É muito
curiosa esta época pré-eleitoral, ou melhor, eleitoral sim, só que não oficialmente.
Você sai, vai dar uma volta, atender a algum algum compromisso, e encontra amigos,
conhecidos, e o assunto invariavelmente é sobre as eleições, principalmente as
majoritárias, as para prefeito. Quem serão os candidatos? Será que fulano vai sair?
Será que beltrano já ganhou mesmo? E por aí vai.
Mas é só o
assunto evoluir um pouco, pronto, ele morre logo. Para quem não é do meio, as
eleições ainda passam ao largo, bem longe, do interesse da população. Os questionamentos,
não são nada mais do que uma forma de cumprimento, de introdução no papo para
aqueles com quem você não conversa há algum tempo.
Bom, aí fiquei
me perguntando, que razões contribuíram para este comportamento?
Desinteresse
puro e simples, um assunto sem um maior apelo? Decepção com a política e
políticos? Falta de informações, ou melhor, de informações minimamente
confiáveis sobre candidaturas?
Pois então, cheguei à conclusão que a resposta é uma soma sinérgica
de todos estes fatores, senão vejamos, eleições são vistas pela maioria da
população como uma coisa chata, maçante, e mesmo quem nunca se sentiu decepcionado
com politica e políticos, foi certamente contagiado pela imagem quase
institucional que o tema tem no nosso imaginário popular. Quanto às
informações confiáveis sobre candidatos, não preciso nem me estender aqui sobre
o assunto.
Então, sobra pensar sobre uma coisa, a mais pueril, a menos filosófica,
a mais evidente e a menos percebida; nós não estamos falando de eleições, nem
de políticos, estamos falando de nossa cidade, de onde tiramos o nosso
sustento, onde educamos nossos filhos sob as regras que foram, são e serão
fixadas por quem foi e será eleito.
As eleições
não são um fim em si mesmas, são só um meio para se atingir o bem maior,
ignorá-las ou demoniza-las é dar um imenso tiro no pé, é comprometer o futuro
de nossos filhos e desprezar o nosso presente.
Bem amigos,
eu penso assim, se você discorda, escreva para mim e vamos conversar sobre o assunto!
Até o
próximo!
2 comentários:
Cheguei...
Nós temos a obrigação cívica de mudar o Status Quo. Mas tem um questão, tal mudança não serve aos inquilinos do poder, seja à nível municipal, estadual ou federal. Justamente por isso se clama por mudanças sempre, mas quem?
Caro amigo, respondi no comentário, rssss, um abraço!
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