Mas falando de eleições de novo, pediram-me uma opinião sobre as proporcionais em Foz do Iguaçu. Bom queridos amigos, em primeiro lugar preciso respeitar a Justiça Eleitoral pelo que ela representa e em segundo lugar pelas multas milionárias. Mas vamos tentar. Creio em uma renovação na Câmara Municipal, e desta vez, maior que a última, o nosso eleitorado vem mudando o perfil, e acho que isto não vem sendo bem avaliado por muitos pré-candidatos que tem se refugiado exclusivamente em experiências anteriores.
O bater perna, correr o trecho, ainda é uma das maneiras mais eficazes de se fazer uma campanha, mas não a única, como já disse, o quem é você? E o a que veio? Junto ao eleitorado mais jovem, são perguntas que tem que ser antecipadamente respondidas.
Mas voltando ao quadro, fora alguns nomes que todos conhecem, estão surgindo algumas promessas, que ao contrário de outras eleições, não parecem ser só factoides políticos com dinheiro, vem com estrutura, equipe e discurso afinado, penso que teremos uns três ou quatro nomes novos com muita chance de chegar lá.
Talvez um, no máximo dois “azarões”, mas sempre dependendo das coligações, que por sua vez, dependem das majoritárias para as linhas gerais de composição. Pode haver surpresas sim, em função destes arranjos, mas nada como um “Tiririca” da vida.
Para os mais conhecidos, o equilíbrio necessário para se manter a tona, administrando índices de rejeição e de intenção de voto, será e já está sendo uma tarefa das mais complicadas.
Finalizando este exercício descompromissado, eu diria que os chamados “currais” e os denominados “caciques”, perderam muito espaço, quase todo até, portanto as opções estão em aberto, pois quem ainda tem nichos de votos localizados, terá que cultivá-los com muito carinho, eles estão cada vez mais raros, e não representam mais a garantia que representaram no passado.
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