansiedade de viver, e a elegemos como “Certeza”, uma espécie de bezerro de ouro a adorar?
E os Planos? Os planos são os irmãos caçulas das certezas, são mais moleques, menos cerimoniosos, mais próximos, mais volúveis, mais flexíveis, mais complexos, mais sonhadores, mas são da mesma família no nosso imaginário.
Passamos nossa existência vivendo sob o domínio desta família, entrando e saindo de sua casa, morando por algum tempo, fugindo de casa, mas sempre ligados às tias severas, quase etéreas e distantes da Certeza e envolvidos nos jogos arriscados de nossos primos moleques, os Planos.
Opa, é hoje..., dirão alguns, outros, o que houve com ele, esta hora da manhã? E ainda; acordou de pé esquerdo hoje? Não, meus amigos, nada disto, estou muito bem. Só estava pensando alto aqui. Pensando em como vivemos o tempo todo, ás vezes uma vida, correndo angustiados atrás de certezas, de referências, de “nortes”.
Será que estas certezas existem mesmo? Será que não projetamos nossas dúvidas e angústias em algo, de modo a aliviar a ansiedade de viver, e a elegemos como “Certeza”, uma espécie de bezerro de ouro a adorar?
E os Planos? Os planos são os irmãos caçulas das certezas, são mais moleques, menos cerimoniosos, mais próximos, mais volúveis, mais flexíveis, mais complexos, mais sonhadores, mas são da mesma família no nosso imaginário.
Passamos nossa existência vivendo sob o domínio desta família, entrando e saindo de sua casa, morando por algum tempo, fugindo de casa, mas sempre ligados às tias severas, quase etéreas e distantes da Certeza e envolvidos nos jogos arriscados de nossos primos moleques, os Planos.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Entre meninos e homens
Então amigos, acho que muitos de vocês já leram centenas de artigos, textos, fora filmes, utilizando este tema.
Pois bem, nunca pude perceber claramente a diferença entre estas definições, ao contrário de muitos autores que pontificam com certeza invejável sobre elas. E não tem ironia implícita nesta “certeza invejável”, tenho sim é um misto de admiração e perplexidade, só isto.
Para mim, homens e meninos se confundem, mudam os brinquedos, mudam os alvos de disputa, de luta por ascendência, de liderança, mudam os métodos, mas nunca muda a essência da busca pela predominância. A diferença, quando há, é que meninos guardam ainda, nem todos é claro, um componente lúdico nestas disputas, componente este que é esquecido entre homens.
Ah, mas homens não choram, aguentam firme suas vicissitudes, seguram as pontas sempre, etc. Como?? Qual foi o “gênio” estúpido que disse isto? Homens também choram, resmungam, reclamam e clamam aos céus por auxílio e alívio, e é assim mesmo, todos sabem.
Eita, quanta asneira é dita sobre isto...
Acho eu, que no fundo, mas no fundo mesmo, lá num canto bem escondido, a grande diferença sempre foi só cronológica...
Pois bem, nunca pude perceber claramente a diferença entre estas definições, ao contrário de muitos autores que pontificam com certeza invejável sobre elas. E não tem ironia implícita nesta “certeza invejável”, tenho sim é um misto de admiração e perplexidade, só isto.
Para mim, homens e meninos se confundem, mudam os brinquedos, mudam os alvos de disputa, de luta por ascendência, de liderança, mudam os métodos, mas nunca muda a essência da busca pela predominância. A diferença, quando há, é que meninos guardam ainda, nem todos é claro, um componente lúdico nestas disputas, componente este que é esquecido entre homens.
Ah, mas homens não choram, aguentam firme suas vicissitudes, seguram as pontas sempre, etc. Como?? Qual foi o “gênio” estúpido que disse isto? Homens também choram, resmungam, reclamam e clamam aos céus por auxílio e alívio, e é assim mesmo, todos sabem.
Eita, quanta asneira é dita sobre isto...
Acho eu, que no fundo, mas no fundo mesmo, lá num canto bem escondido, a grande diferença sempre foi só cronológica...
Miopia da alma
É muito curioso, triste até, nestes dias de comunicação de massa, multimídia, de pressa, de ganhar sempre, enfim, neste ritmo alucinante que a vida moderna nos impõe e nos cobra, que a essência esteja desaparecendo.
Ao reler um autor que gosto muito, Antoine de Saint-Exupéry, deparei-me novamente com uma frase sua que o tempo e o uso excessivo e muitas vezes despropositado, se encarregou de banalizá-la de forma irremediável, temo eu.
A frase é a conhecidíssima, “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos".
Ora, parece óbvio, piegas para alguns, romântica para outros, mote de declarações pseudoprofundas e por aí vai. Mas, atentem para o que o autor quis dizer. Se você fizer uso de inúmeros ditados populares, verá que esta constatação está presente em nosso imaginário, senão vejamos; “o pior cego é o que não quer ver”, “fazer ouvidos de mercador”,” disse o que você queria ouvir”, e mais outras tantas variações do mesmo tema. Você deve conhecer muitas mais, e talvez, mais próprias, que poderiam ser relacionadas aqui.
Mais do que o apelo poético que possa ter, e penso que tenha, a frase é a constatação de uma verdade esquecida.
No entanto, quanto mais a informação é abundante, e os sentidos mais primários, mais básicos, são estimulados, menos se percebe o essencial. No caso da frase de Saint-Exupéry, se tomarmos o coração como uma metáfora para a nossa sensibilidade, meio embotada pela gritaria dos apelos fáceis, poderemos ver que esta é a única maneira de enxergar o essencial, perdido em camadas de embalagens, que se superpõem.
Atual e pertinente o genial autor de “O Pequeno príncipe” e do magistral “Terra dos Homens”, que descreveu com muita propriedade esta miopia da alma.
Ao reler um autor que gosto muito, Antoine de Saint-Exupéry, deparei-me novamente com uma frase sua que o tempo e o uso excessivo e muitas vezes despropositado, se encarregou de banalizá-la de forma irremediável, temo eu.
A frase é a conhecidíssima, “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos".
Ora, parece óbvio, piegas para alguns, romântica para outros, mote de declarações pseudoprofundas e por aí vai. Mas, atentem para o que o autor quis dizer. Se você fizer uso de inúmeros ditados populares, verá que esta constatação está presente em nosso imaginário, senão vejamos; “o pior cego é o que não quer ver”, “fazer ouvidos de mercador”,” disse o que você queria ouvir”, e mais outras tantas variações do mesmo tema. Você deve conhecer muitas mais, e talvez, mais próprias, que poderiam ser relacionadas aqui.
Mais do que o apelo poético que possa ter, e penso que tenha, a frase é a constatação de uma verdade esquecida.
No entanto, quanto mais a informação é abundante, e os sentidos mais primários, mais básicos, são estimulados, menos se percebe o essencial. No caso da frase de Saint-Exupéry, se tomarmos o coração como uma metáfora para a nossa sensibilidade, meio embotada pela gritaria dos apelos fáceis, poderemos ver que esta é a única maneira de enxergar o essencial, perdido em camadas de embalagens, que se superpõem.
Atual e pertinente o genial autor de “O Pequeno príncipe” e do magistral “Terra dos Homens”, que descreveu com muita propriedade esta miopia da alma.
Sei não, não levo muita fé...
Deu na zero Hora de hoje (30.05).
Bom, mesmo que esta cachoeira esteja molhando muita "gente boa" por aí, ainda acho, infelizmente, que uns vão acabar emprestando seus guarda-chuvas, para outros, e todos vão chorar mágoas reunidos em torno de uma bela e “brasiliana” pizza...
Veja a matéria:
Presidente da CPI do Cachoeira mantém convocação de governadores
O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), rejeitou nesta quarta-feira o pedido para impedir a eventual convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).
Vital negou recurso apresentado pelo deputado Gladson Cameli (PP-AC) para recusar a vinda dos governadores. Cameli, que apresentou a questão de ordem na terça-feira, argumentava que apenas as comissões parlamentares de inquérito instaladas nas assembleias legislativas estaduais teriam poder para convocar os chefes dos Executivos locais.
Em resposta a Cameli, o presidente da CPI do Cachoeira, porém, disse estar "persuadido" de que a convocação dos governadores "não viola o princípio federativo". Para Vital, a comissão do Congresso tem "jurisdição em todo o território nacional, o que não acontece em uma CPI estadual".
— No exercício da sua função judicante, cumpre à CPI buscar a verdade, justamente em respeito aos governados, ao povo brasileiro. Inclusive aos indiciados que porventura forem inocentes — afirmou Vital.
A comissão deve votar a convocação dos três governadores logo após os depoimentos previstos para esta quarta-feira. Entre as seis pessoas marcadas pela CPI para falar estão o ex-diretor da Delta Construções Cláudio Abreu e Gleyb Ferreira da Cruz, braço direito do contraventor Carlinhos Cachoeira. Eles conseguiram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecerem calados diante das perguntas dos integrantes da CPI.
Bom, mesmo que esta cachoeira esteja molhando muita "gente boa" por aí, ainda acho, infelizmente, que uns vão acabar emprestando seus guarda-chuvas, para outros, e todos vão chorar mágoas reunidos em torno de uma bela e “brasiliana” pizza...
Veja a matéria:
Presidente da CPI do Cachoeira mantém convocação de governadores
O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), rejeitou nesta quarta-feira o pedido para impedir a eventual convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).
Vital negou recurso apresentado pelo deputado Gladson Cameli (PP-AC) para recusar a vinda dos governadores. Cameli, que apresentou a questão de ordem na terça-feira, argumentava que apenas as comissões parlamentares de inquérito instaladas nas assembleias legislativas estaduais teriam poder para convocar os chefes dos Executivos locais.
Em resposta a Cameli, o presidente da CPI do Cachoeira, porém, disse estar "persuadido" de que a convocação dos governadores "não viola o princípio federativo". Para Vital, a comissão do Congresso tem "jurisdição em todo o território nacional, o que não acontece em uma CPI estadual".
— No exercício da sua função judicante, cumpre à CPI buscar a verdade, justamente em respeito aos governados, ao povo brasileiro. Inclusive aos indiciados que porventura forem inocentes — afirmou Vital.
A comissão deve votar a convocação dos três governadores logo após os depoimentos previstos para esta quarta-feira. Entre as seis pessoas marcadas pela CPI para falar estão o ex-diretor da Delta Construções Cláudio Abreu e Gleyb Ferreira da Cruz, braço direito do contraventor Carlinhos Cachoeira. Eles conseguiram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecerem calados diante das perguntas dos integrantes da CPI.
Quem ganha e quem perde?
Eita diazinho danado, espiando a gente de cara feia, pela janela. As vezes eu me divirto pensando que os dias têm humor. E hoje, definitivamente este dia pegou a fila para Ciudad del Este, porque esta com cara de poucos amigos.
Falando em fila, daqui um pouco vou para lá, já me armei de uma paz tibetana para encarar a tortura.
Não entendo e nem nunca entendi, e olha que já moro há anos nesta região, porque o afastamento de aduanas nunca foi uma proposta politica levada a sério. Seria tão simples, tão proveitoso para as três principais envolvidas, além de facilitar a fiscalização, que não posso compreender porque não prosperou esta iniciativa.
Vejam só, teríamos três aeroportos internacionais, cassinos, comércio, além das Cataratas, é claro. Seria uma enorme atração, maior do que já é inclusive, e facilitaria em muito a vida de quem mora e trabalha nesta região.
Mas, nada foi em frente nem irá, ao que parece, assim grita a inevitável pergunta diante de uma situação inusitada; é o quem ganha com isto? E vale o contraponto; quem perderia com isto?
Falando em fila, daqui um pouco vou para lá, já me armei de uma paz tibetana para encarar a tortura.
Não entendo e nem nunca entendi, e olha que já moro há anos nesta região, porque o afastamento de aduanas nunca foi uma proposta politica levada a sério. Seria tão simples, tão proveitoso para as três principais envolvidas, além de facilitar a fiscalização, que não posso compreender porque não prosperou esta iniciativa.
Vejam só, teríamos três aeroportos internacionais, cassinos, comércio, além das Cataratas, é claro. Seria uma enorme atração, maior do que já é inclusive, e facilitaria em muito a vida de quem mora e trabalha nesta região.
Mas, nada foi em frente nem irá, ao que parece, assim grita a inevitável pergunta diante de uma situação inusitada; é o quem ganha com isto? E vale o contraponto; quem perderia com isto?
terça-feira, 29 de maio de 2012
O 190 alternativo...
Pois é meus amigos, tem momentos em que eu acho que estou ficando velho e intolerante. Por que? Já digo. Vejam só, não tem um dia em que a gente não abra um jornal, acesse um site, leia um blog, que não tenha alguém descendo o malho na polícia.
Eita, que marcação! Existem falhas? Claro que tem, como qualquer outra organização. Querem a perfeição onde existem seres humanos envolvidos? Querem um padrão de trabalho da Noruega com salários de Ruanda? Tenham a santa paciência amigos, ou por acaso médicos não erram, engenheiros não erram, e só para citar como exemplo, pois erram sim e muito mais que se imagina, no entanto, não são a pauta preferida dos malhadores de Judas que temos por aí.
Acho que estes que só resmungam e falam mal da polícia, preferiam máquinas fazendo este trabalho, beleza, que bom, eu só queria ver uma máquina indo além do dever e que fosse capaz de um ato de heroísmo.
E não é só a imprensa, tem parlamentares, de vários níveis, que também tiram a sua casquinha no assunto, assim como aquele que fica de fora da briga e de vez em quando vai lá dar um chute, sempre pelas costas esperando que ninguém tenha visto.
Mas é fácil de resolver isto de forma bem rápida. É só criar uma espécie de 190 e conectar nas redações e nos gabinetes , aí quando você, que dá razão sempre a este pessoal, precisar de ajuda, é só aguardar o jornalista ou o vereador te acudir..., simples assim.
Eita, que marcação! Existem falhas? Claro que tem, como qualquer outra organização. Querem a perfeição onde existem seres humanos envolvidos? Querem um padrão de trabalho da Noruega com salários de Ruanda? Tenham a santa paciência amigos, ou por acaso médicos não erram, engenheiros não erram, e só para citar como exemplo, pois erram sim e muito mais que se imagina, no entanto, não são a pauta preferida dos malhadores de Judas que temos por aí.
Acho que estes que só resmungam e falam mal da polícia, preferiam máquinas fazendo este trabalho, beleza, que bom, eu só queria ver uma máquina indo além do dever e que fosse capaz de um ato de heroísmo.
E não é só a imprensa, tem parlamentares, de vários níveis, que também tiram a sua casquinha no assunto, assim como aquele que fica de fora da briga e de vez em quando vai lá dar um chute, sempre pelas costas esperando que ninguém tenha visto.
Mas é fácil de resolver isto de forma bem rápida. É só criar uma espécie de 190 e conectar nas redações e nos gabinetes , aí quando você, que dá razão sempre a este pessoal, precisar de ajuda, é só aguardar o jornalista ou o vereador te acudir..., simples assim.
Um forte abraço a vocês amigos!
Quando a gente se dispõe a tornar relativamente público o que se pensa, pode fazê-lo, por uma série infindável de razões.
Esta motivação pode ser compartilhar uma informação, um sentimento, fazer uma catarse, falar mal ou bem de alguém, atender a uma encomenda de texto, vender uma ideia, etc. e etc., mais um monte razões específicas.
Ou, simplesmente conversar, sem encomenda e sem assunto previamente estabelecido, sem censura, sem maiores preocupações sobre o que e como vão entender, e vejam bem, não se trata de descaso e sim de respeito pelo gosto de quem lê. Uma espécie de reunião informal, de amigos, onde rola de tudo um pouco.
Então, é nesta linha, que entendo meu blog. Digo isto porque, liderando as postagens mais populares, estão vários temas, de politica ao dia-a-dia, reflexões e tudo mais. Que bom, fico feliz, nestes 20 e poucos dias, tenho no blog um canal com amigos que fiz e com antigos com os quais que tive a oportunidade de reforçar laços.
A internet, como mídia, possibilita este milagre da comunicação, desde que você queira falar e as pessoas queiram te ouvir.
Portanto meus queridos amigos leitores, muito obrigado, mas obrigado mesmo pelo surpreendente número de acessos, e não é conversa fiada de falsa modéstia, é surpresa agradável mesmo.
Um forte abraço a todos vocês!
Relações Públicas??
Opa, tudo bem com vocês? Legal! Hoje vamos respirar um pouco mais fundo e deixar a politica local seguir seu curso sem tentar relatar a quantidade água que desce o morro. É claro, que acontecendo novidades, vou meter o bedelho.
Bom, estava dando uma olhadinha na Zero Hora, sim, sou gaúcho, e gaúcho que se preza sempre dá uma conferida nas coisas do “Rio Grande amado”, é uma espécie de cordão umbilical que independe de onde você vive, por exemplo, me considero um iguaçuence gaúcho, eita, me perdi de novo.
Ah, pronto, falava da Zero hora, então, umas das noticias em destaque é sobre a morte, pela ação da OTAN, do número 2 da Al-Qaeda do Afeganistão, um tal de “Sajr Al-Taifi”, ah, sei, tá bom, mas e daí? Até onde este tipo de acontecimento será uma noticia de repercussão mundial?
Será que faz parte de um plano meio rústico de relações públicas, festejar as mortes de inimigos?
Sim, rústico e canhestro, porque este fato não muda em nada o problema do terrorismo, não afeta em nada a moral dos membros deste grupo fanático e que só contribui para manchar a imagem de uma enorme população no mundo todo.
E tem mais, ao anunciar com estardalhaço estas mortes, não estariam fazendo o jogo da própria organização, que alardeia ter no martírio a sua grande recompensa?
Pois é, curioso né?
É,também achei...
Bom, estava dando uma olhadinha na Zero Hora, sim, sou gaúcho, e gaúcho que se preza sempre dá uma conferida nas coisas do “Rio Grande amado”, é uma espécie de cordão umbilical que independe de onde você vive, por exemplo, me considero um iguaçuence gaúcho, eita, me perdi de novo.
Ah, pronto, falava da Zero hora, então, umas das noticias em destaque é sobre a morte, pela ação da OTAN, do número 2 da Al-Qaeda do Afeganistão, um tal de “Sajr Al-Taifi”, ah, sei, tá bom, mas e daí? Até onde este tipo de acontecimento será uma noticia de repercussão mundial?
Será que faz parte de um plano meio rústico de relações públicas, festejar as mortes de inimigos?
Sim, rústico e canhestro, porque este fato não muda em nada o problema do terrorismo, não afeta em nada a moral dos membros deste grupo fanático e que só contribui para manchar a imagem de uma enorme população no mundo todo.
E tem mais, ao anunciar com estardalhaço estas mortes, não estariam fazendo o jogo da própria organização, que alardeia ter no martírio a sua grande recompensa?
Pois é, curioso né?
É,também achei...
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Mulher
Mulheres. Há mulheres de todos os tipos, mulheres que parecem vindas de um livro de romance vitoriano, outras esculpidas pela caneta de Henry Miller, tem as que saíram das páginas de uma revista feminina, as que parecem recém-saídas de um banho, as que estão volltando de uma festa, as que acordaram, as que tem sono.
Tem aquelas que nunca sorriem, as que sorriem por tudo, as que têm motivo, as que não têm, as que têm razão, as que pensam ter, as que sabem, as que pensam que sabem, as que querem tudo, as que não querem nada, as que têm tudo, as que já tiveram, as que foram, as que nunca chegaram, mas tem uma, a quem o adjetivo é só um acessório inútil, e qualquer definição supérflua, aquela que cabe em todas as definições, aquela que é.
Tem aquelas que nunca sorriem, as que sorriem por tudo, as que têm motivo, as que não têm, as que têm razão, as que pensam ter, as que sabem, as que pensam que sabem, as que querem tudo, as que não querem nada, as que têm tudo, as que já tiveram, as que foram, as que nunca chegaram, mas tem uma, a quem o adjetivo é só um acessório inútil, e qualquer definição supérflua, aquela que cabe em todas as definições, aquela que é.
Eleições 2012, um comentário descompromissado
Mas falando de eleições de novo, pediram-me uma opinião sobre as proporcionais em Foz do Iguaçu. Bom queridos amigos, em primeiro lugar preciso respeitar a Justiça Eleitoral pelo que ela representa e em segundo lugar pelas multas milionárias. Mas vamos tentar. Creio em uma renovação na Câmara Municipal, e desta vez, maior que a última, o nosso eleitorado vem mudando o perfil, e acho que isto não vem sendo bem avaliado por muitos pré-candidatos que tem se refugiado exclusivamente em experiências anteriores.
O bater perna, correr o trecho, ainda é uma das maneiras mais eficazes de se fazer uma campanha, mas não a única, como já disse, o quem é você? E o a que veio? Junto ao eleitorado mais jovem, são perguntas que tem que ser antecipadamente respondidas.
Mas voltando ao quadro, fora alguns nomes que todos conhecem, estão surgindo algumas promessas, que ao contrário de outras eleições, não parecem ser só factoides políticos com dinheiro, vem com estrutura, equipe e discurso afinado, penso que teremos uns três ou quatro nomes novos com muita chance de chegar lá.
Talvez um, no máximo dois “azarões”, mas sempre dependendo das coligações, que por sua vez, dependem das majoritárias para as linhas gerais de composição. Pode haver surpresas sim, em função destes arranjos, mas nada como um “Tiririca” da vida.
Para os mais conhecidos, o equilíbrio necessário para se manter a tona, administrando índices de rejeição e de intenção de voto, será e já está sendo uma tarefa das mais complicadas.
Finalizando este exercício descompromissado, eu diria que os chamados “currais” e os denominados “caciques”, perderam muito espaço, quase todo até, portanto as opções estão em aberto, pois quem ainda tem nichos de votos localizados, terá que cultivá-los com muito carinho, eles estão cada vez mais raros, e não representam mais a garantia que representaram no passado.
O bater perna, correr o trecho, ainda é uma das maneiras mais eficazes de se fazer uma campanha, mas não a única, como já disse, o quem é você? E o a que veio? Junto ao eleitorado mais jovem, são perguntas que tem que ser antecipadamente respondidas.
Mas voltando ao quadro, fora alguns nomes que todos conhecem, estão surgindo algumas promessas, que ao contrário de outras eleições, não parecem ser só factoides políticos com dinheiro, vem com estrutura, equipe e discurso afinado, penso que teremos uns três ou quatro nomes novos com muita chance de chegar lá.
Talvez um, no máximo dois “azarões”, mas sempre dependendo das coligações, que por sua vez, dependem das majoritárias para as linhas gerais de composição. Pode haver surpresas sim, em função destes arranjos, mas nada como um “Tiririca” da vida.
Para os mais conhecidos, o equilíbrio necessário para se manter a tona, administrando índices de rejeição e de intenção de voto, será e já está sendo uma tarefa das mais complicadas.
Finalizando este exercício descompromissado, eu diria que os chamados “currais” e os denominados “caciques”, perderam muito espaço, quase todo até, portanto as opções estão em aberto, pois quem ainda tem nichos de votos localizados, terá que cultivá-los com muito carinho, eles estão cada vez mais raros, e não representam mais a garantia que representaram no passado.
Quando a Roda Viva atropela a gente
Tem dias em que a gente acorda com a sensação de ser um Atlas metafórico. Um titã derrotado pelos deuses e condenado a carregar o mundo sobre os ombros por toda a eternidade. As sombras da noite e a névoa dos sonhos se dissipam e vem um sol inclemente que a tudo torna claro, quente e ardido. O peso fica maior, não em sua definição intrínseca, mas na expectativa de saber que ainda está lá e que continuará estando.
Os sentimentos são vários e se misturam de forma desordenada, desânimo, cansaço, raiva e inevitável admissão dos fardos inevitáveis. O nosso navegador busca desesperadamente no seu “google”, as saídas que pareciam tão claras, e retorna depois de minutos de angustiante espera com a informação de não haver resultados para aquela consulta.
Meio assim como maravilhosamente disse o grande Chico Buarque, nos versos da inesquecível “Roda Viva”:
“Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...”
“A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá”
É, é por aí, pois quem teria a coragem de acrescentar algo aos versos de Chico?
Mas, enfim, segue o baile que o salão tá cheio, ainda tem gente chegando na festa, os músicos estão tocando e a noite recém começou, e afinal, quem nunca se sentiu assim, que atire a primeira pedra...
Os sentimentos são vários e se misturam de forma desordenada, desânimo, cansaço, raiva e inevitável admissão dos fardos inevitáveis. O nosso navegador busca desesperadamente no seu “google”, as saídas que pareciam tão claras, e retorna depois de minutos de angustiante espera com a informação de não haver resultados para aquela consulta.
Meio assim como maravilhosamente disse o grande Chico Buarque, nos versos da inesquecível “Roda Viva”:
“Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...”
“A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá”
É, é por aí, pois quem teria a coragem de acrescentar algo aos versos de Chico?
Mas, enfim, segue o baile que o salão tá cheio, ainda tem gente chegando na festa, os músicos estão tocando e a noite recém começou, e afinal, quem nunca se sentiu assim, que atire a primeira pedra...
Então, tudo definido? Nada ainda...
É meus caros amigos, o quadro começa a tomar um certo contorno. O PT anunciou que, se a opção definitiva for candidatura própria, o nome será o de Gilmar Piolla como pré-candidato a prefeito de Foz do Iguaçu. Bem, então agora tudo resolvido, decidido? Acho que ainda não, foi uma definição, mas num aspecto já esperado.
Minha leitura é de que apenas foi adiada uma decisão maior. Ainda teremos chão pela frente, neste que parece, ao menos para mim, um dos períodos mais confusos dos últimos anos, no que se refere aos definitivos pré-candidatos na majoritária, com óbvios reflexos na montagem das coligações na proporcional.
Apesar dos diversos nomes colocados já em público, prática relativamente comum e recomendável para se ter algum cacife, penso que teremos dois, ou no máximo três nomes na disputa. “E, vejam bem, nomes que não necessariamente sejam adversários” irreconciliáveis” no plano local, podendo ainda vir a compor entre eles, o que deixa muito mais curioso este nosso quadro em 2012.
Enfim, como já escrevi aqui mesmo no blog, o jogo começou, mas com uma parte ainda ínfima de cartas abertas, com parceiros de mesa ainda visíveis só por silhueta, mas dentro de um cenário de perfil um pouco mais visível. O consumo de ansiolíticos deverá continuar alto no meio, bem como muito liquido para repor saliva.
Alguma coisa sinalizada, e nada definido.
Minha leitura é de que apenas foi adiada uma decisão maior. Ainda teremos chão pela frente, neste que parece, ao menos para mim, um dos períodos mais confusos dos últimos anos, no que se refere aos definitivos pré-candidatos na majoritária, com óbvios reflexos na montagem das coligações na proporcional.
Apesar dos diversos nomes colocados já em público, prática relativamente comum e recomendável para se ter algum cacife, penso que teremos dois, ou no máximo três nomes na disputa. “E, vejam bem, nomes que não necessariamente sejam adversários” irreconciliáveis” no plano local, podendo ainda vir a compor entre eles, o que deixa muito mais curioso este nosso quadro em 2012.
Enfim, como já escrevi aqui mesmo no blog, o jogo começou, mas com uma parte ainda ínfima de cartas abertas, com parceiros de mesa ainda visíveis só por silhueta, mas dentro de um cenário de perfil um pouco mais visível. O consumo de ansiolíticos deverá continuar alto no meio, bem como muito liquido para repor saliva.
Alguma coisa sinalizada, e nada definido.
domingo, 27 de maio de 2012
GP de Mônaco e a cara de pau da Globo no UFC
Então, prova boa em Mônaco, resultado previsto. Em que pese os louváveis esforços de Galvão Bueno e sua gang em inventar “grandes emoções”, a prova foi normal e quando é normal, vale o que se configura já nas primeiras voltas, quando não repete o resultado dos treinos classificatórios para o grid de largada.
De novidade, o sexto vencedor no ano, fato inédito na F1 moderna. Webber de ponta a ponta praticamente.
Mas mesmo assim, desta vez foi uma bela transmissão, com imagens exclusivas que normalmente são reservadas somente para o GP do Brasil. Mesmo para quem não acompanha sempre a F1, Mônaco tem um apelo especial e a curiosidade de muitos sobre o que rola lá, creio que foi satisfeita.
Na prova em si, de não previsto, só a abandono de Schumacher, pois as loucuras de Maldonado e Perez, já fazem parte da expectativa geral de quem acompanha a F1.
E os brasileiros? Bem, o que dizer né. Massa melhor, mas ainda sem o brilho que se esperaria dele e que só a Globo vê. E Senna, cumprindo tabela, marcando ponto na repartição, emprego obtido com o apoio do "tio", e indo tomar cafezinho e bater papo furado com os colegas de trabalho, nada que o exonere e nem nada que o promova.
E foi isto, de resto o desfile obrigatório de celebridades, eita nominho horroroso, e a consequente tietagem de sempre. Como entretenimento, ótimo, como esporte, chato, mesmo que o Galvão se esforce para mostrar o contrário, no que está correto, afinal ele tem que vender o "show", mesmo que não tenha nada a mostrar, é do jogo.
Aliás, antes de terminar, que papelão da Globo ontem no UFC, o engodo está bombando nas redes sociais. Fala aí Cassio Lobato, vale uma reclamação no PROCOM? Sim, pois ao vivo só a cara de pau de quem disse que era, deixando todos torcendo por um resultado que já havia acontecido. Será que ninguém na Poderosa se dá conta da existência da internet? Ou será que arrogância e o descaso da “eterna liderança” já está começando a cegar o seu pessoal? Que vergonha!
De novidade, o sexto vencedor no ano, fato inédito na F1 moderna. Webber de ponta a ponta praticamente.
Mas mesmo assim, desta vez foi uma bela transmissão, com imagens exclusivas que normalmente são reservadas somente para o GP do Brasil. Mesmo para quem não acompanha sempre a F1, Mônaco tem um apelo especial e a curiosidade de muitos sobre o que rola lá, creio que foi satisfeita.
Na prova em si, de não previsto, só a abandono de Schumacher, pois as loucuras de Maldonado e Perez, já fazem parte da expectativa geral de quem acompanha a F1.
E os brasileiros? Bem, o que dizer né. Massa melhor, mas ainda sem o brilho que se esperaria dele e que só a Globo vê. E Senna, cumprindo tabela, marcando ponto na repartição, emprego obtido com o apoio do "tio", e indo tomar cafezinho e bater papo furado com os colegas de trabalho, nada que o exonere e nem nada que o promova.
E foi isto, de resto o desfile obrigatório de celebridades, eita nominho horroroso, e a consequente tietagem de sempre. Como entretenimento, ótimo, como esporte, chato, mesmo que o Galvão se esforce para mostrar o contrário, no que está correto, afinal ele tem que vender o "show", mesmo que não tenha nada a mostrar, é do jogo.
Aliás, antes de terminar, que papelão da Globo ontem no UFC, o engodo está bombando nas redes sociais. Fala aí Cassio Lobato, vale uma reclamação no PROCOM? Sim, pois ao vivo só a cara de pau de quem disse que era, deixando todos torcendo por um resultado que já havia acontecido. Será que ninguém na Poderosa se dá conta da existência da internet? Ou será que arrogância e o descaso da “eterna liderança” já está começando a cegar o seu pessoal? Que vergonha!
sábado, 26 de maio de 2012
Um conto de fadas, com dragões, príncipes e princesas..
Era uma vez um reino encantado, de lindos bosques verdes, riachos murmurantes, um permanente céu azul e pássaros cantando numa eterna primavera. Neste belo país, morava uma linda e pura donzela, meiga e doce como sonho novo de padaria de português sério, que estava terminando o curso de magistério do reino, para ser professora dos lindos petizes que lá habitavam, alguns nem tanto, mas a estória é minha e eu conto como quiser.
Então, voltando, a mocinha acreditava em todos os governos e lia assustada as noticias sobre os homens maus que roubavam o dinheiro dos pobres, que horror! Exclamava chocada. Assistia o Jornal Nacional diariamente e anotava tudo o que Sir Wilhem dizia, copiava em seu caderno de sonetos para reler a noite quando o sono não vinha.
Ela era muito estudiosa e adorava ler sobre a história do reino, e sobre os dragões que aterrorizaram o pequeno país por mais de 20 anos! Ah, como ficava feliz quando chegava à parte em que os cavaleiros andantes surgiram para salvar a pobre população assustada e encolhida.
O primeiro deles ela não lembrava bem, pois parece que mudaram um pouco a história, mas ela achava que se foi mudada devia ter sido para melhor, se bem que desconfiava que tivesse visto um retrato dele em algum lugar, ao lado de uma senhora que se parecia muito com a rainha, mas não devia ser, pois eles estavam juntos com um dos monstros de bigode daquela época, mas tinham dito que todos estavam nas masmorras, então devia ser alguém parecido só.
Depois veio outro, lindo, alto, simpático, falava bem, andava com uns livros enormes em baixo do braço e quando fazia discursos, ela vibrava, apesar de não entender nada. Mas este também se foi, hoje mora em palácio cercado de livros e com um mordomo que não gosta muito dele, um bem feio de olheiras grandes e muito magro. Ela acha que o mau humor dele é fome, pois o cavaleiro, que apesar de ser tão bom, parece só lhe deu migalhas de sua mesa.
E então! Chega o grande príncipe, montado num belo torno mecânico branco e trazendo consigo todos os aldeões em júbilo, afinal ele era um deles, tinha a nobreza conferida pelo exemplo. De inicio promoveu grandes reformas no reino, inclusive uma muito grande no idioma do país, e prometeu castigar os dragões que estavam quietos em suas masmorras.
E com o tempo, o príncipe começou a ficar mais parecido com os príncipes de verdade, comprou novas túnicas, foi viajar para outros reinos, trocou o torno mecânico branco por uma Mercedes zerinho e mandou os seus herdeiros estudarem na escola de pajens mais cara do reino, aliás, um deles aprendeu tanto que comprou a escola, mas isto é outra estória, e você veja se não me atrapalha senão eu me perco na narrativa!
Bom, este grande príncipe tinha uma amiga querida, muito quieta e tímida, mas que quando não estava em público era mais brava que todos os dragões juntos, todos tinham medo dela, mas ele queria descansar e pediu para ela dar uma olhadinha no reino para ele. Todo mundo, que não a conhecia achou graça no negócio. Mas ela topou, brigou muito com o mordomo do cavaleiro dos livros e assumiu o reino.
A gentil mocinha se arrepiava toda nesta parte, imagine só uma donzela que nem eu! E naquela mesa só de homens! Com o tempo, a amiga quieta começou a ficar mais solta e começou a fazer coisas, espiar nas salas fechadas do palácio e olhar de perto seus companheiros de Távola Redonda. E não gostou muito do eu viu. Foi falar com o grande príncipe que disse que era assim mesmo, que não era nada daquilo que parecia e que, por fim, ele não sabia de nada.
E. de repente, sem que ninguém percebesse ela começou a virar rainha, e quando se deu conta, estava de vassoura na mão fazendo faxina no palácio. E os seus companheiros não gostaram, levantava muito pó e incomodava seus narizes nobres e sensíveis. Mas ela continuou assim mesmo. Hoje ainda falta muito, ainda tem muita sujeira, porque o palácio é muito grande e ninguém limpava direito. Mas com o tempo, ela acha que consegue, já distribuiu balde e esfregão para um monte de nobres ajudarem-na, mas eles ainda fazem corpo mole.
E nossa linda donzela? Sei lá, deve estar no ônibus indo para o seu segundo emprego do dia e lendo contos de fada com dragões, príncipes e princesas, que ela adora, aliás, como nós,...o povo brasileiro.
Então, voltando, a mocinha acreditava em todos os governos e lia assustada as noticias sobre os homens maus que roubavam o dinheiro dos pobres, que horror! Exclamava chocada. Assistia o Jornal Nacional diariamente e anotava tudo o que Sir Wilhem dizia, copiava em seu caderno de sonetos para reler a noite quando o sono não vinha.
Ela era muito estudiosa e adorava ler sobre a história do reino, e sobre os dragões que aterrorizaram o pequeno país por mais de 20 anos! Ah, como ficava feliz quando chegava à parte em que os cavaleiros andantes surgiram para salvar a pobre população assustada e encolhida.
O primeiro deles ela não lembrava bem, pois parece que mudaram um pouco a história, mas ela achava que se foi mudada devia ter sido para melhor, se bem que desconfiava que tivesse visto um retrato dele em algum lugar, ao lado de uma senhora que se parecia muito com a rainha, mas não devia ser, pois eles estavam juntos com um dos monstros de bigode daquela época, mas tinham dito que todos estavam nas masmorras, então devia ser alguém parecido só.
Depois veio outro, lindo, alto, simpático, falava bem, andava com uns livros enormes em baixo do braço e quando fazia discursos, ela vibrava, apesar de não entender nada. Mas este também se foi, hoje mora em palácio cercado de livros e com um mordomo que não gosta muito dele, um bem feio de olheiras grandes e muito magro. Ela acha que o mau humor dele é fome, pois o cavaleiro, que apesar de ser tão bom, parece só lhe deu migalhas de sua mesa.
E então! Chega o grande príncipe, montado num belo torno mecânico branco e trazendo consigo todos os aldeões em júbilo, afinal ele era um deles, tinha a nobreza conferida pelo exemplo. De inicio promoveu grandes reformas no reino, inclusive uma muito grande no idioma do país, e prometeu castigar os dragões que estavam quietos em suas masmorras.
E com o tempo, o príncipe começou a ficar mais parecido com os príncipes de verdade, comprou novas túnicas, foi viajar para outros reinos, trocou o torno mecânico branco por uma Mercedes zerinho e mandou os seus herdeiros estudarem na escola de pajens mais cara do reino, aliás, um deles aprendeu tanto que comprou a escola, mas isto é outra estória, e você veja se não me atrapalha senão eu me perco na narrativa!
Bom, este grande príncipe tinha uma amiga querida, muito quieta e tímida, mas que quando não estava em público era mais brava que todos os dragões juntos, todos tinham medo dela, mas ele queria descansar e pediu para ela dar uma olhadinha no reino para ele. Todo mundo, que não a conhecia achou graça no negócio. Mas ela topou, brigou muito com o mordomo do cavaleiro dos livros e assumiu o reino.
A gentil mocinha se arrepiava toda nesta parte, imagine só uma donzela que nem eu! E naquela mesa só de homens! Com o tempo, a amiga quieta começou a ficar mais solta e começou a fazer coisas, espiar nas salas fechadas do palácio e olhar de perto seus companheiros de Távola Redonda. E não gostou muito do eu viu. Foi falar com o grande príncipe que disse que era assim mesmo, que não era nada daquilo que parecia e que, por fim, ele não sabia de nada.
E. de repente, sem que ninguém percebesse ela começou a virar rainha, e quando se deu conta, estava de vassoura na mão fazendo faxina no palácio. E os seus companheiros não gostaram, levantava muito pó e incomodava seus narizes nobres e sensíveis. Mas ela continuou assim mesmo. Hoje ainda falta muito, ainda tem muita sujeira, porque o palácio é muito grande e ninguém limpava direito. Mas com o tempo, ela acha que consegue, já distribuiu balde e esfregão para um monte de nobres ajudarem-na, mas eles ainda fazem corpo mole.
E nossa linda donzela? Sei lá, deve estar no ônibus indo para o seu segundo emprego do dia e lendo contos de fada com dragões, príncipes e princesas, que ela adora, aliás, como nós,...o povo brasileiro.
Pesquisa fresquinha, de hoje mesmo...
E atenção! Foi liberada há poucas horas atrás, devido ao fuso horário, pesquisa realizada por um departamento da Universidade Federal do Uzbequistão do Norte. A pesquisa esteve a cargo do Instituto de “Salivologia” Aplicada (ISA), da conceituada universidade.
Para maiores informações é só procurar o dito instituto, que está situado no bloco f, sala 312, 4ª. mesa de fórmica ao lado do bebedouro e a 5 metros do armário de vassouras e material de limpeza. Muito bem, identificada bem a fonte e sua localização, vamos aos resultados bombásticos!
Estudiosos revelaram que em Foz do Iguaçu, nas duas ultimas semanas foram gastos 3.892 litros de saliva em reuniões politicas, sendo 2.634, em afirmações como: “desta vez será diferente”, “juro que vou cumprir”, “não foi bem assim”, "agora estamos juntos",“você sabe como eu sou”, “você lembra quando...” e “o partido do .... está comigo, fechei ontem mesmo, sério!”.
Outras foram citadas, mas o credenciado estabelecimento informou que as inferiores a 150 litros, não serão divulgadas, a não ser pessoalmente e na sede do Instituto.
Desculpem divulgar esta pesquisa, espero não tem problemas com a justiça eleitoral, mas não poderia sonegar aos meus caros leitores tão importante informação.
Para maiores informações é só procurar o dito instituto, que está situado no bloco f, sala 312, 4ª. mesa de fórmica ao lado do bebedouro e a 5 metros do armário de vassouras e material de limpeza. Muito bem, identificada bem a fonte e sua localização, vamos aos resultados bombásticos!
Estudiosos revelaram que em Foz do Iguaçu, nas duas ultimas semanas foram gastos 3.892 litros de saliva em reuniões politicas, sendo 2.634, em afirmações como: “desta vez será diferente”, “juro que vou cumprir”, “não foi bem assim”, "agora estamos juntos",“você sabe como eu sou”, “você lembra quando...” e “o partido do .... está comigo, fechei ontem mesmo, sério!”.
Outras foram citadas, mas o credenciado estabelecimento informou que as inferiores a 150 litros, não serão divulgadas, a não ser pessoalmente e na sede do Instituto.
Desculpem divulgar esta pesquisa, espero não tem problemas com a justiça eleitoral, mas não poderia sonegar aos meus caros leitores tão importante informação.
Pelo amor de Deus! Socorro...
Socorro meus queridos amigos, será que alguém pode me ajudar? Preciso urgente de um oftalmologista, um psiquiatra e um professor de física. Calma, vou explicar porque, assim vai facilitar o diagnóstico. Estava assistindo a seleção brasileira jogar contra a Dinamarca, e tive que sair antes e andar sem rumo pela calçada refletindo sobre os meus óbvios distúrbios que exigem os especialistas acima nominados.
Vejam bem, os “gênios” que estão narrando e comentando a partida, na telinha da poderosa e com a anuência “babada” dos demais, proclamaram do alto de sua sapiência, que o frango do goleiro, no primeiro gol, não foi falha deste, e sim, foi motivado pelo chute em “ziguezague” dado pelo Hulk... Meu Deus! Chute em “ziguezague”! Ele deve ter uma mola no pé, ou fez tabela com pedras imaginárias que estavam no campo, só pode ser, não tem outra possibilidade em nossa dimensão.
E para me deixar completamente desorientado e achar que tenho sérios problemas mentais e de visão, na hora do segundo gol, foi dito, pasmem!!! Que foi fruto de um “toque sutil” do mesmo Hulk, que de sutil não tem nada, nem o apelido. Cara! Foi gol contra! O toque sutil deve ter sido dado com a força do pensamento positivo...
Queridos profissionais da poderosa, tente piedade de nós, os cegos e cínicos que não conseguem entender e nem ver a verdade! Aleluia Rede Globo, guia de nossos passos incréus e blásfemos nesta senda cruel desta vida ignara!
Ora bolas, vão catar coquinho, vão narrar prova de cuspe à distância, não estraguem o meu sábado...
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Final de semana, GP de Mônaco, um bom livro e politica...
Opa, final de semana chegando, festa hoje à noite no Gramadão da Vila A, amanhã, para quem curte, treinos oficiais do Grande Prêmio de Mônaco, corrida no domingão, imperdível, há anos o mais charmoso e badalado do circuito da F1. Hoje, como traçado, está completamente ultrapassado, mas quem teria coragem de exclui-lo do calendário? Ninguém suponho e espero, e acho que a categoria perderia muito se isto acontecesse.
Bom, mas queria falar de um livro, que li já faz um bom tempo, é “Single & Single, de John Le Carré, famoso autor de livros de espionagem e corrupção, considerado como herdeiro literário de Graham Greene, e tem a seu crédito também o famoso “O espião que sabia demais”. Sua obra versa dentre outros temas, principalmente sobre espionagem durante a guerra fria, o confronto surdo e acirrado entre as duas grandes superpotências da época, Estados Unidos e União Soviética, com todos os seus aliados. E sobre este assunto, fala de cadeira, fruto de seu envolvimento pessoal.
Pois bem, este livro, publicado em 1999, pela Editora Record, tem como tema a corrupção, aliás, assunto também recorrente na obra de Le Carré, na antiga União Soviética, com suas questões politicas mal resolvidas e petróleo principalmente, além do desmonte e venda do enorme aparato estatal da ex-superpotência, que gerou tantos milionários hoje. A história se passa em vários locais e é bastante ágil em sua narração. O ritmo é de filme de ação e tem uma boa dose de mistério e adrenalina.
Não é nada de valor literário inesquecível, mas é bem escrito, trama bem complexa, que é uma característica do autor, e diverte, que é tudo que esperamos de em bom livro, para curtir em um final de semana de outono friozinho.
E, é sempre bom manter um olho e um ouvido bem abertos para os ventos políticos que soprarão neste período, pois domingo deve começar o jogo, rsrsrsrs.
Bom, mas queria falar de um livro, que li já faz um bom tempo, é “Single & Single, de John Le Carré, famoso autor de livros de espionagem e corrupção, considerado como herdeiro literário de Graham Greene, e tem a seu crédito também o famoso “O espião que sabia demais”. Sua obra versa dentre outros temas, principalmente sobre espionagem durante a guerra fria, o confronto surdo e acirrado entre as duas grandes superpotências da época, Estados Unidos e União Soviética, com todos os seus aliados. E sobre este assunto, fala de cadeira, fruto de seu envolvimento pessoal.
Pois bem, este livro, publicado em 1999, pela Editora Record, tem como tema a corrupção, aliás, assunto também recorrente na obra de Le Carré, na antiga União Soviética, com suas questões politicas mal resolvidas e petróleo principalmente, além do desmonte e venda do enorme aparato estatal da ex-superpotência, que gerou tantos milionários hoje. A história se passa em vários locais e é bastante ágil em sua narração. O ritmo é de filme de ação e tem uma boa dose de mistério e adrenalina.
Não é nada de valor literário inesquecível, mas é bem escrito, trama bem complexa, que é uma característica do autor, e diverte, que é tudo que esperamos de em bom livro, para curtir em um final de semana de outono friozinho.
E, é sempre bom manter um olho e um ouvido bem abertos para os ventos políticos que soprarão neste período, pois domingo deve começar o jogo, rsrsrsrs.
O voto consciente e os demagogos e caras de pau
Meus caros amigos volto a insistir no chamado voto consciente. Sim, todos deveriam sê-lo, eu sei, mas também sabemos que infelizmente não é assim que acontece. Quando falo neste tipo de voto, falo na necessária reflexão, que não toma tanto tempo assim, sobre a escolha de seu candidato, e falo mais veementemente das eleições proporcionais, no voto para vereador, onde a opção sempre é muito maior, dificultando a escolha.
Veja bem amigo, você acredita mesmo que determinado pré-candidato seja a vestal que se proclama? Você acredita que ninguém tenha nada a falar contra alguém em uma campanha? Ora, numa campanha eleitoral, se não se encontra nada, se inventa! Chocado caro amigo? Pois é, bem vindo ao mundo real da politica, isto é muito mais comum do que se imagina. É pratica usual, é tratado como “estratégia” politica, não se iluda.
E tem mais, quando um adversário de determinado pré-candidato gasta um tempo enorme batendo nele, gasta recursos de gente e material para fazê-lo, fique esperto! É medo, quase sempre é medo, pode ter certeza que não é na “defesa do povo”, como alguns hipocritamente alardeiam, isto é papo furado de demagogo e cara de pau.
Nestas eleições procure se fixar no histórico do pré-candidato, em fatos, realizações, coisas concretas, pois de promessas e palavras bonitas já estamos todos cheios e frustrados.
Veja bem amigo, você acredita mesmo que determinado pré-candidato seja a vestal que se proclama? Você acredita que ninguém tenha nada a falar contra alguém em uma campanha? Ora, numa campanha eleitoral, se não se encontra nada, se inventa! Chocado caro amigo? Pois é, bem vindo ao mundo real da politica, isto é muito mais comum do que se imagina. É pratica usual, é tratado como “estratégia” politica, não se iluda.
E tem mais, quando um adversário de determinado pré-candidato gasta um tempo enorme batendo nele, gasta recursos de gente e material para fazê-lo, fique esperto! É medo, quase sempre é medo, pode ter certeza que não é na “defesa do povo”, como alguns hipocritamente alardeiam, isto é papo furado de demagogo e cara de pau.
Nestas eleições procure se fixar no histórico do pré-candidato, em fatos, realizações, coisas concretas, pois de promessas e palavras bonitas já estamos todos cheios e frustrados.
Sem dúvida, é uma ótima ideia!
Pois bem, como já havia escrito aqui no blog, na nota “Uma ótima ideia”, este tipo de promoção é fundamental para a região, pois significa maior tempo de permanência nos hotéis, movimentando o comercio inclusive na área de alimentação, além de outros benefícios óbvios.
Insistir na montagem de um calendário permanente é imperioso, pois todos, que militam ou militaram no turismo, sabem que a antecedência é fundamental. A compra de nosso produto até pode se dar por impulso, mas não é comum.
Veja trecho da matéria publicada no site H2FOZ:
"Foi lançada na tarde desta quarta-feira, 23, a segunda edição da megaliquidação, Black Friday, programada para acontecer de 15 a 20 de novembro. O presidente da Câmara de Comércio da Tecnologia da Informação/CCTI, entidade organizadora da Black Friday CDE, Elio Haguíuda, disse que a data escolhida foi para aproveitar o feriado da Proclamação da República e, assim, fazer com que mais turistas venham para o evento.
A novidade, porém, está na intenção de integrar os comércios de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu para abaixarem os preços. “Estamos em conversação com a ACIFI e com o Iguassu Visitors Convention & Bureau, que já aceitou a ideia e se propôs a comandar a parte iguaçuense, no caso, e com Puerto Iguazu ainda estamos meio atrasados, mas vamos tentar fazer o acordo”, adiantou Haguída."
Muito bom e oportuno, parabéns aos envolvidos!
Insistir na montagem de um calendário permanente é imperioso, pois todos, que militam ou militaram no turismo, sabem que a antecedência é fundamental. A compra de nosso produto até pode se dar por impulso, mas não é comum.
Veja trecho da matéria publicada no site H2FOZ:
"Foi lançada na tarde desta quarta-feira, 23, a segunda edição da megaliquidação, Black Friday, programada para acontecer de 15 a 20 de novembro. O presidente da Câmara de Comércio da Tecnologia da Informação/CCTI, entidade organizadora da Black Friday CDE, Elio Haguíuda, disse que a data escolhida foi para aproveitar o feriado da Proclamação da República e, assim, fazer com que mais turistas venham para o evento.
A novidade, porém, está na intenção de integrar os comércios de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu para abaixarem os preços. “Estamos em conversação com a ACIFI e com o Iguassu Visitors Convention & Bureau, que já aceitou a ideia e se propôs a comandar a parte iguaçuense, no caso, e com Puerto Iguazu ainda estamos meio atrasados, mas vamos tentar fazer o acordo”, adiantou Haguída."
Muito bom e oportuno, parabéns aos envolvidos!
Começa o jogo e o partido surpresa...
Então queridos amigos, provavelmente a partir deste domingo, estaremos começando a semana de 10 dias que deverá definir quem é quem na disputa eleitoral deste ano aqui na nossa Foz do Iguaçu. Certamente faltarão muitos acertos e muitos detalhes, mas o contorno definitivo será dado dentro deste período. Como já escrevi uma vez, está no fim a fase do “namoro de portão”, agora começam os jantares na casa dos pais da noiva, e o exercício de tolerância para com o cunhadinho chutando as canelas do pretendente...
A observação quanto ao número de dias, pode variar para mais ou menos, mas não deve fugir desta previsão. As campanhas já começam a ser conversadas de forma mais efetiva nas agencias e produtoras que as farão, tem gente que já fecou negócio, ou ainda disputam estes clientes.
Na proporcional (vereadores) alguns acordos já foram “apalavrados”, carecendo ainda de uma definição maior da majoritária (prefeito), para serem efetivados e ganharem as ruas. Muita gente de sapato de sola bem grossa, de novos a engraxados, batendo pernas pelos bairros em visitas que obedecem a um roteiro quase surrealista.
Começam agora os bingos beneficentes, os almoços de confraternização, jantares de adesão, atos públicos e outras “pérolas” que teimam em existir fazendo verdadeiros malabarismos para contornar a rígida lei eleitoral.
Ou seja, prepare sua consciência, sua paciência, acesse sua memória e fique atento, que o desfile vai começar. É claro que existem os prazos previstos em lei e etc., mas na prática assim será. Ao fim deste período que citei, começa de fato a campanha 2012, salvo alguma grande reviravolta, o que em politica nunca é descartado.
Ah, antes que me esqueça, tem um partido, de porte, que cresce dia-a-dia na articulação, propiciando uma liderança insuspeita para aqueles que sempre foram moeda de troca nas eleições e descartáveis após. Pode ser uma grata surpresa, mas não para todos, é claro...
A observação quanto ao número de dias, pode variar para mais ou menos, mas não deve fugir desta previsão. As campanhas já começam a ser conversadas de forma mais efetiva nas agencias e produtoras que as farão, tem gente que já fecou negócio, ou ainda disputam estes clientes.
Na proporcional (vereadores) alguns acordos já foram “apalavrados”, carecendo ainda de uma definição maior da majoritária (prefeito), para serem efetivados e ganharem as ruas. Muita gente de sapato de sola bem grossa, de novos a engraxados, batendo pernas pelos bairros em visitas que obedecem a um roteiro quase surrealista.
Começam agora os bingos beneficentes, os almoços de confraternização, jantares de adesão, atos públicos e outras “pérolas” que teimam em existir fazendo verdadeiros malabarismos para contornar a rígida lei eleitoral.
Ou seja, prepare sua consciência, sua paciência, acesse sua memória e fique atento, que o desfile vai começar. É claro que existem os prazos previstos em lei e etc., mas na prática assim será. Ao fim deste período que citei, começa de fato a campanha 2012, salvo alguma grande reviravolta, o que em politica nunca é descartado.
Ah, antes que me esqueça, tem um partido, de porte, que cresce dia-a-dia na articulação, propiciando uma liderança insuspeita para aqueles que sempre foram moeda de troca nas eleições e descartáveis após. Pode ser uma grata surpresa, mas não para todos, é claro...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Entre Nietzsche e o bolinho de chuva
Humm, tarde friazinha, chuvinha leve, céu cinza, bolinho de chuva, chocolate quente, eita! Isto é que vida, ou seria, se fosse possível ter isto todos os dias assim deste jeito. Mas fico pensando o que diriam os poetas, os filósofos, os grandes pensadores, que veem a vida como uma coisa complexa, alguns, lírica, outros.
Grandes pensadores, que se debruçam sobre a condição humana e sua trajetória na terra, acho que nunca comeram um bolinho de chuva num dia frio. A vida é bem mais simples do que parece, tão mais simples que fica, muitas vezes, difícil de compreendê-la em todas as suas manifestações.
É um conjunto de coisas simples, que misturadas geram um caldo denso, saboroso, mas de difícil definição quanto aos seus ingredientes. Creio que a sabedoria está em saborear este caldo sem se preocupar muito em entender o que o compõe.
Entre o sábio e profundo “Torna-te aquilo que és”, de Nietzsche, e uma consideração mais prosaica, hoje fico com o bolinho de chuva que é mais gostoso, rsrsrsrs
P.S.: Agora na hora de postar, o sol abriu e esquentou, mas ainda vale o bolinho de chuva, rsrsrs...
Grandes pensadores, que se debruçam sobre a condição humana e sua trajetória na terra, acho que nunca comeram um bolinho de chuva num dia frio. A vida é bem mais simples do que parece, tão mais simples que fica, muitas vezes, difícil de compreendê-la em todas as suas manifestações.
É um conjunto de coisas simples, que misturadas geram um caldo denso, saboroso, mas de difícil definição quanto aos seus ingredientes. Creio que a sabedoria está em saborear este caldo sem se preocupar muito em entender o que o compõe.
Entre o sábio e profundo “Torna-te aquilo que és”, de Nietzsche, e uma consideração mais prosaica, hoje fico com o bolinho de chuva que é mais gostoso, rsrsrsrs
P.S.: Agora na hora de postar, o sol abriu e esquentou, mas ainda vale o bolinho de chuva, rsrsrs...
Dois lados diversos: Samek e a "Casa da Mãe Joana"
Vejam só que curioso amigos. Em poucos dias, sendo uma delas ontem, duas notas tiveram um acesso especifico bem superior às demais. É claro que o que vou dizer, não tem qualquer valor estatístico e nem tampouco permite nenhuma inferência mais profunda, mas demonstra uma sensibilidade de meus leitores (obrigado!) para com dois temas.
As notas foram, “O relicário de Jorge Samek” e “Deu! Já estou farto disto tudo!”, que somadas, atingiram um surpreendente, ao menos para mim, número de acessos específicos até o momento que redigo esta nota .
A inferência, superficial como afirmei, é que estamos diante de dois polos de interesse, um a admiração pelo trabalho de Samek, o que já foi confirmado com a enorme movimentação e alvoroço em torno de sua provável candidatura, o que não aconteceu.E, no outro extremo, a insatisfação mais do que evidente com a nossa “orfandade” politica no plano nacional, com a inevitável consequência de fazerem desta nossa querida Foz do Iguaçu, uma “Casa da Mãe Joana”, palco passivo de todas as exibições de força e urinadas em cantos para marcar território, por parte de órgãos federais.
Volto a dizer, é só uma reflexão descompromissada, e colhida junto aos que me prestigiam com sua leitura, mas permite, creio eu, pensar sobre a questão.
As notas foram, “O relicário de Jorge Samek” e “Deu! Já estou farto disto tudo!”, que somadas, atingiram um surpreendente, ao menos para mim, número de acessos específicos até o momento que redigo esta nota .
A inferência, superficial como afirmei, é que estamos diante de dois polos de interesse, um a admiração pelo trabalho de Samek, o que já foi confirmado com a enorme movimentação e alvoroço em torno de sua provável candidatura, o que não aconteceu.E, no outro extremo, a insatisfação mais do que evidente com a nossa “orfandade” politica no plano nacional, com a inevitável consequência de fazerem desta nossa querida Foz do Iguaçu, uma “Casa da Mãe Joana”, palco passivo de todas as exibições de força e urinadas em cantos para marcar território, por parte de órgãos federais.
Volto a dizer, é só uma reflexão descompromissada, e colhida junto aos que me prestigiam com sua leitura, mas permite, creio eu, pensar sobre a questão.
O malévolo culto à asneira...
Tem expressões de hoje em dia que me encantam. O “superlativismo” que grassa na nossa mídia é uma grandeza, sim, o uso do superlativo é norma obrigatória nos “manuais” de jornalismo deste pessoal.
Como o tempo é “curto” e a “informação” (eita...) é grande, o abuso do adjetivo é uma constante e irritante prática. Tudo é grande, tudo é magnífico, tudo é “íssimo” ou íssima”, em nome do espaço ao sol. É um desafio constante aos nossos sentidos, pois você ouve uma coisa e vê outra, ao menos é o que parece.
E depois da terrível onda de “violência sexual” contra nosso idioma, personificada na série de estupros do nosso português, cometidos pelos inefáveis gerúndios e particípios colocados com terrível e malévola desproporção, vem agora um renascimento de uma pérola, que foi muito usada, mas volta com tudo, a “lição de vida”! Meus queridos, nunca vi uma coisa tão profunda, séria, bela e educativa, servir para tanta asneira e despropósito.
Recentemente li sobre um determinado cidadão que tinha dor nas costas, aparentemente normais, muita gente tem. Pois bem, ele parou de tomar analgésicos, aguentou a dor e passou a fazer exercícios, com isto ficou bom. E então meus pasmados amigos, que magnifico, fantástico, belíssimo e mais do que tudo, que lição de vida!!! Bem, ao menos foi o que a jornalista (?) escreveu com todas as letras, e em português, para vergonha eterna de Fernando Pessoa.
Só fico imaginado o amigo ou amiga, balançando em um ônibus lotado, indo para um emprego mal pago, com contas vencidas e lendo que o dito cidadão, que, aliás, deveria ser de classe média alta, a julgar pela “academia” (tinha foto e tudo!) que ostentava em casa, é a sua lição de vida! Que comovente, que edificante..., até corri para o fim da matéria para ver se ele não era um dos patrocinadores do respeitado site, mas nada descobri, pior, teria algum sentido se o fosse.
Meus caros, acho que até para asneira deve haver limites, e até a estupidez e a ignorância deveriam ter alguma utilidade, mas desde que os jornais se tornaram mais raros, nem esta utilidade tem, pois antes dava para enrolar peixes e outros artigos menos nobres neles, agora, só se enrolar no note..
Ah, antes que me esqueça, ia falar sobre o uso absurdo e abusivo da palavra “superação” também, mas desisti, ia detonar o meu café da amanhã, eu tenho um estômago meio delicado!
Como o tempo é “curto” e a “informação” (eita...) é grande, o abuso do adjetivo é uma constante e irritante prática. Tudo é grande, tudo é magnífico, tudo é “íssimo” ou íssima”, em nome do espaço ao sol. É um desafio constante aos nossos sentidos, pois você ouve uma coisa e vê outra, ao menos é o que parece.
E depois da terrível onda de “violência sexual” contra nosso idioma, personificada na série de estupros do nosso português, cometidos pelos inefáveis gerúndios e particípios colocados com terrível e malévola desproporção, vem agora um renascimento de uma pérola, que foi muito usada, mas volta com tudo, a “lição de vida”! Meus queridos, nunca vi uma coisa tão profunda, séria, bela e educativa, servir para tanta asneira e despropósito.
Recentemente li sobre um determinado cidadão que tinha dor nas costas, aparentemente normais, muita gente tem. Pois bem, ele parou de tomar analgésicos, aguentou a dor e passou a fazer exercícios, com isto ficou bom. E então meus pasmados amigos, que magnifico, fantástico, belíssimo e mais do que tudo, que lição de vida!!! Bem, ao menos foi o que a jornalista (?) escreveu com todas as letras, e em português, para vergonha eterna de Fernando Pessoa.
Só fico imaginado o amigo ou amiga, balançando em um ônibus lotado, indo para um emprego mal pago, com contas vencidas e lendo que o dito cidadão, que, aliás, deveria ser de classe média alta, a julgar pela “academia” (tinha foto e tudo!) que ostentava em casa, é a sua lição de vida! Que comovente, que edificante..., até corri para o fim da matéria para ver se ele não era um dos patrocinadores do respeitado site, mas nada descobri, pior, teria algum sentido se o fosse.
Meus caros, acho que até para asneira deve haver limites, e até a estupidez e a ignorância deveriam ter alguma utilidade, mas desde que os jornais se tornaram mais raros, nem esta utilidade tem, pois antes dava para enrolar peixes e outros artigos menos nobres neles, agora, só se enrolar no note..
Ah, antes que me esqueça, ia falar sobre o uso absurdo e abusivo da palavra “superação” também, mas desisti, ia detonar o meu café da amanhã, eu tenho um estômago meio delicado!
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Nada foi fechado e ainda falta muito para que seja
Queridos amigos, falando um pouco de politica, fico louco pra cair na gargalhada, quando presencio em reuniões, os “pseudo-intelectuais vividos nas lides politicas”, esboçarem um sorriso sardônico e fazer um ar de cansaço diante das desventuras da vida, isto quando não cultivam também, silêncios pensativos, cuidadosamente estudados para impressionar a audiência expectante. Ora amigos, ninguém na verdade sabe muito de nada, nem os citados como protagonistas do jogo tem certeza de nada, só de suas iniciativas, não dos efeitos dela.
Por enquanto é só jogo de cena, e uma encenação ruim ainda, sem acabamento. A verdade é que ainda tem muita coisa a ser acertada, muitos acordos a serem feitos, principalmente na área das coligações na proporcional (vereadores) que podem e muitas vezes são, “pernas” da coligação majoritária (prefeito). Isto ainda vai gerar muita conversa, muito acordo e desacordo, até chegar-se a algum tipo de consenso. Afinal, coligações podem ser feitas em torno de nomes já definidos e também podem definir, e definem, nomes.
Quem não é do meio, imagina que estas composições passam por presidentes de partidos, candidatos, grandes lideranças locais e fim. Nada disto gente, envolve muita gente além destes, e principalmente, envolve interesses fora da cidade, visto que, para muitos destes, estas eleições são uma prévia para as de 2014, quando teremos eleições para presidente, governador, senador e deputados federais e estaduais. Muitos acordos feitos agora, o são, com os olhos voltados para 2014.
E fora disto amigos, o resto, é só tema a ser colocado em rodas de conversa para alimentar o papo entre amigos e afastar o tédio. Nada ainda foi fechado e nem será tão cedo.
Por enquanto é só jogo de cena, e uma encenação ruim ainda, sem acabamento. A verdade é que ainda tem muita coisa a ser acertada, muitos acordos a serem feitos, principalmente na área das coligações na proporcional (vereadores) que podem e muitas vezes são, “pernas” da coligação majoritária (prefeito). Isto ainda vai gerar muita conversa, muito acordo e desacordo, até chegar-se a algum tipo de consenso. Afinal, coligações podem ser feitas em torno de nomes já definidos e também podem definir, e definem, nomes.
Quem não é do meio, imagina que estas composições passam por presidentes de partidos, candidatos, grandes lideranças locais e fim. Nada disto gente, envolve muita gente além destes, e principalmente, envolve interesses fora da cidade, visto que, para muitos destes, estas eleições são uma prévia para as de 2014, quando teremos eleições para presidente, governador, senador e deputados federais e estaduais. Muitos acordos feitos agora, o são, com os olhos voltados para 2014.
E fora disto amigos, o resto, é só tema a ser colocado em rodas de conversa para alimentar o papo entre amigos e afastar o tédio. Nada ainda foi fechado e nem será tão cedo.
Facebook e Morgan Stanley processados
Deu na Zero Hora – 23.05, leia abaixo o que aconteceu:
O Facebook, seu presidente-executivo, Mark Zuckerberg, e diversos bancos, incluindo o Morgan Stanley, estão sendo processados nos Estados Unidos por acionistas que dizem que os réus esconderam a verdadeira situação financeira da rede social antes da oferta pública inicial de US$ 16 bilhões. Conforme o jornal britânico The Guardian, o escritório de advocacia que representa os investidores é o mesmo que obteve um acordo no valor de US$ 7 bilhões durante o episódio do escândalo da Enron.
Eles foram acusados de ocultar de investidores, durante o processo de oferta inicial de ações (IPO), uma diminuição nas previsões de crescimento da receita do Facebook, como resultado do aumento de acessos à rede social através de dispositivos móveis.
De acordo com o texto do processo, a direção do Facebook teria "seletivamente revelado" a "determinados investidores preferidos" essa previsão de redução de receita. A ação judicial surge no mesmo momento em que autoridades norte-americanas anunciaram que estão investigando a possível manipulação do IPO do Facebook. Mais processos são esperados para os próximos dias, conforme fontes do mercado.
O Facebook, seu presidente-executivo, Mark Zuckerberg, e diversos bancos, incluindo o Morgan Stanley, estão sendo processados nos Estados Unidos por acionistas que dizem que os réus esconderam a verdadeira situação financeira da rede social antes da oferta pública inicial de US$ 16 bilhões. Conforme o jornal britânico The Guardian, o escritório de advocacia que representa os investidores é o mesmo que obteve um acordo no valor de US$ 7 bilhões durante o episódio do escândalo da Enron.
Eles foram acusados de ocultar de investidores, durante o processo de oferta inicial de ações (IPO), uma diminuição nas previsões de crescimento da receita do Facebook, como resultado do aumento de acessos à rede social através de dispositivos móveis.
De acordo com o texto do processo, a direção do Facebook teria "seletivamente revelado" a "determinados investidores preferidos" essa previsão de redução de receita. A ação judicial surge no mesmo momento em que autoridades norte-americanas anunciaram que estão investigando a possível manipulação do IPO do Facebook. Mais processos são esperados para os próximos dias, conforme fontes do mercado.
Deu! Já estou farto disto tudo!
Uma das coisas mais difíceis, ao menos para mim, é conciliar o que é certo com o que é conveniente. Tem coisas que são certas, que todos concordam que o sejam, mas que atrapalham, que complicam a todos, que causam prejuízos e incômodos a quem não os merecia.
Vocês já devem estar imaginando que estou falando desta “nova” operação padrão na fronteira com o PY. Eita, mas que coisa gente! Tem horas que me vem uma vontade infantil, que felizmente passa rápido, de gritar para que fechem então a fronteira, que matem de uma vez estas relações comercias com a vizinha cidade, ao invés de matar devagarinho e aos poucos. Mas, tenha a plena e profunda convicção de que estou falando bobagem, é claro. Mas é que o sentimento de frustração que a gente sente em Foz de vez em quando, é único e muito particular de nós iguaçuenses. Só nós sabemos o que é isto!
Veja só meu amigo, somos uma “ilha” cercada de governo federal todos os lados, com um monte de gente mandando em nossa vida.
De um lado, a BR-277, que é parte integrante, neste trecho, da cidade e que é administrada por uma concessionária que faz o quer e que não dá a menor importância para os nossos anseios.
De outro, outra BR, a 469, que já teria que ter sido duplicada há anos, e não fazer esta meia-sola que fizeram! Pois bem, ela vai dar no Parque Nacional, parque este, que mesmo com o esforço, a postura e o comprometimento do amigo Pegoraro, chefe da unidade, ainda nos deve recursos a serem investidos aqui na terra, como bem alertou o vereador Carlos Budel, na tribuna da Câmara, recentemente.
E não para aí, até a algum tempo atrás, haviam filas intermináveis na aduana brasileira, em direção à Argentina. Incompreensíveis para quem sai do país e tropeça em outra aduana, a do país vizinho, que com sua fobia policialesca se comportam como guardas de fronteira em filmes sobre a guerra fria.
Sorte nossa que Itaipu hoje, com esta administração, está integrada na cidade, ao menos parte dela, pois antes era um mundo completamente a parte.
Então, parece ou não uma ilha? É virar para o lado e encontrar alguém com a boca cheia de regras, nos puxando as orelhas e nos “ensinando” como se comportar.
Já estou farto disto, vão amolar alguma outra cidade, dá um tempo, larguem do nosso pé, poxa!
Você não concorda comigo?
Vocês já devem estar imaginando que estou falando desta “nova” operação padrão na fronteira com o PY. Eita, mas que coisa gente! Tem horas que me vem uma vontade infantil, que felizmente passa rápido, de gritar para que fechem então a fronteira, que matem de uma vez estas relações comercias com a vizinha cidade, ao invés de matar devagarinho e aos poucos. Mas, tenha a plena e profunda convicção de que estou falando bobagem, é claro. Mas é que o sentimento de frustração que a gente sente em Foz de vez em quando, é único e muito particular de nós iguaçuenses. Só nós sabemos o que é isto!
Veja só meu amigo, somos uma “ilha” cercada de governo federal todos os lados, com um monte de gente mandando em nossa vida.
De um lado, a BR-277, que é parte integrante, neste trecho, da cidade e que é administrada por uma concessionária que faz o quer e que não dá a menor importância para os nossos anseios.
De outro, outra BR, a 469, que já teria que ter sido duplicada há anos, e não fazer esta meia-sola que fizeram! Pois bem, ela vai dar no Parque Nacional, parque este, que mesmo com o esforço, a postura e o comprometimento do amigo Pegoraro, chefe da unidade, ainda nos deve recursos a serem investidos aqui na terra, como bem alertou o vereador Carlos Budel, na tribuna da Câmara, recentemente.
E não para aí, até a algum tempo atrás, haviam filas intermináveis na aduana brasileira, em direção à Argentina. Incompreensíveis para quem sai do país e tropeça em outra aduana, a do país vizinho, que com sua fobia policialesca se comportam como guardas de fronteira em filmes sobre a guerra fria.
Sorte nossa que Itaipu hoje, com esta administração, está integrada na cidade, ao menos parte dela, pois antes era um mundo completamente a parte.
Então, parece ou não uma ilha? É virar para o lado e encontrar alguém com a boca cheia de regras, nos puxando as orelhas e nos “ensinando” como se comportar.
Já estou farto disto, vão amolar alguma outra cidade, dá um tempo, larguem do nosso pé, poxa!
Você não concorda comigo?
Uma noite gostosa, um belo evento
Bom dia amigos, tudo bem com
vocês? Que bom então!
Ok, vamos lá, ontem estive na
cantina 4 Sorelle, para um evento muito gostoso. Sob a coordenação do meu caro competente
amigo Fabiano Pereira, o lugar lotou, e lotou de gente bonita e que fazem desta
cidade ser o que ela é.
Foi um Queijos&vinhos
impecável, dos produtos ao atendimento. Parabéns aos envolvidos na promoção.
Quero também mandar um forte
abraço para o jovem e simpático casal, Mayara e Júnior, companhia gostosa na
noite. Um alô ao amigo Rodrigo Mattjie, sucesso cara, como sempre! Ah, querido
amigo Joel de Lima, obrigado pela leitura, mas já leio o seu há mais tempo, rsrsrsrs,
foi muito bom te ver, um abração!
Aliás, não é de hoje que vou lá,
há muitos anos a frequento, mas a repaginada que foi dada na casa, foi de muito
bom gosto.terça-feira, 22 de maio de 2012
Eleições 2012 - Eleitor: um desprezível detalhe...
Um dia destes, um dia preguiçoso, bom para bater papo furado, um amigo perguntou-me por que eu que participara de tantas campanhas politicas e não só em Foz, não escrevia um livro de ficção politica?
Fiquei pensando, mastigando a ideia por um bom tempo, até ser vencido pelas evidencias. Jamais eu conseguiria escrever alguma coisa de ficção que superasse a realidade do que vi e acompanhei. O surrealismo só é superado pelo delírio. A lógica é constantemente atropelada pelo inacreditável fato.
Garcia Márquez e seu realismo fantástico são de uma ortodoxia cartesiana perto dos lances que se vê em uma campanha, e principalmente em Foz. Já vi colocarem pinos quadrados em buracos redondos, já assisti gente explicar a quadratura do círculo, e colar!!!!
Portanto amigos, assim acabou sem nunca ter começado, a minha carreira de escritor de ficção politica.
E nesta campanha então, o livro não venderia nada, basta ler jornais, blogs, escutar pelas esquinas os grupos, subgrupos, intergrupos e “engrupos”, que pululam por aí. Cada vez que leio sobre o assunto ou participo de alguma reunião, lembro-me da famosa frase atribuída ao grande Garrincha: - E vocês já combinaram com o adversário?
Pois é, já está tudo certo, só falta acertar um pequeno detalhe de menor importância, desprezível até; o eleitor...
Fiquei pensando, mastigando a ideia por um bom tempo, até ser vencido pelas evidencias. Jamais eu conseguiria escrever alguma coisa de ficção que superasse a realidade do que vi e acompanhei. O surrealismo só é superado pelo delírio. A lógica é constantemente atropelada pelo inacreditável fato.
Garcia Márquez e seu realismo fantástico são de uma ortodoxia cartesiana perto dos lances que se vê em uma campanha, e principalmente em Foz. Já vi colocarem pinos quadrados em buracos redondos, já assisti gente explicar a quadratura do círculo, e colar!!!!
Portanto amigos, assim acabou sem nunca ter começado, a minha carreira de escritor de ficção politica.
E nesta campanha então, o livro não venderia nada, basta ler jornais, blogs, escutar pelas esquinas os grupos, subgrupos, intergrupos e “engrupos”, que pululam por aí. Cada vez que leio sobre o assunto ou participo de alguma reunião, lembro-me da famosa frase atribuída ao grande Garrincha: - E vocês já combinaram com o adversário?
Pois é, já está tudo certo, só falta acertar um pequeno detalhe de menor importância, desprezível até; o eleitor...
Ele foi maior que Maquiavel
Francesco Guicciardini (1483 – 1540) - Foi um historiador e estadista italiano.
Na minha ótica, um gênio da politica, o considero superior a Maquiavel, de quem foi um crítico por vezes implacável, no entanto, em que pese suas enormes façanhas como “condottieri”, entrou para a história mais como um escritor politico do que um estadista.
Considerado como o mais notável historiador da Itália renascentista. Inspirou-se em Tucídides. Um amigo e crítico de Nicolau Maquiavel, ele é considerado o maior escritor político da Itália Renascentista. Guicciardini é considerado como o pai da História Moderna, devido ao seu uso de documentos governamentais para verificar a sua chamada “História da Itália”. (com wikipedia.org)
Veja abaixo algumas de suas frases mais conhecidas:
“Geralmente erra mais quem decide cedo do que quem decide tarde; mas, depois de tomada a decisão, é necessário recuperar o atraso da sua execução.”
“A boa sorte dos homens é muitas vezes o maior inimigo que possam ter, pois frequentemente os transforma em seres maus, levianos, insolentes. Porém, é mais difícil para um homem resistir a ela do que às adversidades.”
“Na maioria das vezes, deixar um bem presente por medo de um mal futuro é loucura.”
“A experiência sempre demonstrou e a razão ainda demonstra que as coisas que dependem de muitos nunca terminam bem.”
“Jamais combatas com a religião, nem com as coisas que pareçam depender de Deus; pois tal argumento tem muita força na mente dos tolos.”
"Não creio que haja coisa pior no mundo do que a leviandade, pois os homens levianos são instrumentos prontos a tomar qualquer partido, por mais infame, perigoso e pernicioso que seja; sendo assim, é melhor fugir deles como se foge do fogo."
Maltratando o haikai, perdão mestre Bashô...
Indo, vendo, não entendendo.
Voltando, aprendendo,
Será?
O "chato" da manhã e a semana de 10 dias
Oba, dia bonito, friozinho gostoso, um café fumegando, cheirinho de pão novinho, acordar assim é um privilégio. Mas tem um risco, induz a reflexão, e reflexão, quase sempre tem a cara de um chato batendo “papo cabeça” com você de manhã cedo.
Mas hoje, o meu chato pegou leve, me lembrou do Papa Gregório XIII e seu esforço para implantar um calendário único na cristandade. Funcionou em toda parte, e por séculos, desde 1582, mas foi ser subvertido em Foz do Iguaçu. Aqui o período eleitoral cria suas próprias regras, sendo algumas que deixariam o Pontífice supracitado de cabelos em pé! Senão vejamos.
Aqui na terrinha, temos a semana de 10 dias, sim porque o famoso “na semana que vem acertamos”, não tem nada a ver com o calendário gregoriano, esta semana pode levar até uns 10 dias para chegar, ou mais. E os dias então na sua maioria têm 15 horas cada, bem assim; “poxa, ia ver com você hoje mesmo, mas quando vi, já estava muito tarde”, e o tarde pode ser ás 4 da tarde! Relógios se tornam delírios metafóricos...
Ah, já ia me esquecendo de outra expressão famosa: “fechado, a gente ajusta logo depois das eleições”. Está então, não é superada nem pelo “depois do carnaval”, como obra-prima da procrastinação nacional. Tem gente que não participa, nunca participou e nem vai participar do processo eleitoral, digo atuando nele, mas que usa esta expressão com uma indisfarçável expressão de alívio convicto estampado na cara, que é de pau, muitas vezes...
Pois é meus queridos, se toda esta criatividade fosse usada na melhoria da cidade em que vivemos, seríamos uns suíços fartos e felizardos.
Epa, perdi tempo com esta nota e o café ficou gelado, eita! Vou aquecer ali rapidinho, pegar mais um pãozinho e volto daqui um pouco, até já amigos!
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Richa anuncia reestruturação administrativa completa da Polícia Civil
O governador Beto Richa anunciou nesta segunda-feira (21) que a Polícia Civil do Paraná vai passar por uma reestruturação administrativa completa. A Secretaria de Estado da Segurança Pública deve lançar um edital nas próximas semanas para contratação de uma instituição de referência nacional, que será responsável por um novo planejamento estratégico e um redesenho administrativo completo dos métodos e procedimentos da Polícia Civil.
Richa disse que é necessário aprimorar os sistemas administrativos para garantir maior rigor, controle e dar maior velocidade às ações da polícia. “A mudança administrativa deve trazer um controle maior à Polícia Civil e mais transparência”, disse.
O governador disse que várias mudanças já estão em curso. “Estamos reduzindo as unidades que administram o Fundo Rotativo, diminuímos os prazos para prestação de contas e fortalecemos a Corregedoria, para que ao se detectar qualquer desvio de conduta, ou de recursos públicos, que seja punido, afirmou Richa. De acordo com o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, a reestruturação da Polícia Civil se insere no programa Paraná Seguro e deve modernizar os métodos, procedimentos e a estrutura organizacional da instituição.
Almeida César afirmou que o objetivo é que o serviço de polícia esteja à altura do que deseja a população paranaense, que atue com profissionalismo, cortesia e com respeito ao cidadão. “É preciso arejar e modernizar as estruturas policiais e faremos isso por determinação do governador”, disse.
Segundo ele, a Corregedoria da Polícia Civil e as secretarias de Controle Interno e Corregedoria e Ouvidoria Geral do Estado estão acompanhando o processo de sindicância que foi aberto, para garantir a apuração completa de eventuais atos ilícitos praticados na gestão de recursos do Fundo Rotativo da Polícia Civil ao longo dos últimos anos. “Havendo responsáveis, eles serão punidos com todo o rigor da lei”, disse o governador.
De acordo com o secretário Almeida Cesar, o Fundo Rotativo da Polícia Civil existe desde 1993 e existem registros de reclamações e irregularidades na gestão do fundo desde 1996. “Não foi um problema criado neste governo, mas temos obrigação de corrigir eventuais distorções. Com as medidas que já anunciamos, vamos ter mais controle”, afirmou.
(AEN – Agência Estadual de Notícias)
Richa disse que é necessário aprimorar os sistemas administrativos para garantir maior rigor, controle e dar maior velocidade às ações da polícia. “A mudança administrativa deve trazer um controle maior à Polícia Civil e mais transparência”, disse.
O governador disse que várias mudanças já estão em curso. “Estamos reduzindo as unidades que administram o Fundo Rotativo, diminuímos os prazos para prestação de contas e fortalecemos a Corregedoria, para que ao se detectar qualquer desvio de conduta, ou de recursos públicos, que seja punido, afirmou Richa. De acordo com o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, a reestruturação da Polícia Civil se insere no programa Paraná Seguro e deve modernizar os métodos, procedimentos e a estrutura organizacional da instituição.
Almeida César afirmou que o objetivo é que o serviço de polícia esteja à altura do que deseja a população paranaense, que atue com profissionalismo, cortesia e com respeito ao cidadão. “É preciso arejar e modernizar as estruturas policiais e faremos isso por determinação do governador”, disse.
Segundo ele, a Corregedoria da Polícia Civil e as secretarias de Controle Interno e Corregedoria e Ouvidoria Geral do Estado estão acompanhando o processo de sindicância que foi aberto, para garantir a apuração completa de eventuais atos ilícitos praticados na gestão de recursos do Fundo Rotativo da Polícia Civil ao longo dos últimos anos. “Havendo responsáveis, eles serão punidos com todo o rigor da lei”, disse o governador.
De acordo com o secretário Almeida Cesar, o Fundo Rotativo da Polícia Civil existe desde 1993 e existem registros de reclamações e irregularidades na gestão do fundo desde 1996. “Não foi um problema criado neste governo, mas temos obrigação de corrigir eventuais distorções. Com as medidas que já anunciamos, vamos ter mais controle”, afirmou.
(AEN – Agência Estadual de Notícias)
"Gratidão é uma doença de cachorro"
Josef Stalin (1878-1953), ditador e autocrata da extinta
União Soviética, teria dito em certa oportunidade que “gratidão era uma doença
de cachorro”. Pois bem, analisando suas ações a frente de seu país e de outros
que tiranizou em nome da “liberdade” e “justiça social”, é bem compreensível
que pensasse e dissesse isto, pois agia de acordo com esta máxima.
Mas não é Stalin o objeto desta nota, e sim, a sua pretensa
afirmação. Sem dúvida, que nestes tempos do politicamente correto, não há
ninguém que assuma que a frase tem sua verdade cruel. No entanto, não são
poucos, que mesmo não admitindo nem para si mesmo, agem de acordo com ela. Os
exemplos são fartos e tristemente comuns. Não fora a legislação eleitoral, que
impede comentários deste tipo, sem dúvida teríamos como enumerar um considerável
cabedal de nomes e fatos que comprovam a lamentável verdade da afirmação de Stalin.
Não só na politica, mas na vida também, desafio a quem nunca
foi vitima desta assertiva a levantar a mão, e vou mais além, desafio também
alguém que, de alguma forma, proposital ou não, em que proporção se deu, não
foi ingrato também. É da natureza humana sê-lo, ao contrário dos cachorros.
O problema é óbvio, está na repetida insistência neste tipo
de pensamento, e mais, naqueles que o adotam como lema e o tornam prática rotineira
e usual, usando disto para impressionar outros bem intencionados, que por
ingenuidade talvez, ou por omissão, o que é mais provável, aceitem este
comportamento e as consequências dele advindas.
Mas eleições é um fato passageiro, elas passam, e depois ao
varrer o salão da festa cívica, saberemos o quanto de entulho sobrou e qual a
sua natureza.
Um e-mail bem curioso!
Então amigos, recebi um e-mail muito curioso. Diferente dos que
recebo normalmente. Era de um leitor (a), não sei, era quase anônimo,
perguntando uma série de coisas, assim como entrevista de caderno de
variedades, você sabe né? Pois é deste jeito.
Bom, mas vamos lá, além de outras perguntas, a principal
foi: O que você sente ao escrever? Ok, vou reproduzir para vocês a minha
resposta ao e-mail:
Hummm, vamos por
partes. Já escrevi profissionalmente em vários veículos, mas sempre sobre temas
específicos, temas que caracterizavam as minhas colunas, então, cumpria o que acreditava
ser o meu dever, o de informar. Tive outro blog, tecnicamente bem mais sofisticado
do que este, mas também com um certo direcionamento, portanto vale a resposta
acima.
Agora sobre este? Bem,
este é diferente, ao menos para mim, escrevo como falo, como penso, logo, bem
ao contrário do que você falou não me sinto um articulista, um colunista, e
muito menos um escritor, eu diria que estou mais para um “falador”, alguém que fala em
voz alta num blog, só isto.
Outra pergunta, quase
afirmação que você me faz, foi a de que eu escrevo sobre tudo, sobre qualquer
assunto. Sim, se sou um “falador”, é normal que assim seja, não acha? Afinal
fora os chatos de plantão, e ufa, como tem..., não somos monotemáticos, ou não
deveríamos ser, afinal no nosso dia-a-dia falamos obrigatoriamente sobre tudo,
a vida nos impele a isto.
E finalmente, talvez a mais curiosa de todas: Você criou
este blog por vaidade ou por gosto?
Eita! Agora você pegou pesado, rsrsrsrs. Eu poderia dar umas
dez respostas diferentes para esta pergunta, poderia apelar para aquela filosofia em pílulas de
agenda comercial, sabe aquelas frases que vem antes do mês ou no final de
semana, sabe do que estou falando né, então, para explicar o que entendo como vaidade.
Mas não, vou tentar responder a você do meu jeito.
Eu acredito que satisfazer um gosto é uma forma de vaidade
para consigo mesmo. É isto, para mim, simples assim. Muito obrigado pelo e-mail
e continue lendo o blog foi um prazer e escreva quando quiser!
Então meus queridos, não foi um e-mail bem curioso?A enorme vitalidade da estupidez humana
Deu no UOL noticias:
"Mais de 90 soldados morreram e 300 ficaram feridos nesta segunda-feira (21) em um atentado suicida contra uma unidade militar que se preparava para um desfile na praça Sabein, no Iêmen. O balanço anterior informava sobre 50 mortos no atentado cometido por um homem-bomba, que detonou seus explosivos em meio às tropas que preparavam na praça o desfile comemorativo pelo 22º aniversário da unificação do Iêmen."
Meus amigos é impressionante a gente ver como a estupidez humana não tem limites. Os motivos deste atentado teriam suas raízes na colaboração dos Estados Unidos (sempre eles...) com o Iêmen, visando combater a Al Qaeda, que teria no naquele país, sua principal base na região.
Às vezes me pergunto sobre afinal quais são os objetivos finais da Al Qaeda? Guerra Santa em pleno século 21? Vingança? O que afinal? Sim, porque seus objetivos políticos são vagos, apesar de recheados de slogans raivosos, é sim, veja bem, observe, leia, eles são vagos.
E mais, quem ganha com isto?
Se um fosse um pouquinho mais cínico, o que talvez seja, eu diria que os grandes ganhadores nesta selvageria estúpida, são os fabricantes de armas e os lobistas que atuam junto ao Congresso norte-americano. Sim, porque a cada noticia destas, surge mais uma verbazinha aqui, outra ali, e das oficiais e gordas, porque das verbas secretas ninguém sabe, só uns poucos.
Ah! Pensei uma coisa agora. Quem sabe a Al Qaeda não seja o braço de marketing dos fabricantes de armas, afinal gera vídeos de impacto e obtém farta veiculação nas redes de TV do mundo todo?
Taí, pronto, quem sabe não faça algum sentido, de repente, vai saber...
É amigos, não tem limites mesmo. Somos uma raça que se comporta como alguém se afogando em um lago implorando que o salvem, ao mesmo tempo em que em pede um copo de água para matar a sede...
É amigos, é a enorme vitalidade da estupidez e da ignorância!
"Mais de 90 soldados morreram e 300 ficaram feridos nesta segunda-feira (21) em um atentado suicida contra uma unidade militar que se preparava para um desfile na praça Sabein, no Iêmen. O balanço anterior informava sobre 50 mortos no atentado cometido por um homem-bomba, que detonou seus explosivos em meio às tropas que preparavam na praça o desfile comemorativo pelo 22º aniversário da unificação do Iêmen."
Meus amigos é impressionante a gente ver como a estupidez humana não tem limites. Os motivos deste atentado teriam suas raízes na colaboração dos Estados Unidos (sempre eles...) com o Iêmen, visando combater a Al Qaeda, que teria no naquele país, sua principal base na região.
Às vezes me pergunto sobre afinal quais são os objetivos finais da Al Qaeda? Guerra Santa em pleno século 21? Vingança? O que afinal? Sim, porque seus objetivos políticos são vagos, apesar de recheados de slogans raivosos, é sim, veja bem, observe, leia, eles são vagos.
E mais, quem ganha com isto?
Se um fosse um pouquinho mais cínico, o que talvez seja, eu diria que os grandes ganhadores nesta selvageria estúpida, são os fabricantes de armas e os lobistas que atuam junto ao Congresso norte-americano. Sim, porque a cada noticia destas, surge mais uma verbazinha aqui, outra ali, e das oficiais e gordas, porque das verbas secretas ninguém sabe, só uns poucos.
Ah! Pensei uma coisa agora. Quem sabe a Al Qaeda não seja o braço de marketing dos fabricantes de armas, afinal gera vídeos de impacto e obtém farta veiculação nas redes de TV do mundo todo?
Taí, pronto, quem sabe não faça algum sentido, de repente, vai saber...
É amigos, não tem limites mesmo. Somos uma raça que se comporta como alguém se afogando em um lago implorando que o salvem, ao mesmo tempo em que em pede um copo de água para matar a sede...
É amigos, é a enorme vitalidade da estupidez e da ignorância!
domingo, 20 de maio de 2012
Um certo Nicolau...
Muita gente julga conhecer Niccoló Machiavelli (1469-1527), mais conhecido por nós como Maquiavel. Perigoso engano em alguns casos, pois Maquiavel sofre da síndrome do quase homônimo “O Pequeno Príncipe”, de Saint-Exupéry, leem uma frase e o definem.
Vejam que na sua própria obra maior, “O Príncipe”, ele deixa clara sua opção pelo processo eletivo. Segundo ele, o êxito de uma república, pode ser estrategicamente obtido através da sucessão dos governantes.
Se for viável manter uma intercalação entre os virtuosos e os fracos, o Estado poderá se manter. No entanto, se a um ruim, suceder outro, a queda do estado será inevitável, pois o segundo não poderá trabalhar em cima dos bons frutos do primeiro.
E ao contrário do que muita gente pensa, Maquiavel, sempre destacou a importância da eleição, de que natureza fosse, em uma república, onde os próprios cidadãos escolhem seus governantes. Entendia ele, que desta forma aumentava a chance de terem-se, consecutivamente, bons governos.
Portanto, somente alternância ou mudança, não significam opções de acerto, são só slogans de fácil (?) entendimento e fortes o suficiente para mobilizar massas inertes e com preguiça ou impossibilidade de pensar.
Nestas eleições pense, reflita, valorize-se, não faça o que muitos maus políticos esperam, pois a irreflexão e a ignorância conformada são o terreno fértil onde se criam e vicejam os nossos maiores problemas.
Política - Um pouco de história
Só um pequeno trecho, para matar a curiosidade de alguns e relembrar a outros:
"A palavra política deriva do grego "politikós", adjetivo que significa tudo o que se refere à cidade (em grego, "pólis"). Mas o conceito de "pólis" é mais abrangente do que o nosso conceito de município. Na Grécia antiga, entre os séculos 8 e 6 a.C, surgiram as "pólis", que eram, ao mesmo tempo, a cidade e o território agropastoril em seus arredores, que formavam uma unidade administrativa autônoma e independente: uma cidade-Estado, quase como um país nos dias de hoje. Atenas e Esparta são as cidades-Estado mais famosas da Antiguidade grega.
De qualquer modo, inicialmente, a expressão política referia-se a tudo que é urbano, civil, público. O significado do termo, porém, expandiu-se graças à influência de uma obra do filósofo Aristóteles (384-322 a.C), intitulada Política. Nela, o filósofo desenvolveu o primeiro tratado sobre a natureza, funções e divisão do Estado - ou seja, o conjunto das instituições que controlam e administram um país - e sobre as várias formas de governo.
Política, então, passou a designar a arte ou ciência do governo, isto é, a reflexão sobre essas questões, seja para descrevê-las com objetividade, seja para estabelecer as normas que devem orientá-la. Durante séculos, o termo passou a ser usado para designar obras dedicadas ao estudo das atividades humanas que de algum modo se refere ao Estado. Entretanto, nos dias de hoje, ele perdeu seu significado original, que foi gradativamente substituído por outras expressões, como "ciência política", "filosofia política", "ciência do Estado", "teoria do Estado", etc. Política passou a designar mais as atividades, as práticas relacionadas ao exercício do poder de Estado.
Entendido como forma de atividade ou de prática humana, o conceito de política, está estreitamente ligado ao conceito de poder. O filósofo britânicoBertrand Russel (1872-1970) define o poder como "o conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados". Um desses meios é o domínio do ser humano sobre a natureza. Outro é o domínio de alguns homens sobre outros homens.
Neste último sentido, podemos ampliar o conceito de poder definindo-o como uma relação entre dois sujeitos, dos quais um impõe a sua própria vontade ao outro, determina-lhe a maneira de se comportar. O domínio sobre os homens, contudo, não é geralmente um fim em si mesmo. De acordo com Russell, trata-se de um meio para obter "alguma vantagem".
Está claro que o poder político pertence à categoria do poder do homem sobre o outro homem (e não sobre a natureza). Essa relação de poder pode ser expressa de mil maneiras, como a relação entre governantes e governados, entre soberanos e súditos, entre Estado e cidadãos, etc. Porém, é importante ressaltar que há várias formas de poder do homem sobre o homem e que o poder político é apenas uma delas."
(Antonio Carlos Olivieri)
Verdade e punição na Comissão da Verdade
Vou voltar a um assunto que abordei não faz muitos dias, foi
acerca da Comissão da Verdade instalada pela presidente Dilma. Na ocasião, apesar
de saudar a iniciativa, comentei que achava “muito barulho por nada”, brincando
com Shakespeare.
Pois bem, recebi um e-mail de um leitor, questionando minhas
colocações e criticando o que ele entendia ser um descaso meu para com a
apuração dos crimes cometidos nesta época de trevas pela qual passou o nosso
país.
Ora, eu penso que o amigo entendeu muito, mas muito mal o
que escrevi. Minha queixa era e é, a da Comissão não ter o poder de punir e nem
de recomendar punições. Gostaria que fosse uma espécie de CPI, que funcionasse
é claro, e que tivesse este encargo.
Entendo que você pode varrer pó para baixo do tapete, ainda
passa, mas varrer entulho, varrer pedras, tijolos e espinhos para baixo do
tapete da justiça e esperar resultados, é ingenuidade, composição politica ou
medo, é querer fingir que não está vendo o enorme calombo que lá vai ficar, é
tropeçar nele e fingir que não viu.
Espero, e mais do que isto, creio que a nossa justiça,
embasada nos fatos que forem levantados pela Comissão, aja punindo
exemplarmente os culpados, para que o que aconteceu nunca mais se repita neste
país.
Então meu amigo, foi isto que quis dizer, se me expressei
mal, o que pode ter acontecido, peço perdão, se não o fiz, mas você não
entendeu, espero que agora me entenda.
Um forte abraço e obrigado pela leitura!
sábado, 19 de maio de 2012
Descobri o quanto somos felizes, os bancos nos amam!!!
Caros amigos, não sei se sou só que vejo assim, mas acredito
que se Sérgio Porto fosse vivo, não daria conta de escrever tantos livros como
seu inesquecível FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País) volumes I e II.
Ligo a TV e assisto incrédulo a uma sucessão de asneiras,
principalmente em comerciais, que me pego perguntando em voz alta se alguém
realmente pagou para produzir isto?
É uma infindável sucessão de insultos a nossa inteligência,
que só pode ser sacanagem de alguém. Deve fazer parte de uma enorme e surda
conspiração, sei lá com que objetivo, para nos emburrecer e alienar, só pode!
Não vejo outra explicação razoável.
Os bancos então são os campeões, você assiste e quase chora
de pena seus acionistas, porque “eles só existem para você!”. Tudo que um banco
faz é só nos facilitar a vida, nos ajudar, nos amparar, é um amor de mãe extremada
de novela mexicana dos áureos tempos do SBT.
Lucro? Que horror! Nunca, nem fale isto,
nossos acionistas detestam o lucro que eles possam ter, só querem que você o tenha,
aí então vão todos para sua casa no subúrbio, de ônibus é claro, para tomar um
porre de Ovomaltine morno com pão de queijo requentado e comemorar mais um feliz
milionário que fizeram. Meigos estes pobres e amorosos banqueiros...
Pelo o amor dos meus filhinhos, como diz o grande Silvio
Luiz, me poupem, respeitem os meus 25 neurônios remanescentes, aliás, 23, perdi
dois para escrever esta nota falando em bancos...
Dostoievsky é muito chato?
Para quem nunca leu nada de *Dostoievsky, e ainda diz que ele é muito chato e antigo demais, abaixo um pequeno trecho do obrigatório "Crime e castigo":
"Eu só tenho fé na minha teoria essencial, que é aquela que diz concretamente que os indivíduos se dividem, segundo a natureza, em duas categorias: a inferior (a dos vulgares), isto é, se me permite a expressão, a material, que unicamente é proveitosa para procriação da espécie, e a dos indivíduos que possuem o dom da inteligência para dizerem no seu meio uma palavra nova.
É claro que as subdivisões são infinitas, mas os traços diferenciais de ambas categorias são bem nítidos: a primeira categoria, ou seja, a matéria, falando em termos gerais, é formada por indivíduos conservadores por natureza, disciplinados, que vivem na obediência e gostam de viver nela. A meu ver eles têm obrigação de ser obedientes, por ser esse o seu destino e não ter, de maneira nenhuma, para eles, nada de humilhante.
A segunda categoria é composta por aqueles que infringem as leis, os destruidores e os propensos a isso, a julgar pelas suas qualidades. Os crimes destes são, naturalmente, relativos e muito diferentes; na sua maior parte exigem, segundo os mais diversos métodos, a destruição do presente em nome de qualquer coisa melhor. Mas se necessitarem, para o bem de sua teoria, saltar ainda que seja por cima de um cadáver, por cima do sangue, então, no seu íntimo, na sua consciência, eles podem, em minha opinião, conceder a si próprios a autorização para saltarem por cima do sangue, atendendo unicamente à teoria e ao seu conteúdo, repare bem..."
*Fiódor Mikhailovich Dostoiévski (1821-1881) Foi um escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos. É tido como o fundador do existencialismo, mais frequentemente por "Notas do Subterrâneo", descrito por Walter Kaufmann como a "melhor proposta para existencialismo já escrita."
(com Wikipedia.org)
"Eu só tenho fé na minha teoria essencial, que é aquela que diz concretamente que os indivíduos se dividem, segundo a natureza, em duas categorias: a inferior (a dos vulgares), isto é, se me permite a expressão, a material, que unicamente é proveitosa para procriação da espécie, e a dos indivíduos que possuem o dom da inteligência para dizerem no seu meio uma palavra nova.
É claro que as subdivisões são infinitas, mas os traços diferenciais de ambas categorias são bem nítidos: a primeira categoria, ou seja, a matéria, falando em termos gerais, é formada por indivíduos conservadores por natureza, disciplinados, que vivem na obediência e gostam de viver nela. A meu ver eles têm obrigação de ser obedientes, por ser esse o seu destino e não ter, de maneira nenhuma, para eles, nada de humilhante.
A segunda categoria é composta por aqueles que infringem as leis, os destruidores e os propensos a isso, a julgar pelas suas qualidades. Os crimes destes são, naturalmente, relativos e muito diferentes; na sua maior parte exigem, segundo os mais diversos métodos, a destruição do presente em nome de qualquer coisa melhor. Mas se necessitarem, para o bem de sua teoria, saltar ainda que seja por cima de um cadáver, por cima do sangue, então, no seu íntimo, na sua consciência, eles podem, em minha opinião, conceder a si próprios a autorização para saltarem por cima do sangue, atendendo unicamente à teoria e ao seu conteúdo, repare bem..."
*Fiódor Mikhailovich Dostoiévski (1821-1881) Foi um escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos. É tido como o fundador do existencialismo, mais frequentemente por "Notas do Subterrâneo", descrito por Walter Kaufmann como a "melhor proposta para existencialismo já escrita."
(com Wikipedia.org)
Gremio, uma paixão imortal
Tem coisas que só o imortal pode fazer...
O Grêmio pode fazer história na próxima quinta-feira, no Olímpico. Se confirmar o favoristimo e vencer outra vez o Bahia, o clube será o primeiro em todas as edições da Copa do Brasil a ter vencido oito jogos consecutivos em uma edição do torneio. Além disso, o time de Vanderlei Luxemburgo avançaria às semifinais para enfrentar, provavelmente, o Palmeiras de Felipão.
A campanha do Grêmio até aqui:
River Plate 2 x 3 Grêmio
Grêmio 3 x 1 River Plate
Ipatinga 0 x 1 Grêmio
Grêmio 3 x 0 Ipatinga
Fortaleza 0 x 2 Grêmio
Grêmio 2 x 0 Fortaleza
Bahia 1 x 2 Grêmio
Extraído do blog 'Dupla Explosiva", de Leandro Behs e Luis Benfica, do ZH Esportes - Clic RBS.
A campanha do Grêmio até aqui:
River Plate 2 x 3 Grêmio
Grêmio 3 x 1 River Plate
Ipatinga 0 x 1 Grêmio
Grêmio 3 x 0 Ipatinga
Fortaleza 0 x 2 Grêmio
Grêmio 2 x 0 Fortaleza
Bahia 1 x 2 Grêmio
Extraído do blog 'Dupla Explosiva", de Leandro Behs e Luis Benfica, do ZH Esportes - Clic RBS.
Uma grande sexta-feira em Foz!
Então amigos, sabadão, friozinho pela manhã cedo, e um final de semana que começou bem já na sexta-feira.
Digo isto porque iniciou com o anúncio do governador Beto Richa acerca das obras do viaduto da BR-277, o que veio de encontro aos anseios da população de Foz, pleito justo que virou uma reclamação indignada. Muitos manifestaram suas dúvidas se a obra sairá ou não, ora, também tenho, não por desconfiança da promessa de Beto Richa, mas pela massacrante burocracia que sempre aterroriza quaisquer obras deste porte.
Neste mesmo dia, nesta bela sexta-feira, o Piolla anuncia a assinatura do Fundo de Promoção e Desenvolvimento do Iguaçu (Fundo Iguaçu) e a Infraero de um “Acordo de Cooperação Técnica” para a elaboração do Plano Diretor do Aeroporto Internacional Cataratas, de Foz do Iguaçu. Aliás, eu me militei muito tempo no turismo, sei bem o “calo” que sempre foi e ainda é o nosso aeroporto.
E o dia encerrou como uma bela e justíssima cerimonia, na Câmara Municipal, com a entrega do título de cidadão honorário ao professor José Afonso de Oliveira, uma emocinante homenagem a quem lecionou para a metade da cidade Foz do Iguaçu, se teve alguém, e teve, que não aprendeu, a culpa não foi dele...,mas voltando, num plenário lotado, não haviam nem lugares em pé, a festa reuniu pessoas de todas as idades, partidos políticos e crenças religiosas, Afonso conseguiu o milagre do “ecumenismo” social, ao menos na noite de ontem.
Mais uma vez parabéns ao novo cidadão iguaçuense, que no dia de seu aniversário, presenteou a todos nós com a lembrança de sua reta e bela trajetória de pessoa e professor exemplares.
E na política? Bem, nada de muito novo. Beto Richa anunciou o que todos já sabiam, que o deputado Reni Pereira é o seu pré-candidato à prefeito de Foz do Iguaçu. Ora, isto até os quatis do Parque Nacional já sabiam. A novidade, se houver, será o vice, mas, isto é assunto para outro dia.
Ah, antes que esqueça, muito obrigado a todos pelo impressionante número de acessos a este blog, especialmente na nota “O relicário de Jorge Samek”, estou realmente envaidecido.
Voltamos daqui a pouco, até já!
Digo isto porque iniciou com o anúncio do governador Beto Richa acerca das obras do viaduto da BR-277, o que veio de encontro aos anseios da população de Foz, pleito justo que virou uma reclamação indignada. Muitos manifestaram suas dúvidas se a obra sairá ou não, ora, também tenho, não por desconfiança da promessa de Beto Richa, mas pela massacrante burocracia que sempre aterroriza quaisquer obras deste porte.
Neste mesmo dia, nesta bela sexta-feira, o Piolla anuncia a assinatura do Fundo de Promoção e Desenvolvimento do Iguaçu (Fundo Iguaçu) e a Infraero de um “Acordo de Cooperação Técnica” para a elaboração do Plano Diretor do Aeroporto Internacional Cataratas, de Foz do Iguaçu. Aliás, eu me militei muito tempo no turismo, sei bem o “calo” que sempre foi e ainda é o nosso aeroporto.
E o dia encerrou como uma bela e justíssima cerimonia, na Câmara Municipal, com a entrega do título de cidadão honorário ao professor José Afonso de Oliveira, uma emocinante homenagem a quem lecionou para a metade da cidade Foz do Iguaçu, se teve alguém, e teve, que não aprendeu, a culpa não foi dele...,mas voltando, num plenário lotado, não haviam nem lugares em pé, a festa reuniu pessoas de todas as idades, partidos políticos e crenças religiosas, Afonso conseguiu o milagre do “ecumenismo” social, ao menos na noite de ontem.
Mais uma vez parabéns ao novo cidadão iguaçuense, que no dia de seu aniversário, presenteou a todos nós com a lembrança de sua reta e bela trajetória de pessoa e professor exemplares.
E na política? Bem, nada de muito novo. Beto Richa anunciou o que todos já sabiam, que o deputado Reni Pereira é o seu pré-candidato à prefeito de Foz do Iguaçu. Ora, isto até os quatis do Parque Nacional já sabiam. A novidade, se houver, será o vice, mas, isto é assunto para outro dia.
Ah, antes que esqueça, muito obrigado a todos pelo impressionante número de acessos a este blog, especialmente na nota “O relicário de Jorge Samek”, estou realmente envaidecido.
Voltamos daqui a pouco, até já!
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Vai fundo nessa Budel!
ICMBio
investe menos de 20% da arrecadação na manutenção do Parque Nacional do Iguaçu
“Segundo dados apresentados aos vereadores pelo chefe do Parque Nacional, menos de 20% do que é arrecadado pela unidade retorna para sua manutenção e investimentos, quando a legislação prevê um mínimo de 25% e um limite máximo de 50% do valor arrecadado”, destaca Budel. Conforme o vereador, mais de 80% do valor arrecadado vai para o ICMBio, em Brasília, deixando o gestor local com poucas condições de investimentos e até para a manutenção da unidade de conservação que tem as Cataratas do Iguaçu como atração. “Queremos explicações para o descumprimento da legislação”, acrescentou.
Budel afirma que os números repassados durante a visita do chefe do Parque ao legislativo, no dia 15 de maio, demonstram que em 2009 foi retornado para uso da unidade apenas 19,63% do valor arrecadado. No ano seguinte, foram utilizados 19,90% e no ano passado somente 19,08%.
A lei nº 9.985, regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. O art. 35 prevê que os recursos obtidos pelas unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral mediante a cobrança de taxa de visitação e outras rendas decorrentes de arrecadação, serviços e atividades da própria unidade serão aplicados de acordo alguns critérios: “até 50%, e não menos que 25%, na implementação, manutenção e gestão da própria unidade; até 50%, e não menos que 25%, na regularização fundiária das unidades de conservação do Grupo; e até 50%, e não menos que 15%, na implementação, manutenção e gestão de outras unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral”.
A Câmara vem buscando informações sobre os valores arrecadados desde o ano passado, mas por desencontro de informações e até de documentos extraviados, os dados completos somente foram repassadas durante a visita de Pegoraro ao Legislativo.
QUADRO
ANO Vr. Arrecadado Vr. Repassado % Diferença
2009 R$ 13.092.000,00 R$ 2.570.000,00 19,6% R$ 703.000,00
2010 R$ 15.002.000,00 R$ 2.986.000,00 19,9% R$ 774.500,00
2011 R$ 15.688.000,00 R$ 2.994.000,00 19,08% R$ 928.000,00
Total: R$ 43.782.000,00 R$ 8.550.000,00 - R$ 2.395.500,00
(Mônica Cristina Pinto - assessoria vereador Carlos Budel)
Requerimento
aprovado na sessão de quinta-feira (dia 17) pela Câmara questiona a não
aplicação da lei que prevê, no mínimo, 25% da arrecadação geral
Após o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro, comparecer à Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, a convite do vereador Carlos Juliano Budel (PSDB) para esclarecer dados sobre a arrecadação do Parque Nacional do Iguaçu, um novo requerimento foi aprovado na sessão de quinta-feira, dia 17, no legislativo municipal. Desta vez, o vereador dirige-se à Roberto Ricardo Vizentin, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio para saber porque a lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, não vem sendo cumprida.“Segundo dados apresentados aos vereadores pelo chefe do Parque Nacional, menos de 20% do que é arrecadado pela unidade retorna para sua manutenção e investimentos, quando a legislação prevê um mínimo de 25% e um limite máximo de 50% do valor arrecadado”, destaca Budel. Conforme o vereador, mais de 80% do valor arrecadado vai para o ICMBio, em Brasília, deixando o gestor local com poucas condições de investimentos e até para a manutenção da unidade de conservação que tem as Cataratas do Iguaçu como atração. “Queremos explicações para o descumprimento da legislação”, acrescentou.
Budel afirma que os números repassados durante a visita do chefe do Parque ao legislativo, no dia 15 de maio, demonstram que em 2009 foi retornado para uso da unidade apenas 19,63% do valor arrecadado. No ano seguinte, foram utilizados 19,90% e no ano passado somente 19,08%.
A lei nº 9.985, regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. O art. 35 prevê que os recursos obtidos pelas unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral mediante a cobrança de taxa de visitação e outras rendas decorrentes de arrecadação, serviços e atividades da própria unidade serão aplicados de acordo alguns critérios: “até 50%, e não menos que 25%, na implementação, manutenção e gestão da própria unidade; até 50%, e não menos que 25%, na regularização fundiária das unidades de conservação do Grupo; e até 50%, e não menos que 15%, na implementação, manutenção e gestão de outras unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral”.
A Câmara vem buscando informações sobre os valores arrecadados desde o ano passado, mas por desencontro de informações e até de documentos extraviados, os dados completos somente foram repassadas durante a visita de Pegoraro ao Legislativo.
QUADRO
ANO Vr. Arrecadado Vr. Repassado % Diferença
2009 R$ 13.092.000,00 R$ 2.570.000,00 19,6% R$ 703.000,00
2010 R$ 15.002.000,00 R$ 2.986.000,00 19,9% R$ 774.500,00
2011 R$ 15.688.000,00 R$ 2.994.000,00 19,08% R$ 928.000,00
Total: R$ 43.782.000,00 R$ 8.550.000,00 - R$ 2.395.500,00
Fonte:
Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – Parque Nacional do Iguaçu
(Mônica Cristina Pinto - assessoria vereador Carlos Budel)
O menino que fungava e a surpresa embaixo do guarda-sol...
Vou continuar explorando (perdão leitores!) o Sérgio Porto (1923-1968), imortal e genial jornalista, escritor, radialista, cronista e humorista carioca, falecido precocemente, o criador de Stanislaw Ponte Preta, seu pseudônimo e de Tia Zulmira, Rosamundo, Mirinho e outros personagens inesquecíveis da nossa literatura de humor. Abaixo mais uma amostra de seu incrível talento, extraída do livro "Tia Zulmira e eu" (1961), divirtam-se os amigos e sofram os intrometidos e enxeridos, rsrsrsrs:
À BEIRA-MAR
POR que será que tem gente que vive se metendo com o que os outros estão fazendo? Pode haver coisa mais ingênua do que um menininho brincando com areia, na beira da praia? Não pode, né? Pois estávamos nós deitados a doirar a pele para endoidar mulher, sob o sol de Copacabana, em decúbito ventral (não o sol, mas nós) a ler "Maravilhas da Biologia", do coleguinha cientista Benedict Knox Ston, quando um camarada se meteu com uma criança, que brincava com a areia.
Interrompemos a leitura para ouvir a conversa. O menininho já estava com um balde desses de matéria plástica cheio de areia, quando o sujeito intrometido chegou e perguntou o que é que o menininho ia fazer com aquela areia.
O menininho fungou, o que é muito natural, pois todo menininho que vai na praia funga, e explicou pro cara que ia jogar a areia num casal que estava numa barraca lá adiante. E apontou para a barraca. Nós olhamos, assim como olhou o cara que perguntava ao menininho. Lá, na barraca distante, a gente só conseguia ver dois pares de pernas ao sol. O resto estava escondido pela sombra, por trás da barraca. Eram dois pares, dizíamos, um de pernas femininas, o que se notava pela graça da linha, e outro masculino, o que se notava pela abundante vegetação capilar, se nos permitem o termo.
- Eu vou jogar a areia naquele casal por causa de que eles estão se abraçando e se beijando-se muito - explicou o menininho, dando outra fungada.
O intrometido sorriu complacente e veio com lição de moral.
- Não faça isso, meu filho - disse ele (e depois viemos a saber que o menino era seu vizinho de apartamento). Passou a mão pela cabeça do garotinho e prosseguiu:
- Deixe o casal em paz. Você ainda é pequeno e não entende dessas coisas, mas é muito feio ir jogar areia em cima dos outros.
O menininho olhou pro cara muito espantado e ainda insistiu:
- Deixa eu jogar neles.
O camarada fez menção de lhe tirar o balde da mão e foi mais incisivo:
- Não senhor. Deixe o casal namorar em paz. Não vai jogar areia não.
O menininho então deixou que ele esvaziasse o balde e disse:
- Tá certo. Eu só ia jogar areia neles por causa do senhor.
- Por minha causa? - estranhou o chato. - Mas que casal é aquele?
- O homem eu não sei - respondeu o menininho. - Mas a mulher é a sua.
Esta é uma “singela e meiga” homenagem a quem passa a sua vida se metendo na dos outros, prática usual também no meio político, um dia ainda terão uma surpresa embaixo da barraca (guarda-sol)...
Obs: No Rio de Janeiro guarda-sol é chamado também de barraca.
O relicário de Jorge Samek
Dia destes estava escutando uma música que gosto muito, “Relicário”,
do Nando Reis, você conhece? Sim, é aquela que ele canta com a Cássia Eller,
sim, esta mesmo. Pois bem, na música tem uns versos bem interessantes, como
este, por exemplo:
O mundo está ao contrário e ninguém reparou:
O que está acontecendo?Eu estava em paz quando você chegou:”
Então, não parece um desabafo de alguns políticos locais, em
função do alvoroço que uma eventual candidatura de Samek causou? Teve cacique
comprando todos os DVDs disponíveis desta música e escutando magoados,
com um litro de vinho ao lado...
E depois, de sua desistência, uma turma de outra mesa,
cantarolava outro, de olhos inchados, vermelhos e fungando:
“O que você está fazendo?
Milhões de vasos sem nenhuma flor
O que você está fazendo?
Um relicário imenso deste amor:”
Pois é, não lembra as viúvas de sua candidatura? Rsrsrsrs, é,
também acho que lembra...
Mas meus amigos, o importante é não criar *relicário algum, é
não iconizar a figura de Samek. Ele, sem dúvida é um personagem fundamental
para Foz e região, sua atuação a frente de Itaipu, além de suas inegáveis e
reconhecidas qualidades como pessoa e homem público, o credenciam para disputar
o que acreditar ser importante para ele e para o meio em vive e atua.
No entanto, é até injusta esta expectativa de que todos os
problemas da cidade podem ser resolvidos por Jorge Samek e a Itaipu. Esta postura
gera uma responsabilidade que ele nunca pediu e nem disse que gostaria de ter. Seu equilíbrio e conduta ao longo deste processo de decisão, se aceitava ou não,
foi irrepreensível, como de resto tem agido em todas as suas ações públicas.
Deixem o “Relicário” com o Nando Reis e vamos pensar em quem
devemos escolher nestas eleições, a fila anda...
*Relicário: s.m. Caixa, cofre, lugar próprio para conter relíquias.
Bolsinha ou medalha com relíquias que algumas pessoas trazem ao pescoço por devoção.
Bolsinha ou medalha com relíquias que algumas pessoas trazem ao pescoço por devoção.
Arrasando com expectativas
Então meus caros amigos, quem nunca acordou com a sensação
de estar no lugar errado, na casa errada, no país errado e em época errada?
Pois é, mas calma nada trágico, este não é um desabafo para contar problemas,
nada disto, é só uma reflexão sobre expectativas.
Vamos conjecturar juntos. À noite, todas as preocupações assumem
sempre uma proporção bem maior, preciso descobrir por que, acho que vou ao
google, mas voltando, será que a noite os freios estão mais relaxados e existe
menos barulho, facilitando o foco? Pode ser, faria sentido.
Mas a verdade é que, ao colocar o cérebro para trabalhar na
solução deles, você exercita inúmeras possibilidades, mesmo das mais simples
até as mais fantasiosas e, se couber, ou se você achar que caibam, as aplica como
soluções, como num quebra cabeça meio surrealista e consegue finalmente dormir.
Na manhã seguinte, ao acordar, ainda com um certo gosto ruim
na boca, da noite mal dormida, e ainda envolto pela neblina da sonolência, na semiconsciência
do despertar, lhe vem o quadro na madrugada anterior, escancarado pela sua “página
inicial”, aberta automaticamente, portanto o relembrar nem escolha sua foi .
E as soluções quase perfeitas, se tornam uma caricatura mal
feita, frustrando suas expectativas, arrasando o quadro pintado na noite
anterior, com as expectativas geradas pelas possibilidades sendo negadas de
forma peremptória e arbitraria pela água fria da realidade, e o chão foge.
E nesta hora que você só sabe mal e mal, quem é você, mas
não onde está e nem por que.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
A gorila e o português...
Esta é uma colaboração do meu irmão por afinidade, o Hamilton "Mito" Machado Nunes, valeu amigo:
A gorila e o português no zoológico
Um dia, no Jardim Zoológico, observaram que a gorila fêmea entrou numa de ficar triste pelos cantos e não queria mais se alimentar, estava ficando fraca, doente até que chamaram um veterinário.
- O problema dela é depressão. Ela precisa ter relações sexuais - disse o doutor.
- Mas Dr., nós não temos um gorila macho, e trazer um de outro Zoológico para cá, na situação que estamos é impossível! Nisso, um funcionário que acompanhava a conversa disse:
- Eu acho que tenho a solução! Tenho um vizinho português, muito peludo, quem sabe a gente convence ele a transar com a gorila. Assim, entraram em contato com o gajo que, de início recusou:
- De jeito nenhum! Isso é pecado! A Maria me abandona se souber!
- Mas, Seu Manoel... é por R$500,00!
- Vou pensar.
Dois dias depois o português foi ao Zoológico.
- Está baim. Eu concordo, mas com três condições:
- A primeira é que não pode haver beijo.
- Sem dúvida, a gorila não beija, pode ficar sossegado.
- A segunda é que não pode haver foto! Se a Maria descobre...
- Tudo bem! Sem fotos! E qual a terceira?
- Os R$500,00!
- O que é que tem?
- Eu posso pagar em duas vezes?
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