Descobri o quanto somos felizes, os bancos nos amam!!!

Caros amigos, não sei se sou só que vejo assim, mas acredito que se Sérgio Porto fosse vivo, não daria conta de escrever tantos livros como seu inesquecível FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País) volumes I e II.

Ligo a TV e assisto incrédulo a uma sucessão de asneiras, principalmente em comerciais, que me pego perguntando em voz alta se alguém realmente pagou para produzir isto?

É uma infindável sucessão de insultos a nossa inteligência, que só pode ser sacanagem de alguém. Deve fazer parte de uma enorme e surda conspiração, sei lá com que objetivo, para nos emburrecer e alienar, só pode! Não vejo outra explicação razoável.

Os bancos então são os campeões, você assiste e quase chora de pena seus acionistas, porque “eles só existem para você!”. Tudo que um banco faz é só nos facilitar a vida, nos ajudar, nos amparar, é um amor de mãe extremada de novela mexicana dos áureos tempos do SBT.

Lucro? Que horror! Nunca, nem fale isto, nossos acionistas detestam o lucro que eles possam ter, só querem que você o tenha, aí então vão todos para sua casa no subúrbio, de ônibus é claro, para tomar um porre de Ovomaltine morno com pão de queijo requentado e comemorar mais um feliz milionário que fizeram. Meigos estes pobres e amorosos banqueiros...

Pelo o amor dos meus filhinhos, como diz o grande Silvio Luiz, me poupem, respeitem os meus 25 neurônios remanescentes, aliás, 23, perdi dois para escrever esta nota falando em bancos...