O governador Beto Richa anunciou nesta segunda-feira (21) que a Polícia Civil do Paraná vai passar por uma reestruturação administrativa completa. A Secretaria de Estado da Segurança Pública deve lançar um edital nas próximas semanas para contratação de uma instituição de referência nacional, que será responsável por um novo planejamento estratégico e um redesenho administrativo completo dos métodos e procedimentos da Polícia Civil.
Richa disse que é necessário aprimorar os sistemas administrativos para garantir maior rigor, controle e dar maior velocidade às ações da polícia. A mudança administrativa deve trazer um controle maior à Polícia Civil e mais transparência, disse.
O governador disse que várias mudanças já estão em curso. Estamos reduzindo as unidades que administram o Fundo Rotativo, diminuímos os prazos para prestação de contas e fortalecemos a Corregedoria, para que ao se detectar qualquer desvio de conduta, ou de recursos públicos, que seja punido, afirmou Richa. De acordo com o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, a reestruturação da Polícia Civil se insere no programa Paraná Seguro e deve modernizar os métodos, procedimentos e a estrutura organizacional da instituição.
Almeida César afirmou que o objetivo é que o serviço de polícia esteja à altura do que deseja a população paranaense, que atue com profissionalismo, cortesia e com respeito ao cidadão. É preciso arejar e modernizar as estruturas policiais e faremos isso por determinação do governador, disse.
Segundo ele, a Corregedoria da Polícia Civil e as secretarias de Controle Interno e Corregedoria e Ouvidoria Geral do Estado estão acompanhando o processo de sindicância que foi aberto, para garantir a apuração completa de eventuais atos ilícitos praticados na gestão de recursos do Fundo Rotativo da Polícia Civil ao longo dos últimos anos. Havendo responsáveis, eles serão punidos com todo o rigor da lei, disse o governador.
De acordo com o secretário Almeida Cesar, o Fundo Rotativo da Polícia Civil existe desde 1993 e existem registros de reclamações e irregularidades na gestão do fundo desde 1996. Não foi um problema criado neste governo, mas temos obrigação de corrigir eventuais distorções. Com as medidas que já anunciamos, vamos ter mais controle, afirmou.
(AEN – Agência Estadual de Notícias)
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