Então amigos, depois de alguns pedidos, muita leitura das publicações locais e principalmente de muita conversa com quem está com dedo no pulso da situação, arrisco-me a falar alguma coisa sobre este quadro pré-eleitoral de Foz do Iguaçu. Já participei de algumas eleições por aqui, e senti bem, que a afirmação, que se pretende ser jocosa, é na verdade, uma grande realidade, Foz não é para amadores...
Aliás, salvo o notório sarcasmo popular, vide Tiririca, nenhuma eleição é brincadeira, é uma briga de pitbul enraivecido dentro dentro de um armário pequeno, com pouca luz, espaço mínimo e muita ferocidade.
E não falo só das majoritárias, as proporcionais, estimo que sejam uma das mais dificeis da chamada Nova República. Quem já está lá, salvo algumas exceções, corre sério risco de sair, ser saído pelas urnas, e tem muita gente forte querendo entrar, tem os de sempre, tem os que quase chegaram lá, tem os que vem atrelados a um projeto político de estatura e tem muita cara nova que pode surpreender, positiva ou negativamente falando, mas são apostas interessantes.
Já na majoritária, o quadro está bem confuso, com o devido respeito aos que o enxergam claro, o vejo muito nebuloso, vejo só um pré-candidato claro e forte, só o deputado estadual Reni Pereira (PSB), por ora. Dos demais prováveis postulantes, vejo o grupo do atual prefeito com tantos pré-candidatos, que é como se nunca tivessem sido, vejo muitos partidos menores falando em candidatura própria, ora, este filme eu já vi muito, e quase sempre redunda em duas coisas, ou votos pífios se vão até o fim ou as inevitáveis coligações, onde ter um candidato próprio, com algum cacife, sempre ajuda na barganha.
Restam duas incógnitas, o sempre temido e cortejado PMDB de Foz e o PT, que parecia que largava bem, mas subiu na zebra, logo nas primeiras curvas, e perdeu posições, mas o partido tem uma equipe de box invejável e pilotos bons em pese o carro ser um mistério ainda.
Ah, é sempre bom não esquecer o PSDB, por ora com Reni, e digo por ora, porque em política nada é permanente, mas é o partido do governador, e isto sempre pesou e muito, se colocado a serviço de uma candidatura.
Quanto aos demais partidos, vejo-os como coadjuvantes, alguns bem fortes, mas ainda coadjuvantes.
Até o próximo!
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