quarta-feira, 23 de maio de 2012

Deu! Já estou farto disto tudo!

Uma das coisas mais difíceis, ao menos para mim, é conciliar o que é certo com o que é conveniente. Tem coisas que são certas, que todos concordam que o sejam, mas que atrapalham, que complicam a todos, que causam prejuízos e incômodos a quem não os merecia.

Vocês já devem estar imaginando que estou falando desta “nova” operação padrão na fronteira com o PY. Eita, mas que coisa gente! Tem horas que me vem uma vontade infantil, que felizmente passa rápido, de gritar para que fechem então a fronteira, que matem de uma vez estas relações comercias com a vizinha cidade, ao invés de matar devagarinho e aos poucos. Mas, tenha a plena e profunda convicção de que estou falando bobagem, é claro. Mas é que o sentimento de frustração que a gente sente em Foz de vez em quando, é único e muito particular de nós iguaçuenses. Só nós sabemos o que é isto! 

Veja só meu amigo, somos uma “ilha” cercada de governo federal todos os lados, com um monte de gente mandando em nossa vida.

De um lado, a BR-277, que é parte integrante, neste trecho, da cidade e que é administrada por uma concessionária que faz o quer e que não dá a menor importância para os nossos anseios.

De outro, outra BR, a 469, que já teria que ter sido duplicada há anos, e não fazer esta meia-sola que fizeram! Pois bem, ela vai dar no Parque Nacional, parque este, que mesmo com o esforço, a postura e o comprometimento do amigo Pegoraro, chefe da unidade, ainda nos deve recursos a serem investidos aqui na terra, como bem alertou o vereador Carlos Budel, na tribuna da Câmara, recentemente.

E não para aí, até a algum tempo atrás, haviam filas intermináveis na aduana brasileira, em direção à Argentina. Incompreensíveis para quem sai do país e tropeça em outra aduana, a do país vizinho, que com sua fobia policialesca se comportam como guardas de fronteira em filmes sobre a guerra fria. 

Sorte nossa que Itaipu hoje, com esta administração, está integrada na cidade, ao menos parte dela, pois antes era um mundo completamente a parte.

Então, parece ou não uma ilha? É virar para o lado e encontrar alguém com a boca cheia de regras, nos puxando as orelhas e nos “ensinando” como se comportar.

Já estou farto disto, vão amolar alguma outra cidade, dá um tempo, larguem do nosso pé, poxa!

Você não concorda comigo?

12 comentários:

Olga disse...

Yes. E como diz o Schwarzenegger: " Hasta la vista,baby". Mas...por favor, sem empunhar a metralhadora...rsss

Unknown disse...

O pior nobre Adolpho, é que no meio dessa ilha tem uma imensa lagoa que não é federal e nem estadual para atazanar a vida da gente. Estamos sufocados

Anônimo disse...

Será que conseguiremos que larguem do nosso pé?
Não acredito mais nisso!

Gracia Costa disse...

Nossa, Adolpho, é um saco mesmo !!

Victor Enrique B. F. disse...

O governo federal deveria criar um plano diretor diferenciado para nossa região, região de tríplice fronteira e nada adequada ao resto do Brasil. O governo federal deve e pode mudar a nossa realidade, digo a nossa realidade em questão de: Brasil e Argentina, Paraguay e Argentina e Brasil e Paraguay. Um salve Adolpho querido!!! =D

adolpho luce disse...

rsrsrsrs, esta é a vontade mesmo, um abraço!

adolpho luce disse...

É duro ter que optar em morrer afogado no mar ou na lagoa...

adolpho luce disse...

Olha, só tem uma saída, e não é acreditar que alguém ajude nisto, é nós mesmos dar um basta, e tem como!

adolpho luce disse...

Eita! E como é!

adolpho luce disse...

Boa ideia querido amigo!

Vania Maria disse...

enquanto nos escondemos na omissao...continuaremos sufocados...e veremos o comercio da fronteira sofrendo com tanta operacao padrao...oque mais me indigna, eh q o povo( laranjas e comerciantes) nao pode trabalhar direito, tem suas maercadorias apreendidas sem do nem piedade...e daqui 15 dis os mesmos federais estarao vendendo os produtos apreendidos...e toda populacao SABE DISSO...e Ninguem FAZ NADA...NINGUEM DIZ NADA...pra alguem, que nao somos nos, com certeza, essa situacao eh mto comoda...

Vania Maria disse...

concordo...