Nada é tão falso, tão perigoso, tão limitador, tão fluído, tão distante e tão incerto quanto uma Certeza.
Opa, é hoje..., dirão alguns, outros, o que houve com ele, esta hora da manhã? E ainda; acordou de pé esquerdo hoje? Não, meus amigos, nada disto, estou muito bem. Só estava pensando alto aqui. Pensando em como vivemos o tempo todo, ás vezes uma vida, correndo angustiados atrás de certezas, de referências, de “nortes”.
Será que estas certezas existem mesmo? Será que não projetamos nossas dúvidas e angústias em algo, de modo a aliviar a ansiedade de viver, e a elegemos como “Certeza”, uma espécie de bezerro de ouro a adorar?
E os Planos? Os planos são os irmãos caçulas das certezas, são mais moleques, menos cerimoniosos, mais próximos, mais volúveis, mais flexíveis, mais complexos, mais sonhadores, mas são da mesma família no nosso imaginário.
Passamos nossa existência vivendo sob o domínio desta família, entrando e saindo de sua casa, morando por algum tempo, fugindo de casa, mas sempre ligados às tias severas, quase etéreas e distantes da Certeza e envolvidos nos jogos arriscados de nossos primos moleques, os Planos.
Um comentário:
Adolpho, vc anda meio bruxo ultimamente, tá cheio de gente formado em "achologia' neste mundo !!!
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