Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, o Chatô, forma de tratamento que ele concedia para muito poucos, foi um dos mais fascinantes, poderosos e temidos personagens do história brasileira no século passado.
Amado por muito poucos, temido pela maioria e odiado por quase todos, pontuou com sua irreverência e até uma notável falta de escrúpulos, toda uma época, e os ecos de sua trajetória ainda se fazem se faz sentir até hoje, através dos restos de seu legado.
Marcou de forma definitiva a política, as artes e principalmente a história da comunicação em massa no país. Contraditório e paradoxal, era capaz de comprar brigas imensas na defesa de suas convicções, mesma que a disputa, se perdida, lhe causasse enorme prejuízo, e ao mesmo tempo, era um exímio e por vezes truculento cultor do "jornalismo de balcão de negócios", conduta, que quando descoberta, ou era negada ou cinicamente justificada como sendo mais uma oferenda a ser queimada no altar das associadas, nome pelo qual ficou conhecida sua enorme rede de comunicações, Os Diários e Emissoras Associadas.
Pois bem, caros amigos, quando disse que esqueceria algum livro, eu tinha certeza disto, a prova é o memorável "Chatô, o Rei do Brasil", de Fernando de Morais, indispensável para se compreender toda uma era de nossa história recente.
Até o próximo!
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